CHAT do Concurseiro Solitário

Começa às 20:00 o primeiro bate-papo do Concurseiro Solitário.


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CONCURSEIRO CONVIDADO - Quando a mudança de estratégia não funciona

Passados tantos meses desde o último post, aqui estou de volta, e para falar de assunto bem novo pra mim: lidar com frustrações.

Durante toda a minha vida acadêmica, desde pequetita até hoje, sempre tive uma facilidade enorme pra aprender e tocar a bola. Pegar em livros quando chegava do colégio? Só por prazer. Sempre fui uma leitora compulsiva, graças ao bom Deus. Além disso, ou melhor, exatamente por isso, sempre tive um "desleixo simpático" com provas - elas nunca, jamais, me meteram medo. O máximo que conseguiram foi dar um friozinho no pé da barriga, e mesmo assim umas duas poucas vezes: detestava química e física com todas as forças de minh'alma, antipatia que me levou a renegar seus sortilégios com a convicção de um aiatolá. Ao fim e ao cabo, foram duas quase-recuperações, das quais me salvei com excelentes notas nas últimas provas do ano. Boa aluna, a moça.

No vestibular, tirei de letra e fiz bonito: 4ª colocada no curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense, com direito a 10 em Português na fase discursiva. Pontos suficientes pra ter passado muito bem pra cursos "sérios", como Direito e Economia. Mas não choremos o leite derramado; tinha 18 anos recém-completos, um monte de sonhos incríveis e nenhuma idéia do quanto era séria. Mas nunca é tarde.

Vieram o mestrado, o doutorado (que abandonei por total falta de estímulo financeiro e algumas pendengas de saúde) e... voilà!, os concursos. A batalha pra alcançar o cargo público que sempre desejei se anunciava difícil de cara, e trazia no sub-texto algo bem mais dramático: estava chegando o momento em que todas as facilidades pra passar de ano e entrar na faculdade cobrariam o seu preço.

Passar em concurso não é moleza; esse último ano, março-a-março, serviu pra me dar a exata dimensão do fato inconteste. Consegui tranqüilamente algumas classificações, mas daí a ficar numa posição que torne plausível a convocação a médio prazo... só em um único processo seletivo até agora. Claro que estudei absurdamente menos que muitas pessoas que sequer conseguiram classificar-se como eu, culpa daquela falta de vontade e excesso de facilidade lá de trás. Comecei a me sentir mal ao pensar que tanta gente estuda 10, 12 horas por dia pra não conseguir nada, e eu, por me dar ao luxo de não colocar uma "pressãozinha" a mais, não consigo melhores posições nos rankings. A sensação ruim foi crescendo, crescendo... e, como diria Rita Lee, "um belo dia resolvi mudar".

O concurso da CGU, realizado no último domingo, afigurou-se como um "golden dream" pra mim: realizar prova da ESAF, que sempre achei ótima, concorrendo do Rio pra uma vaga em Brasília... o que mais eu poderia querer na vida? Tinha achado o trampolim do sucesso, e pra honrar oportunidade tão... oportuna, iria me virar em 200 Flavias, fazendo o que nunca fiz: estudar mil horas por dia, até a coluna pedir arrego, os olhos doerem, os quilos se acumularem na região do abdômen e a pele ficar tom amarelo-presidiário, como meu pai, horrorizado ao me ver tão esquisita, bem definiu. Foi um tour de force sem precedentes, um delírio, um "eu vou fazer o que tem de ser feito doa a quem doer" - e doeu em mim. Na hora da prova, aconteceu uma situação totalmente nova na minha vida, embora velha conhecida de narrações treouvidas: as mãos tremiam, o coração batia descompassado, mal conseguia ler e interpretar perguntas facílimas - havia um desespero de causa no ar. Ironicamente, recorrer aos expedientes que sempre reneguei levou-me a assumir a "persona" estudantil de quem habitualmente os emprega. Resultado: ao que tudo indica, estou fora do concurso por quatro questões de Português de nível de dificuldade elementar. Quando penso nelas, que errei por excesso de nervosismo e insegurança, pelo "não é possível que seja tão fácil!", sinto ganas de ser tragada pelo chão. A terceira e última "experiência" nova foi chorar de raiva até ficar parecendo um sapo.

