Ano: 2010
Edição: 1ª edição
Número de Páginas: 128
Acabamento: Brochura
I.S.B.N.: 978-85-309-3249-7

Eu sempre tive fobia de equipamentos eletrônicos e sempre contei com ajuda de terceiros para realizar tarefas básicas em um computador. Sim, é assim que começarei uma resenha que trata justamente da disciplina de informática.

Pois bem. Sempre fui avessa a matérias ligadas à tecnologia e sempre tive a sensação de que equipamentos eletrônicos se voltavam contra mim, excluindo, automaticamente, meus trabalhos, textos e dados pessoais.

E embora estivesse sempre muito claro que o problema residia em mim, e não nos equipamentos, sempre tive dificuldade em me sair bem em provas que exigiam conhecimentos de Informática.

Ao mesmo tempo, sempre admirei quem entendia os nomes complicados, em sua grande maioria em idioma estrangeiro, e peculiares desse ramo de atuação profissional; quem compreendia o funcionamento de um dos elementos mais importantes no âmbito da globalização de informações e dados, e levada por essa admiração, aliada à necessidade premente de aprender para ser aprovada, é que passei a me dedicar ao estudo de informática para Concursos Públicos com afinco.

O interessante de se tomar uma postura crítica a respeito do próprio estudo é que é possível, a partir disso, se conscientizar a respeito do próprio papel no projeto de aprovação. Aprendendo a aprender disciplinas que antes temíamos (como era meu caso com a matéria de informática), a gostar de suas peculiaridades, e tomando medidas assecuratórias de um bom aprendizado.

Uma dessas medidas foi me propor a ter contato com bons materiais a respeito do tema. Sobretudo concurseiros que possuem formação profissional em ramos de atuação absolutamente distintos (como no meu caso, cuja área de formação é o Direito), é importantíssimo que se parta, no aprendizado de matérias em que não se possui contato originário, de materiais que primem pela excelência e qualidade.

E encontrei isso no livro Informática CESPE – Questões comentadas e organizadas por assunto, de autoria do Prof. Rodrigo Coutinho.

O livro aborda, de maneira única e excepcional, os principais aspectos da Informática, enquanto matéria exigida nos concursos públicos de maior vulto em todo país, salientando que seu aprendizado é medida cabal, dada a exigência, cada vez maior, de se conhecer esse ramo de atuação.

E do mesmo modo que sustenta o aprendizado de pessoas que, como eu, buscam primeiro contato com a disciplina e pouco sabem (sabiam!) sobre o assunto, também alberga conhecimentos suficientes e profundos, que podem auxiliar aqueles concurseiros que já ultrapassaram o primeiro contato, e agora logram se aprofundar em temas e exercícios de graus mais avançados.

Isso porque a metodologia utilizada se funda na necessidade de se aprender a resolver questões de informática, fundada na problematização de exercícios empregados por uma das Bancas Examinadoras em mais evidência na atualidade: o CESPE (Centro de Seleção e Promoção de Eventos).

No livro é possível encontrar questões comentadas, o que sabidamente auxilia na racionalização da questão e incita à criticidade (e, portanto, ao maior aproveitamento e aprendizado), e divididas por assunto, o que facilita, grandemente, a sistematização do estudo por etapas, na mesma ocasião em que possibilita ao concurseiro a observância e resolução de questões por áreas de maior ou menor facilidade por parte do mesmo.

Ao proceder à leitura dessa obra, pude “abrir meus olhos” a uma disciplina de grande relevância e cobrança nos Concursos Públicos do País, e pude me aprender a gostar de Informática e aplicá-la em meu dia-a-dia.

Obviamente há uma grande diferença entre a informática utilizada por todos nós em nosso dia-a-dia e a informática sistematizada e cobrada nos certames públicos. Essa última prescinde de esforços peculiares de aprendizagem e o livro do Prof. Rodrigo Coutinho, pautado na análise de exercícios divididos por temas e graus de dificuldade, é um excelente aliado nessa tarefa.

RESUMO DA ÓPERA - E eu que antes temia objetos eletrônicos, passei a entender e gostar da matéria de Informática, me acostumando com os termos técnicos próprios e com a resolução de questões dessa área. Perdi meu medo, por assim dizer, e hoje posso garantir que meu sistema de aprendizagem melhorou. E melhorou muito!

Ana Paula de Oliveira Mazoni é uma concurseira que agora pode planejar melhor seus estudos.

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Sempre muito simpático e disponível, o Prof. Rodrigo Coutinho nos concedeu uma entrevista sobre seu livro e como estudar melhor Informática para concursos públicos.

Você também foi concurseiro. Explique-nos como foi sua experiência ao estudar para concursos públicos sendo formado na área de Informática? Existe diferença entre as modalidades de estudo? (para a faculdade de Ciências da Computação e para os certames jurídicos).

