É preciso vencer nossos medos

No domingo passado eu e minha família, e mais alguns familiares, fomos ao clube, à piscina.

E vendo uma cena parei para refletir um pouco e analisá-la por um “ângulo concurseiro”. E explico.

Tenho um filho de um ano e três meses. Quando vamos à piscina ele sempre toma banho comigo na piscina de adultos. E o mais engraçado é que ele não tem o menor medo. Quer estar ali, no meu colo, curtindo aquela água fria, já que na minha cidade a média é 34°C.

Pois bem. E foi engraçado ver uma prima, de aproximadamente sete anos, que estava na piscina para crianças. E em dado momento, a convidamos para vir para a piscina de adultos. Claro, a convidamos porque cuidaríamos dela. Seria apenas para ela “curtir um pouco” a piscina de adultos.

E foi aí que ocorreu a cena: ela simplesmente se negou. E relutou ao argumento de que “tinha medo”.

É engraçado como no mundo dos concursos vivemos algo muito parecido.

Geralmente, quando ainda estamos iniciando nesta vida, não temos medo de nada. O que importa é a curtição. Sequer sentimos frio na barriga quando iniciamos uma prova de concurso.

No entanto, à medida que o tempo passa, os medos e as angústias começam a tomar conta de nosso espírito. É o medo de errar uma questão; o medo de cair aquele assunto que não conseguimos estudar como queríamos; o medo de “dar branco”; é medo de no dia da prova não estar se sentido bem; é medo de ficar por uma questão; medo, principalmente, da reprovação. Enfim, são medos e mais medos que nos atormentam dia a dia.

Fazendo um paralelo, no começo na vida concurseira somos como meu filho. Vamos para a piscina de adultos e não relutamos nada. Mas à  medida que crescemos somos como minha prima, medrosos. E qual será  o motivo? Penso que o motivo é porque já temos noção do perigo, da caminhada, e principalmente, de que temos algo a perder.

Um coisa é alguém que não estudou nada ir fazer uma prova com concorrência 1000 por 1. Outra coisa é alguém que se dedicou por meses a fio, que comprou e estudou excelentes materiais, ter como resultado justamente o mais detestável: a reprovação.

Mas, o mais interessante sobre minha prima, é que depois de insistirmos ela foi para a piscina de adultos. E até se divertiu. Ou seja: pelo menos por um instante ela perdeu o medo.

Assim também temos que agir. Não estou querendo dizer que não temos que sentir medo. Pelo contrário, eles fazem parte da vida, do nosso progresso, da nossa história.

O que quero dizer é que quando sentirmos medo temos que buscar forças até mesmo onde não existam. Temos que lutar, batalhar, e principalmente, vencer.

RESUMO DA ÓPERA - Você está com medo? Procure identificar quais são seus medos, e lute até o fim para vencê-los. Não se entregue facilmente. Persista, pois certamente o resultado final valerá a pena.

Ulisses Silva Maia é pai, professor, estudante, concurseiro, e sabe que a cada dias os resultados estão mais próximos.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.


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