Mas passou a ressaca, e dia 27 de abril, finalmente, temos o TJ-RJ. Já escolhi que quem vai fazer a prova é a "Flavia Versão Tradicional", de comprovada eficiência em resultados, com o pequeno diferencial de quem aprendeu na marra que, ao contrário do "Elogio da Traição" de "Calabar", nem sempre o que é bom pra fulano também é bom pra mim.

Flavia C. tem 27 anos, é carioca e também tem um blog que vale ser visitado, é o http://oconcurseirocronica.blogspot.com

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PERGUNTA DO DIA

Alguma vez você já mudou de estratégia de estudo e então descobriu que a mudança não ajudou em nada, até piorou seu rendimento? O que fazer quando a mudança de estratégia não funciona?
Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).

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NÃO ESQUEÇA que hoje a noite acontecerá o primeiro chat do Concurseiro Solitário, às 20 horas. Uns 10 minutos antes do começo posto aqui no blog um link para a sala de chat do UOL que usaremos. Não deixe de participar.

Quem quiser bater um papo de vez em quando pelo MSN, o email do Messenger do Concurseiro Solitário é
concurseiro_solitario@hotmail.com

Artigo enviado por um leitor do blog - Herrar é o mano!!!

Minha Redassão: O mano

Quanto eu tiver um mano, vai-se chamar Herrar, porque Herrar é o mano.

Fin.

Se a sua redação parece com isso, ligue o sinal de alerta. Para prestar concursos públicos que exigem redação é necessário escrever bem. Não basta saber a matéria, é preciso conhecer as normas do nosso idioma. Português não é difícil, falamos desde que nascemos, o problema são suas normas, regras e exceções.

Um texto confuso, mal estruturado, com erros gramaticais e ortográficos não pode ser considerado uma redação. Por contas desses “deslizes” milhares de candidatos são eliminados de concursos, desde nível técnico até os concursos jurídicos.

Estudar para concursos é fazer um bom planejamento, dominar a matéria, treinar bastante e ter tranqüilidade para fazer uma boa prova. Assim é com a redação.

Algumas dicas:

1) A melhor forma de aprender a escrever é escrevendo;

2) Leia muito. Não passe o olho por cima, procure compreender o que lê.

3) Torna-se crítico, procure relacionar o que você leu com outros textos e tire suas conclusões;

4) Trace um plano, um projeto, um esboço do que será explorado nas linhas do texto;

5) É imprescindível que você domine a matéria ou o tema que irá explorar;

6) Divida o texto em 3 etapas: introdução, desenvolvimento e conclusão;

7) Na introdução, apresente o ponto central da argumentação;

8) No desenvolvimento, procure argumentar de forma clara e concisa;

9) A conclusão é o fechamento do texto e deve ser objetivo;

10) E não se esqueça de escrever sobre aquilo que acredita. Afinal de contas, você só irá conseguir sustentar o que escrever se acreditar naquilo.

Outro grande problema de redação para concursos é a dúvida dos candidatos acerca da letra. Afinal, deve ser usada a letra de forma ou a letra cursiva? A não ser que a banca examinadora obrigue a utilização da letra cursiva (deve constar no edital ou no caderno de provas), não há nenhum problema na utilização da letra de forma, desde que tome o cuidado de diferenciar a letra maiúscula da letra minúscula, além de manter as letras unidas que compõem a palavra.

Resumo da ópera: Na redação, você é o autor da obra. Naquele momento você tem a faca e o queijo nas mãos. A banca quer conhecer a sua opinião sobre o tema proposto e quer saber se você articula bem suas idéias e consegue repassar para o papel. Em um texto para concursos, é necessário que você tenha a idéia de quem irá ler o seu texto. Não adianta ter um texto rebuscado, isso pode te atrapalhar ao invés de ajudar. Por isso, é preciso tomar certos cuidados para apresentar à banca um texto claro e objetivo. Não faça com o mano do Herrar, escreva muito, faça muitas redações. Afinal, “um texto escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer”, já dizia o escritor inglês Samuel Johnson.

Tiago Gomes, um solitário concurseiro especialmente para o Concurseiro Solitário.

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PERGUNTA DO DIA

Como você estuda redação para concursos públicos que cobram esse tipo de prova discursiva? Quais suas técnicas? Como você procura garantir uma boa nota?
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AVISOS

MSN - Como tinha prometido, criei um MSN para podermos bater papo de vez em quando (vou tentar acessar meia-horinha diariamente). O email que cadastrei é concurseiro_solitario@hotmail.com . ATENÇÃO – Esse email é somente para usar o Messenger, não envie nenhuma mensagem para ele porque não vou acessá-lo. Use as ferramentas de comentários do blog para isso.

