Fixação – Parte 4
09:45
Concurseiro Solitario
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No artigo passado falamos a respeito da necessidade de contato que o ser humano deve ter com o seu objeto de estudo, a fim de fixar conceitos e construir seu conhecimento. Hoje vamos continuar a falar de meios práticos de desenvolvimento da memória de longo prazo, por meio da fixação.
Dando sequência à série, tratemos agora do segundo ponto:
2 – Os meios para se aprender alguma coisa não podem sofrer influências externas prejudiciais, como uma interrupção brusca de movimento ou mesmo de concentração, pois podem fazer com que o registro fique truncado e o “disco rígido” do nosso cérebro riscado.
Ao falar de fixação, precisamos ter em mente um sinônimo para essa palavra: concentração. Sim, parece um assunto “batido”, bastante comentado em fóruns e páginas destinadas a concurseiros. Se esse assunto é tão comum, por que ele é tão ignorado, e não praticado?
Isso é simples: o ser humano aprendeu a não gostar de se concentrar!
Podemos perceber que o cérebro se ocupa de fazer uma só atividade por vez, pois ele inclina o corpo a despender energia e realizar a tarefa que ordena. Leia-se, novamente: uma tarefa por vez. Não fomos programados pelo Criador para realizar mais de uma atividade ao mesmo tempo. Se essa regra de ouro for quebrada, ocorre o estresse, mal que atinge muita gente, e já é tratado pela Medicina como epidemia.
As justificativas externas de pressa, de tempo apertado, de “correria”, por vezes querem justificar o estresse. Este, por sua vez, gera ansiedade, estado emocional que cobra a realização de mais de um pensamento ou tarefa, a fim de controlar aquilo que parece ser incontrolável: o prazo que está chegando, a conta para pagar, o gabarito para sair, o resultado para se confirmar, dentre outras situações-limite autoimpostas, sobretudo pelo concurseiro.
Se não há concentração, nada sai bem feito. Logo, temos que voltar na “cadeia do estresse” e buscar a eliminação dos fatores que desencadeiam a falta de concentração, que prejudica a memória e atrapalham a importante etapa de fixação de conceitos:
Medida 1 – Disciplina com prazos e com tarefas, o que pode ser feito com agendas e quadros horários.
Medida 2 – Saber que nem tudo podemos controlar, e que o mundo não entrará em colapso caso falhemos em alguma coisa.
Medida 3 – Observar a diferença entre aquilo que é urgente e o que é importante. Ainda que as empresas queiram as coisas para “anteontem”, os seus funcionários precisam ter jogo de cintura e lidar com prioridades.
Medida 4 – Parafraseando uma montadora de veículos, o concurseiro precisa “avançar, não correr”. É preciso aprender que, quanto menor a concentração para uma tarefa, maiores as probabilidades de ela ser concluída – se concluída… – com defeitos, imperfeições, ou de problemas acontecerem.
Medida 5 – Viver com vitalidade sempre é bom. Sim, redundância explícita: apesar dos problemas, sempre é bom saber que podemos gozar de uma existência, ainda que tempo e espaço tentem nos furtar bons anos. Os monstros das preocupações precisam ser exterminados com disciplina, organização e otimismo, pois quase sempre são maiores do que realmente demonstram ser.
Assim sendo, o concurseiro precisa domar seu corpo para conseguir se concentrar. Eliminar essas preocupações é um método; o outro é colaborar consigo mesmo, visando adaptar seu ambiente à fixação de conceitos, cortando estímulos audiovisuais que não tenham relação com os conceitos que ele precise aprender.
É bom afastar acesso a eletroeletrônicos, a conversas inúteis, convites para fazer qualquer coisa que não seja se dedicar. Matar moscas. Aplacar a sensação de calor, de frio, de fome ou sede. Pedir compreensão e, se não a tiver, usar protetores auriculares. Desse modo, o cérebro encontra condições mais favoráveis para se concentrar e fixar o conteúdo de que precisa para se dar bem em concursos.
No próximo artigo trataremos do estímulo à fixação de conteúdo.
