Os perigos da concorrência

Concorrência ... hummm ... uma daquelas coisas bastante complicadas de trabalhar quando se estuda para concursos públicos.

Será que existe concorrência? Com quem concorremos? Como a concorrência deve ser vista e avaliada? Como lidar com a concorrência? Muitas perguntas ... respostas muitas vezes longe de serem simples.

Para começo de conversa, sim, a concorrência existe e ela é muito real ... porém relativa. Explico.

De um lado temos a concorrência, digamos, personalíssima. Essa concorrência é do concurseiro com sua preguiça, falta de disciplina, desânimo, falta de motivação e tudo o mais. É o concurseiro que luta dia-a-dia com seus próprios demônios para conseguir estudar mais e melhor para concursos públicos. Essa concorrência é feroz e não poucas vezes um tanto sacana, visto que conhece exatamente os pontos fracos do concurseiro e "cutucam" justamente onde dói mais.

De outro lados temos a concorrência, digamos, efetiva. Essa concorrência é formada por outros concurseiros que prestam os mesmos concursos que nós ... calma aí, cara pálida, a coisa não é tão clara assim. Temos, basicamente, três tipos de gente que presta concursos públicos:

"Bucha de canhão" - Aquelas pessoas que compraram uma apostila na banca de jornal e mal estudaram meia dúzia de página, mas ainda acham que por alguma interferência divina terão chance de passar;

"Concurseiros despreparados" - Apesar de terem estudado sério, ainda não têm a bagagem de conhecimento necessária para garantirem uma boa colocação nos concursos públicos. Estão ainda em frase de aprendizagem;

"Concurseiros preparados" - Aqueles que estudaram sério e têm bagagem acumulada suficiente para garantirem ótimas pontuações e que, portanto, realmente estão brigando por uma das vagas oferecidas nos concursos que prestam.

É claro que nossa concorrência efetiva é o terceiro grupo, pouco numeroso, mas muito bem preparado.

É muito difícil avaliar corretamente a concorrência, seja ela personalíssima ou efetiva. Isso se dá, principalmente, por nossa tendência de subavaliar ou superavaliar a concorrência, ou seja, achar que ela é menor ou maior que a realidade. Falta de informação, falta de "confiança no próprio taco", orgulho e preconceito são alguns dos fatores que nos levam a cometer tais erros de avaliação.

O mais importante de tudo isso é que a concorrência não deve ser exageradamente temida e muito menos desprezada. Devemos considerar a concorrência de uma forma equilibrada, com um misto de temor prudencial e desprezo que alimente nossa auto-confiança. Claro que isso não é algo fácil de ser alcançado, porém é necessário.

RESUMO DA ÓPERA - Vida de concurseiro não é mesmo nada fácil. São muitas as dificuldade a serem superadas em diversas frentes. Porém é necessário e, portanto, temos sempre de estar vigilantes para não sermos derrotados por elas.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário

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