BATE PAPO – No domingo às 20:00 abrirei uma sala de chat no UOL (sou assinante) para os concurseiros solitários de plantão. Então poderemos bater um bom papo sobre concursos, motivação, técnicas de estudo. VEJAM AMANHÃ AQUI o link para essa sala.

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ORKUT – Nossa comunidade no Orkut está crescendo. Não deixe de se inscrever. Se já estiver inscrito, não deixe de participar postando perguntas, comentários. Vamos agitar essa comunidade, transformando-a numa extensão do blog.

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A partir desse final final o blog terá aos sábados e domingos artigos enviados pelos leitores ou de professores de cursinhos para concursos especialmente convidados. Espero que gostem da novidade.

Desembarque na Normandia dos concursos públicos

O filme “O Resgate do Soldado Ryan” traz em sua seqüência de abertura a encenação de como foi o desembarque das tropas aliadas na Normandia no dia D, o início da retomada da Europa ocupada pelos nazistas. Nesse desembarque, os soldados eram levados dos milhares de navios de transporte de tropas para as praias francesas em barcos de fundo chato de transporte que, ao chegar à praia, tinham o portão frontal baixado e então os soldados saiam correndo e atirando no inimigo. Um soldado que sobreviveu a esse desembarque escreveu em sua autobiografia algo muito interessante, “Eu sentia o gosto da adrenalina na boca e não pensava em mais nada a não ser fazer o meu trabalho, que era lutar até a morte se necessário”.

Algo parecido acontece entre os concurseiros que aguardam ansiosamente a divulgação do edital de algum concurso público muito aguardado. Exatamente como está acontecendo com o concurso do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Senado Federal. Desde o ano passado há um blá-blá-blá quanto à divulgação dos editais desses concursos. Ontem em uma lista de discussão alguém descobriu que no DOU (Diário Oficial da União) do dia havia saído uma nota quanto à contratação da Cespe/UNB pelo STF para a organização do concurso para analistas e técnicos judiciários.

Esse misto de ansiedade e expectativa pode ser tanto algo muito bom, quanto muito mal (como tudo na vida), dependendo somente do modo como o concurseiro lida com esse sentimento. Se leva o concurseiro a se preparar com alguma antecedência, a ficar atento para a divulgação do edital como se fosse a bandeira de largada para uma corrida, aí será algo benéfico e bem vindo. Agora, levar a um estado de ansiedade negativa, de nervosismo, derrotismo, quando o concurseiro fica imaginando o pior, fica com medo da divulgação do edital e já pensa que não terá chances de passar, então será negativo e deve, a todo custo, ser evitado.

Não é a toa que diz-se que “ignorância é felicidade”. Não é fácil lidar com esse misto de expectativa e ansiedade por um concurso público muito aguardado. Mas faz parte da vida do concurseiro e é melhor aprender a lidar com isso de forma positiva o quanto antes, para que não se sofra mais do que o necessário. Digo isso, porque já me cansei de ver gente sofrendo em demasia por algo que aguarda se tornar real, conheço concurseiros que estão aguardando concursos específicos e enquanto isso sofrem, chegando a somatizar a expectativa e ansiedade, ficando mal do corpo e do espírito.

Não adianta, gente, não temos o controle sobre quando um órgão finalmente divulga o edital de um concurso público. Até certo ponto, até os próprios órgãos não têm esse controle. Diante dessa realidade, o melhor que o concurseiro pode fazer é lidar com a situação de forma tranqüila, calma e positiva. Para isso, há alguns conselhos úteis.

PARE com essa história de ficar imaginando o pior que pode acontecer, que o edital trará mais matérias que você tem condições/tempo de estudar, que a concorrência será brutal. Nada disso, pense que nessa guerra é você contra sua preguiça de estudar, desorganização, falta de estratégia e de conhecimento. Quem encara a espera de forma positiva, terá a vantagem quando o edital for divulgado.

PENSE que não é só você que está aguardando aquele concurso acontecer, mas milhares de outros concurseiros. Você não está sozinho nessa guerra. Enquanto o edital não é divulgado, leva vantagem quem pensa positivo.

