CUIDADO COM O “CONCURSÊS”!

Aquele que é concurseiro sério sabe: não dá para se falar em concurso sem uma linguagem própria, cheia de termos que advêm de um raciocínio já treinado e acostumado com provas e mais provas. O problema é o excesso.

A expressão da alma é comunicada por qualquer ser humano. A fala é um dos seus principais componentes, além, claro, do corpo, que costuma se expressar ainda melhor do que a voz e os termos utilizados. Nesse sentido, se a pessoa apenas enxerga concursos pela frente, é natural que sua expressão valorize, preponderantemente, tudo o que é relacionado a esse estilo de vida.

O que chama atenção em muitos candidatos sérios, entretanto, é a incapacidade de se desligar do assunto quando estão em rodas de amigos – se é que eles, equivocadamente, não as abandonam, com a desculpa de que “o estudo toma todo seu tempo” e “diversão é para quem já passou”. Enquanto uns falam de futebol, lá está ele falando de editais; se passa uma notícia interessante, lá vem o concurseiro que se propõe a dar uma aula sobre as “implicâncias jurídicas do caso concreto”, e por aí vai. Sem contar naqueles que começam a inventar piadinhas que só concurseiro entende, ou faz comentários com seus colegas de estudo que logo entendem a “sacada” do humor de uma tribo em particular.

Tudo isso é utopia. Como já questionamos em outra oportunidade: quem é o concurseiro sério que deseja ficar nessa condição a vida toda? Quem não almeja deixar, logo, essa condição para conquistar uma vaga no serviço público, trabalhar e tocar os demais projetos de sua vida?

Sendo assim, viver num “estilo concurseiro de ser” apenas prejudica o modo de se lidar com essa realidade, cada vez mais dura, por todos os pontos de vista – concorrência, vagas, bancas cada vez mais exigentes, e por aí vai. Além disso, o concurseiro sério sabe que nem tudo é estudo, que a vida não para por conta de preparo e emprego de conhecimentos, e que é necessário, com alguma frequência, relaxar, descontrair, conversar sobre “tudo menos concursos”. A mente, como qualquer parte do organismo, precisa de descanso, pois tudo o que recebe carga excessiva e não a dissipa tende a rachar.

RESUMO DA ÓPERA - O “concursês” deve ser evitado por todo concurseiro sério. É necessária a dose certa de tempo, trabalho e também de lazer, longe da rotina de estudos, com amigos que, de preferência, não sejam concurseiros.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que aprende a se desligar da rotina e não ser um concurseiro chato.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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