MULTIFOCAL
06:00
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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Por informações colhidas na Internet, as lentes multifocais – hoje conhecidas também como “lentes progressivas” – tiveram seu início na década de 1950. A proposta delas é corrigir a chamada presbiopia, ou “vista cansada”, problema ocular que acomete aqueles que passam a ter dificuldades para focar tanto objetos perto quanto objetos ao longe. Dizem que, a partir dos quarenta e cinco anos, praticamente todos viram presbíopes.
Com o tempo, passamos a necessitar de óculos que nos façam enxergar adiante. O porquê disso acontecer é assunto da Oftalmologia. A realidade nos obriga a usar de ferramentas apropriadas, a fim de não perdermos o foco, tanto de perto quanto de longe. Penso que essa figura é bastante apropriada para a realidade do concurseiro.
Hoje em dia, fala-se muito em foco. É foco para o trabalho, para os negócios e, evidentemente, para os estudos. “Não saia do foco!”, “seja focado”, “tenha uma meta a conseguir”, e por aí vai. Chega a ser pedante ouvir tantas vezes esse termo, mas ele demonstra uma realidade: quando não se é focado, há desperdício de energia, de recursos e entusiasmo para continuar na luta por algo nessa vida. Já discutimos, em outro artigo, o erro grave de “atirar para todos os lados”: uma hora a munição acaba.
Quero, entretanto, ir além. Baseio-me nas palavras de um dos maiores consultores empresariais do Brasil, Waldez Luiz Ludwig, em entrevista ao programa “Sem Censura” da TV Brasil. Ele recomendou o “multifoco”: ter, sim, uma meta consolidada, mas saber olhar para outros horizontes que não te tirem da meta principal. Isso é inovar, é fazer algo que vai produzir resultados.
Com a analogia às lentes multifocais – isso, sim, trazido agora por mim – é preciso enxergar perto e ao longe. Ao vislumbrarmos o “perto”, precisamos analisar o que é necessário mudar em nossa rotina para que vitórias parciais possam ser alcançadas e impulsionem a meta principal. Seja um “concurso escada”, um emprego em área de afinidade, uma constituição de poupança para a aquisição de bons materiais de estudo e para manter as contas necessárias em dia, enxergar de perto trará muitos benefícios. É importante se fixar em algo que, sim, vai consumir energia, mas não “toda a energia” para a conquista da meta maior. Ao vislumbrarmos o “longe”, isso nos move a continuar, a ter uma razão para toda a luta. Nisso se centra o principal da energia de um concurseiro sério: evidentemente, não é o “concurso dos sonhos”, mas sim o que se pode alcançar através de um concurso importante.
RESUMO DA ÓPERA - Olho no peixe, outro no gato. Faróis de milha, mas faróis curtos também. Um não vive sem o outro. Seja multifocal.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro que aprendeu a enxergar de perto e de longe.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
Com o tempo, passamos a necessitar de óculos que nos façam enxergar adiante. O porquê disso acontecer é assunto da Oftalmologia. A realidade nos obriga a usar de ferramentas apropriadas, a fim de não perdermos o foco, tanto de perto quanto de longe. Penso que essa figura é bastante apropriada para a realidade do concurseiro.
Hoje em dia, fala-se muito em foco. É foco para o trabalho, para os negócios e, evidentemente, para os estudos. “Não saia do foco!”, “seja focado”, “tenha uma meta a conseguir”, e por aí vai. Chega a ser pedante ouvir tantas vezes esse termo, mas ele demonstra uma realidade: quando não se é focado, há desperdício de energia, de recursos e entusiasmo para continuar na luta por algo nessa vida. Já discutimos, em outro artigo, o erro grave de “atirar para todos os lados”: uma hora a munição acaba.
Quero, entretanto, ir além. Baseio-me nas palavras de um dos maiores consultores empresariais do Brasil, Waldez Luiz Ludwig, em entrevista ao programa “Sem Censura” da TV Brasil. Ele recomendou o “multifoco”: ter, sim, uma meta consolidada, mas saber olhar para outros horizontes que não te tirem da meta principal. Isso é inovar, é fazer algo que vai produzir resultados.
Com a analogia às lentes multifocais – isso, sim, trazido agora por mim – é preciso enxergar perto e ao longe. Ao vislumbrarmos o “perto”, precisamos analisar o que é necessário mudar em nossa rotina para que vitórias parciais possam ser alcançadas e impulsionem a meta principal. Seja um “concurso escada”, um emprego em área de afinidade, uma constituição de poupança para a aquisição de bons materiais de estudo e para manter as contas necessárias em dia, enxergar de perto trará muitos benefícios. É importante se fixar em algo que, sim, vai consumir energia, mas não “toda a energia” para a conquista da meta maior. Ao vislumbrarmos o “longe”, isso nos move a continuar, a ter uma razão para toda a luta. Nisso se centra o principal da energia de um concurseiro sério: evidentemente, não é o “concurso dos sonhos”, mas sim o que se pode alcançar através de um concurso importante.
RESUMO DA ÓPERA - Olho no peixe, outro no gato. Faróis de milha, mas faróis curtos também. Um não vive sem o outro. Seja multifocal.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro que aprendeu a enxergar de perto e de longe.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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