AJA ao invés de ficar remoendo ansiedade e expectativa. Procure informações sobre o que pode ser exigido no edital em termos de matérias para serem estudadas, descubra como foi o concurso anterior do mesmo órgão, estude o que possa ser estudado com antecedência.

RESUMO DA ÓPERA – Ser um concurseiro sério é saber que seu desembarque na praia dos concursos não será fácil, bonito ou tranqüilo. É saber que se luta numa guerra séria que não perdoa quem não tem cabeça fria, foco nas metas e apego às estratégias de estudo. Portanto, vencer essa guerra começa com vencer sua própria tendência de ver as coisas pelo lado negativo, mais difícil, mais trabalhoso. O soldado que escreveu sua autobiografia somente sobreviveu ao desembarque na Normandia porque “Eu sentia o gosto da adrenalina na boca e não pensava em mais nada a não ser fazer o meu trabalho, que era lutar até a morte se necessário”.

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PERGUNTA DO DIA

Como você lida com a ansiedade e expectativa por algum concurso público que você espera que seja divulgado, mas isso demora a acontecer?
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MÚSICA DO DIA
Para terminar a semana, mais um sucesso de Gloria Gaynor, que encerrou o Festival de Verão de Salvador 2007, “Can´t take my eye off you”, que traduzido tem tudo haver com nossa relação com os concursos públicos, “não consigo tirar meus olhos de você”.

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Nesse final de semana haverá uma novidade no blog. Costumeiramente não publico artigos nos sábados e domingos, daí pensei em publicar artigos de outros concurseiros e professores de cursinhos para concursos (com autorização dos autores, claro). Começa esse final de semana com dois artigos muito legais. Não percam.

Concurseiros falsificados

Não faz muito tempo fui obrigado a deixar os estudos por algumas horas para sair para comprar um tênis novo. Como precisava de algo simples para o dia-a-dia, resolvi comprar aqui em Minas, mesmo, ao invés de esperar a próxima ida para São Paulo. Lá fui eu dar uma olhada nas cinco lojas de tênis e calçados que há na cidade onde moro enquanto me preparo para concursos públicos, uma cidade relativamente grande e próxima da capital paulista. Para minha surpresa, deparei-me em todas as lojas com algo reprovável, tênis originais e falsificações “made in China” na mesma vitrine, os últimos com etiquetas de preços de originais.

Quando o assunto é gente que estuda para concursos púbicos, também há muitos originais e falsificações na mesma vitrine. Quem não conhece pelo menos um concurseiro falso, aquela pessoa que diz que está estudando para concursos, tem todo um jargão, até sabe falar do assunto, faz provas com alguma regularidade, mas que no fundo não estudacom seriedade ou tem determinação para ser aprovado? Eu conheço pelo menos uns quatro pessoalmente, pela Internet já perdi a conta.

Cheguei à conclusão de que concurseiros sérios devem ficar longe de concurseiros falsos a todo custo. Esse pessoal só nos atrapalha a vida, de diferentes maneiras. Vejamos.

Gasta nosso tempo fazendo teatro de que querem trocar informações – Muitas vezes não reconhecemos um concurseiro falso no primeiro contato, mesmo porque muitos deles já estão nessa há anos e sabem “vender” sua imagem. Geralmente esse pessoal é pentelho, querem trocar informações, montar grupos de estudo e coisas do gênero. No começo você vai na deles, crente de que está fazendo algo útil para seus esforços de aprovação. Com o tempo vai-se notando que esse pessoal não é lá muito sério, que fazem mais fumaça do que fogo, que falam mais do que realmente estudam ou sabem. No final você descobre que são concurseiros falsos, fica puto da vida porque perdeu seu tempo e se afasta deles.

Engrossam o número de candidatos dos concursos mais divulgados – Não sou somente eu que acredita que há uma relação direta entre a dificuldade das provas de concursos e o número de candidatos inscritos. Isso tem lógica, afinal de contas, quanto mais candidatos concorrendo, mais estreito terá de ser o funil para que os aprovados atendam ou superem as expectativas dos órgãos que estão oferecendo vagas. Como não são poucos os concurseiros falsos, e seu número aumenta rapidamente nesses tempos em que concursos públicos vêm ganhando fama, não é difícil acreditar que eles acabam atrapalhando até certo ponto os concurseiros sérios ao engrossar o número de candidatos (sendo que não estão realmente concorrendo, mesmo porque não se preparam com seriedade) e ajudando a tornar os concursos mais difíceis.

