Novas tendências nos concursos
06:00
Concurseiro Solitario
, Posted in
Sobre concursos públicos
,
0 Comments
Antes que alguém diga que o que vou falar é óbvio, que não é verdade, não é absoluto, saibam que são apenas impressões minhas e nada mais. O artigo de hoje versa sobre as provas que tenho prestado desde o final de 2010.
Não tenho enfrentado uma quantidade lá muito colossal de provas, mas tenho procurado manter a média de fazer uma prova por trimestre. Às vezes, faço mais que isso, mas nunca menos.
Eu tenho notado que os editais não dizem tudo que deveriam dizer. Às vezes, é por malícia das organizadoras para selecionar o candidato mais perspicaz e, em outras hipóteses, é porque é impossível elencar todas as hipóteses que podem surgir em um certame.
Com isso, como o edital não diz tudo, a prova ganha uma amplitude quase intangível em termos de complexidade. Abre-se precedente para cobrar tudo que se refira a atualidades, tudo aquilo que tenha como questão de fundo o direito constitucional. É claro que há parcelas das provas que são compostas de questões menos complexas, mas não é a totalidade.
Observo também que as provas jurídicas estão ficando cada vez mais semelhantes: sejam elas para Analista de Tribunais, sejam elas para um procuradoria de município, por exemplo. Todas acabam cobrando conhecimentos teóricos da doutrina, da jurisprudência e, em alguns casos específicos, o entendimento de determinado autor. Afinal, o pensamento corrente todo concurseiro bom já está começando a dominar.
Noto que, se um dia existiram concursos pouco concorridos, hoje essa é uma realidade completamente superada. Qualquer município menos famoso que os dos grandes centros, por conta dos jornais e revistas especializados em concursos, tem seus concursos muito divulgados. Afinal, fazer concurso é a grande moda. E que moda boa!
RESUMO DA ÓPERA – Os concursos não param de mudar. Eles já assumiram feições diversas e continuarão a assumir outras. Basta ser bom observador para notar.
Não tenho enfrentado uma quantidade lá muito colossal de provas, mas tenho procurado manter a média de fazer uma prova por trimestre. Às vezes, faço mais que isso, mas nunca menos.
Eu tenho notado que os editais não dizem tudo que deveriam dizer. Às vezes, é por malícia das organizadoras para selecionar o candidato mais perspicaz e, em outras hipóteses, é porque é impossível elencar todas as hipóteses que podem surgir em um certame.
Com isso, como o edital não diz tudo, a prova ganha uma amplitude quase intangível em termos de complexidade. Abre-se precedente para cobrar tudo que se refira a atualidades, tudo aquilo que tenha como questão de fundo o direito constitucional. É claro que há parcelas das provas que são compostas de questões menos complexas, mas não é a totalidade.
Observo também que as provas jurídicas estão ficando cada vez mais semelhantes: sejam elas para Analista de Tribunais, sejam elas para um procuradoria de município, por exemplo. Todas acabam cobrando conhecimentos teóricos da doutrina, da jurisprudência e, em alguns casos específicos, o entendimento de determinado autor. Afinal, o pensamento corrente todo concurseiro bom já está começando a dominar.
Noto que, se um dia existiram concursos pouco concorridos, hoje essa é uma realidade completamente superada. Qualquer município menos famoso que os dos grandes centros, por conta dos jornais e revistas especializados em concursos, tem seus concursos muito divulgados. Afinal, fazer concurso é a grande moda. E que moda boa!
RESUMO DA ÓPERA – Os concursos não param de mudar. Eles já assumiram feições diversas e continuarão a assumir outras. Basta ser bom observador para notar.
RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
———«»———«»———«»———
0 Response to "Novas tendências nos concursos"
Postar um comentário