Grifos para que te quero - Parte 2
08:37
Concurseiro Solitario
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Sobre ferramentas de estudo
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Retomando onde paramos ontem, voltemos às dúvidas de nosso colega concurseiro sobre a arte de grifar textos aplicada ao estudo sério para concursos públicos.
E não termina por ai minha vida sofrida rsrs, mas outra:
1. Grifar somente palavras chaves. Que apesar de ficar bem resumido o grifo, não consigo entender só lendo as palavras. Elas ficam meio soltas no ar. Este é o método que estou usando, mas tenho que ler todo o paráfrafo da palavra grifada para entender.
Essa técnica de grifar palavras-chave tem suas peculiaridades. A ideia básica dessa técnica é de associar um tópico ou conceito a uma palavra-chave, de modo que ao lermos a mesma seja num texto ou numa questão de prova, nos recordamos de todo o tópico ou conceito estudado. Embora este método pareça fácil quando descrito, tem lá suas dificuldades. Em primeiro lugar, a pessoa deve estar acostumada a utilizá-lo. Em segundo lugar é preciso escolher com muito cuidado as palavras-chave e também estudar muito bem os tópicos e conceitos. Por fim, é preciso ter uma boa memória, a fim de não "trocar as bolas" e acabar errando questões na hora da prova por conta disso.
Note que essa é apenas uma das técnicas disponíveis. Se o concurseiro enfrenta problemas com ela, basta utilizar outras como as de grifar frases-chave, por exemplo. O ideial é conhecer as técnicas disponíveis, experimentar todas elas e lançar mão daquelas que mais se adequam ao seu estilo de estudo e peculiaridades pessoais.
2. Grifar além das palavras chaves, outras que no conjunto me façam entender, para que tenha sentido. O meu porém é que vai ficar muita coisa grifada. E como o pessoal fala quem grifa muito é como não grifasse nada.
A função do grifo, como já disse, é de destacar palavras-chaves ou passagens do texto para que em estudos posteriores sejam facilmente visualizadas. Se formos seguir esse raciocínio comum de que se deve grifar tudo o que é importante no texto, em caso de livros para concursos públicos seria mais fácil que tudo já viesse grifado da editora!
A culpa do desconhecimento do uso correto do grifo é dos nossos professores da época do primeiro grau (ensino fundamental) que deviam nos ter ensinado isso ... se brincar a maioria também não saber como utilizar essa ferramenta.
Tempos atrás li um tutorial curto, no entanto muito eficiente sobre o assunto, o qual tomo a liberdade de reproduzir para vocês, leitores do blog.
Utilizando corretamente um “marcar textos”
Tem gente declarando estar contaminado pelo hábito. Outros dizem que é impossível resistir ao ato. E todos estão se referindo ao fato de que, quando estão diante de um bom texto, sentem o forte impulso de sacar do estojo a caneta amarela florescente e marcar todas as informações que encontram.
Sim, marcar textos é um hábito saudável e comum entre os leitores. Acontece, porém, que alguns marcam excessivamente, rabiscam qualquer coisa que chame a atenção e é uma verdade que, quando não há critérios para marcação de textos, as páginas do livro viram verdadeiras aquarelas iluminadas.
O princípio da necessidade de marcar textos esta na curiosidade, no interesse, na vontade de preservar o texto em nossa memória. Mas o resultado da marcação, na maioria das vezes, surte o efeito contrário e mantém o texto exatamente onde estava: dentro do livro.
Assim sendo, para que o hábito de marcar textos não se transforme numa confusão de riscos coloridos, o ideal é que o leitor trabalhe com a seguinte premissa: SE O TEXTO PRECISA SER MARCADO, ENTAO SIGNIFICA QUE DEVE SER MEMORIZADO.
Se todas as vezes que o leitor decidir marcar um texto, ele também optar por memorizar, provocará em sua memória o estimulo fundamental, isto é, ele a colocará para funcionar. Eis algumas perguntas que o ajudarão a selecionar o que deve ser marcado e também garantir a fixação do conteúdo em memórias de médio ou longo prazo.