Resumo da Ópera - Fixação requer eliminação de tudo o que tente se insurgir contra o aprendizado.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro aprendendo a fixar o conteúdo e a ir bem nas provas.
Dando sequência à série, tratemos agora do segundo ponto:
2 – Os meios para se aprender alguma coisa não podem sofrer influências externas prejudiciais, como uma interrupção brusca de movimento ou mesmo de concentração, pois podem fazer com que o registro fique truncado e o “disco rígido” do nosso cérebro riscado.
Ao falar de fixação, precisamos ter em mente um sinônimo para essa palavra: concentração. Sim, parece um assunto “batido”, bastante comentado em fóruns e páginas destinadas a concurseiros. Se esse assunto é tão comum, por que ele é tão ignorado, e não praticado?
Isso é simples: o ser humano aprendeu a não gostar de se concentrar!
Podemos perceber que o cérebro se ocupa de fazer uma só atividade por vez, pois ele inclina o corpo a despender energia e realizar a tarefa que ordena. Leia-se, novamente: uma tarefa por vez. Não fomos programados pelo Criador para realizar mais de uma atividade ao mesmo tempo. Se essa regra de ouro for quebrada, ocorre o estresse, mal que atinge muita gente, e já é tratado pela Medicina como epidemia.
As justificativas externas de pressa, de tempo apertado, de “correria”, por vezes querem justificar o estresse. Este, por sua vez, gera ansiedade, estado emocional que cobra a realização de mais de um pensamento ou tarefa, a fim de controlar aquilo que parece ser incontrolável: o prazo que está chegando, a conta para pagar, o gabarito para sair, o resultado para se confirmar, dentre outras situações-limite autoimpostas, sobretudo pelo concurseiro.
Se não há concentração, nada sai bem feito. Logo, temos que voltar na “cadeia do estresse” e buscar a eliminação dos fatores que desencadeiam a falta de concentração, que prejudica a memória e atrapalham a importante etapa de fixação de conceitos:
Medida 1 – Disciplina com prazos e com tarefas, o que pode ser feito com agendas e quadros horários.
Medida 2 – Saber que nem tudo podemos controlar, e que o mundo não entrará em colapso caso falhemos em alguma coisa.
Medida 3 – Observar a diferença entre aquilo que é urgente e o que é importante. Ainda que as empresas queiram as coisas para “anteontem”, os seus funcionários precisam ter jogo de cintura e lidar com prioridades.
Medida 4 – Parafraseando uma montadora de veículos, o concurseiro precisa “avançar, não correr”. É preciso aprender que, quanto menor a concentração para uma tarefa, maiores as probabilidades de ela ser concluída – se concluída… – com defeitos, imperfeições, ou de problemas acontecerem.
Medida 5 – Viver com vitalidade sempre é bom. Sim, redundância explícita: apesar dos problemas, sempre é bom saber que podemos gozar de uma existência, ainda que tempo e espaço tentem nos furtar bons anos. Os monstros das preocupações precisam ser exterminados com disciplina, organização e otimismo, pois quase sempre são maiores do que realmente demonstram ser.
Assim sendo, o concurseiro precisa domar seu corpo para conseguir se concentrar. Eliminar essas preocupações é um método; o outro é colaborar consigo mesmo, visando adaptar seu ambiente à fixação de conceitos, cortando estímulos audiovisuais que não tenham relação com os conceitos que ele precise aprender.
É bom afastar acesso a eletroeletrônicos, a conversas inúteis, convites para fazer qualquer coisa que não seja se dedicar. Matar moscas. Aplacar a sensação de calor, de frio, de fome ou sede. Pedir compreensão e, se não a tiver, usar protetores auriculares. Desse modo, o cérebro encontra condições mais favoráveis para se concentrar e fixar o conteúdo de que precisa para se dar bem em concursos.
No próximo artigo trataremos do estímulo à fixação de conteúdo.
Resumo da Ópera - Fixação requer eliminação de tudo o que tente se insurgir contra o aprendizado.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro aprendendo a fixar o conteúdo e a ir bem nas provas.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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