Há alguma diferença sim, mas muitas semelhanças. Para começar, aquelas matérias básicas (Português, Direitos Administrativo e Constitucional, Raciocínio Lógico e a própria informática) caem praticamente em todas as provas. À exceção de quem trabalha em alguma dessas áreas, todos temos que aprender esses conceitos novos. Estudar para essas matérias já abarca geralmente metade do conteúdo. Daí pra frente é que entram as diferentes matérias. Nos concursos específicos para informática é bastante complicado: o ramo é muito diverso e a matéria muito extensa para estudar. Para sorte de vocês, a parte que cai nas provas para quem não é da Informática é o "fácil". Juro.

As provas estilo CESPE demonstram uma maneira peculiar de avaliar o candidato, e o estilo certo-errado, não raras vezes, confunde o concurseiro. Você entende que a prática de exercícios de informática é a melhor maneira de nos adaptarmos, não só com a matéria, mas com esse estilo de provas?

Depois de tantos anos fazendo e acompanhando provas, a gente percebe que cada banca tem o seu estilo. O estilo certo-errado tem suas vantagens e desvantagens é claro, mas, na minha opinião, as provas do Cespe tem conseguido medir melhor os conhecimentos do que as bancas concorrentes. Acho que isso é parte da própria experiência da banca.

No meu caso, sempre pautei boa parte de meus estudos em cima de exercícios anteriores. A razão para isso é simples; como o grupo de examinadores que elabora as questões não muda muito de uma prova para outra, o "estilo" de cobrança do conhecimento também é perene - e tem muitos macetes. Isso vale para todas as bancas. Vários deles eu ensino durante as aulas (presenciais e video-aulas) e também no livro de questões comentadas do Cespe.

Confesso, não sou nada boa em mexer no computador. Perco meus arquivos sozinha e não é raro baixar uma música que contenha vírus. Há esperança para mim, ou seja, concurseiros que não conhecem muito de Informática prática são capazes de entender a Informática voltada para concursos públicos?

Claro que há! Para fazer as provas você não precisa se tornar um expert de uma hora para outra. Nesse sentido, o princípio é o mesmo das outras matérias. A partir do momento em que você entende o funcionamento geral de um computador, para que servem as peças e programas, tudo se torna mais fácil. Tenho vários exemplos de alunos que se consideravam verdadeiras negações na minha matéria e que conseguiram se sair bem nas questões das provas, logrando êxito inclusive em concursos grandes como o TCU, Polícia Federal e a Receita Federal. A dica é: não desista! Assista a boas aulas, leia bons materiais e pratique as questões de prova. Se você não tem um concurso fixo em mente, estude as matérias básicas e resolva questões de todas as bancas!

Você poderia nos contar como foi sua preparação para os concursos públicos? Que técnicas utilizou e que conselho poderia dar para aqueles que ainda sonham com sua posse?

Quando resolvi prestar provas para concurso público eu já tinha uma base muito boa das matérias básicas - tive várias na faculdade, como raciocínio lógico, e outras aprendi por necessidade profissional, como Direito Constitucional. Precisei lapidar esses conhecimentos e estudar de forma inteligente e disciplinada os demais.

Logo no início da preparação, com pouco tempo de estudo, fui aprovado em dois concursos, do Serpro (Analista) e do TCU (Técnico). Ainda queria mais - concurseiro nunca está satisfeito - e havia decidido que gostaria de fazer para Auditor do TCU. Tive pouco tempo para me preparar (cerca de 3 meses) para o concurso que almejava, pois o edital saiu logo depois da minha posse no TCU como técnico. Assim, organizei minha vida pessoal para ter tempo (de qualidade) para estudar. Continuei trabalhando, mantive meus momentos de lazer (que são MUITO importantes), cortei algumas saídas e visitas à namorada (risos) e me dediquei com afinco nos momentos que reservei para os estudos.

Minhas dicas estão espalhadas pelo texto, então vou sintetiza-las aqui:

- Seja organizado e disciplinado

- Relaxe sua mente - os momentos de descanso e lazer são quase tão importantes quanto o próprio estudo.

- Não desista - Quase ninguém é aprovado na primeira prova que faz. Eu não fui e nem por isso desisti.

- Estude bem a teoria e sempre resolva questões anteriores - elas te ajudam a perceber como aquele conteúdo é cobrado na hora H.

- Nos dias anteriores à prova diminua o ritmo de estudos e descanse mais a cabeça. Alimente-se bem. E nada de beber cerveja na véspera da prova, né? Conheço gente que já fez isso...

- Ah... e o mais importante: Compre meu livro!!!! (OK, brincadeira, mas eu tinha que fazer um jabá.... rs)

Você pode adquirir seu exemplar desse ótimo livro com total segurança e um bom desconto na LIVRARIA CONCURSAR, parceira do blog.