1 – Explique: Por que este texto é importante?
2 – Como posso aplicar este conhecimento em minha rotina?
3 – Se eu tiver que explicar para outra pessoa, como seria?
4 – E qual é a melhor estratégia para memorizar este texto?
Enfatizo que o segredo da memorização está em realmente tentar responder estas perguntas e não simplesmente tomar conhecimento. A atitude faz toda a diferença! Por exemplo: para a última questão, sugiro simplesmente reler o texto que seria marcado e explicá-lo como se estivesse dando uma aula.
Só depois de cumprir estas etapas pegue a caneta colorida e marque o texto. Mas, ao fazê-lo tenha em mente que o objetivo da marcação foi proporcionar um retorno mais rápido numa consulta ao texto. E que tal consulta não seja pelo fato de não lembrar exatamente o que estava escrito, mas para simplesmente mostrar a alguém ou utilizar em alguma forma de trabalho.
Boa leitura, boa memória!
FONTE: http://www.renatoalves.com.br/blog/?p=35
Tem gente declarando estar contaminado pelo hábito. Outros dizem que é impossível resistir ao ato. E todos estão se referindo ao fato de que, quando estão diante de um bom texto, sentem o forte impulso de sacar do estojo a caneta amarela florescente e marcar todas as informações que encontram.
Sim, marcar textos é um hábito saudável e comum entre os leitores. Acontece, porém, que alguns marcam excessivamente, rabiscam qualquer coisa que chame a atenção e é uma verdade que, quando não há critérios para marcação de textos, as páginas do livro viram verdadeiras aquarelas iluminadas.
O princípio da necessidade de marcar textos esta na curiosidade, no interesse, na vontade de preservar o texto em nossa memória. Mas o resultado da marcação, na maioria das vezes, surte o efeito contrário e mantém o texto exatamente onde estava: dentro do livro.
Assim sendo, para que o hábito de marcar textos não se transforme numa confusão de riscos coloridos, o ideal é que o leitor trabalhe com a seguinte premissa: SE O TEXTO PRECISA SER MARCADO, ENTAO SIGNIFICA QUE DEVE SER MEMORIZADO.
Se todas as vezes que o leitor decidir marcar um texto, ele também optar por memorizar, provocará em sua memória o estimulo fundamental, isto é, ele a colocará para funcionar. Eis algumas perguntas que o ajudarão a selecionar o que deve ser marcado e também garantir a fixação do conteúdo em memórias de médio ou longo prazo.
1 – Explique: Por que este texto é importante?
2 – Como posso aplicar este conhecimento em minha rotina?
3 – Se eu tiver que explicar para outra pessoa, como seria?
4 – E qual é a melhor estratégia para memorizar este texto?
Enfatizo que o segredo da memorização está em realmente tentar responder estas perguntas e não simplesmente tomar conhecimento. A atitude faz toda a diferença! Por exemplo: para a última questão, sugiro simplesmente reler o texto que seria marcado e explicá-lo como se estivesse dando uma aula.
Só depois de cumprir estas etapas pegue a caneta colorida e marque o texto. Mas, ao fazê-lo tenha em mente que o objetivo da marcação foi proporcionar um retorno mais rápido numa consulta ao texto. E que tal consulta não seja pelo fato de não lembrar exatamente o que estava escrito, mas para simplesmente mostrar a alguém ou utilizar em alguma forma de trabalho.
Boa leitura, boa memória!
FONTE: http://www.renatoalves.com.br/blog/?p=35
RESUMO DA ÓPERA - Parodiando a famosa música de Jorge Ben Jor ...
"Olha aí meu bem
Prudência e dinheiro no bolso
Canja de galinha e cuidado com os grifos
Não faz mal a ninguém..."
Prudência e dinheiro no bolso
Canja de galinha e cuidado com os grifos
Não faz mal a ninguém..."
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