TOMANDO DECISÕES DIFÍCEIS – PARTE 1

Como é difícil tomar decisões.

É um processo tão complicado, interna e externamente, se ver responsável pelas próprias escolhas e se encontrar em uma encruzilhada, aparentemente, sem saída, não é mesmo?

Podemos dizer que decidir faz parte da vida, e estaremos certos.

Mas também podemos dizer que decidir com paz de espírito é um dom que poucos possuem.

Isso porque são infindáveis os momentos nos quais somos pressionados a decidir, ainda que seja por nós mesmos.

Eu me encontrava nessa situação semana passada, e, infelizmente, decidir é um pouco solitário, ainda que hajam várias pessoas rezando e torcendo por nós.

Qual concurso prestar... para qual localidade...mudar ou não mudar de Estado... tentar ou não tentar um foco diferenciado de estudo...criar ou não criar coragem para seguir sua vocação profissional.

E o “postergar decisão” acaba gerando mais medo e angústia, e ao que me consta, formando um círculo vicioso que se retroalimenta.

Nesse artigo de duas partes eu expresso em poucas palavras que, ainda que decidir seja excepcionalmente complicado, devemos seguir em frente, enfrentar nossos medos, e tomar uma postura.

Hoje, não amanhã.

Agora, e não depois.

Aliás, eu até perguntaria aos caríssimos leitores: por quanto tempo mais nos esconderemos das verdades escancaradas de nossa vida e de nossos estudos?

Por quanto tempo mais amargaremos, duramente, o peso das más escolhas e das hipocrisias sem fim que ostentamos a nós mesmos?

Pois merecemos mais. Merecemos até o erro, desde que ele venha acompanhado da firmeza de propósito e não do acaso do destino.

Por isso eu digo a vocês: se decidam por algo, e corram atrás do estabelecido. Não reduza a vida de vocês a uma série de cumprimento de atividades obrigatórias, como se tivéssemos a oportunidade de reviver nossa história e de sermos felizes em outros momentos. Não, nós não temos.

Hoje, não amanhã.

Agora, e não depois.

Se sua decisão é por estudar para concursos públicos, então, por favor, estude, ou vá, sinceramente fazer algo em sua vida que te encanta e te dá prazer. Mas faça.

Se sua decisão for estudar para algum mestrado, então prepare o terreno científico do seu ingresso, e não tema o futuro.

Se for largar tudo e mudar completamente o ramo de atividade. Faça. Crie. Procure. Se permita.

Aliás, não tema o futuro sob nenhuma circunstância.

Porque o temor nada mais é do que a barreira que, pasme (!), você mesmo se impôs.

RESUMO DA ÓPERA - E você, caríssimo concurseiro, decidiu o que para hoje?

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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