Traçam uma imagem deturpada do que é estudar para concursos – Acho que o pior que esse pessoal pode fazer para atrapalhar nossas vidas é deturpar, ainda mais, a figura do concurseiro. Quem conhece primeiro um concurseiro falsificado não formará uma boa imagem da nossa, digamos, categoria. As pessoas vêm esse pessoal falando em concursos, mas sem estudar afinco e dedicação, daí generalizarão essa figura para todos os outros concurseiros, olhando-os com um certo preconceito.

Resumo da ópera – Em todo lugar, em todas as “categorias” há falsificações. Infelizmente, muita gente acredita que sendo uma falsificação, poderá usufruir dos benefícios da posição sem ter de espremer os limões que quem está nessa tem de espremer sem reclamar. Talvez isso seja uma forma de fuga ou de mascarar a insegurança. O que importa é que esse pessoal atrapalha nossa vida e devemos guardar distância deles. Portanto, muito cuidado ao conhecer outros concurseiros, analise com cuidado o que dizem e como agem, procurando identificar sinais de falsificação, se encontrar, dê tchau, deseje boa sorte e siga seu caminho. Pode parecer cruel, mas o que está em jogo é a sua felicidade, não a dele.

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PERGUNTA DO DIA

O que você acha dos concurseiros falsificados? Já conheceu algum?
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MÚSICA DO DIA

Nada melhor para uma quinta-feira que uma música animada. Com vocês a versão do BlueLagoon de “Heartbreaker”.

Como ler editais de concursos públicos

É dito e repetido por diversos professores, autores e concurseiros sérios que a importância dos editais está em conter as regras dos concursos públicos. Lá estão todas as informações que os candidatos precisam saber para se informar sobre as vagas oferecidas, as fases do concurso, como serão as provas, a contagem de pontos, as matérias a serem estudadas.

“O edital é a lei do concurso público” disse um famoso professor de Direito Administrativo. Por isso mesmo é de suma importância que o concurseiro saiba ler devidamente os editais dos concursos, pois uma leitura mal feita ou superficial pode ser significar frustração e decepção.

Deve-se fazer três leituras do edital, cada uma buscando diferentes informações e com diferentes níveis de detalhamento. Vejamos.

1ª leitura – Informativa

O concurseiro fica sabendo da publicação do edital de um novo concurso que parece interessante. A primeira leitura do edital é, justamente, para confirmar se realmente o concurso realmente está dentro de sua área de interesse e deve se concentrar em extrair as seguintes informações:

- O Órgão que está realizando o concurso (se federal, estadual ou municipal, se do executivo, legislativo ou judiciário);

- Os cargos que estão sendo oferecidos (se de nível médio ou superior e as atribuições);

- As remunerações dos cargos;

- Locais de trabalho.

Com essas informações, que estão dispensas no edital, o concurseiro terá condições de decidir se o concurso está ou não dentro de sua área de interesse, se oferece uma remuneração compatível com suas pretensões e/ou se o local de trabalho é de seu interesse. Após essa leitura rápida, o concurseiro terá condições e decidir se aquele concurso realmente é interessante para ele ou não.

2ª leitura – “Deciditiva”

Se após a primeira leitura o concurseiro se convence de que o concurso está dentro de sua área de interesse, chegou a hora de fazer uma segunda leitura do edital, dessa vez procurando informações que irão ajudar na decisão de fazer ou não sua inscrição.

- Data e local da prova;

- Fases do concurso;

- Matérias que serão cobradas nas provas.

Com essas informações, o concurseiro poderá determinar se o concurso não coincidirá com outros concursos que lhe sejam mais interessante ou em que já esteja inscrito, se o acesso ao local de prova não é muito custoso (em termos de custos e facilidade de acesso) e, principalmente, se as matérias a serem cobradas nas provas são compatíveis com o que vem estudando ou se dá tempo para estudar/revisar tudo.

3ª leitura – Estratégica

Decidida a inscrição no concurso, chegou a hora de fazer a terceira e mais importante leitura do edital, aquela em que se vai extrair informações preciosas para o adequado preparo do concurseiro. Essas informações são:

- Número de questões de cada matéria;

- Forma de contagem de pontos;

- Matérias, tópicos e subtópicos.

Estudar para concursos requer estratégia. Não adianta muita coisa estudar às cegas, sem saber exatamente o que estudar e como estudar, o que é meio como dirigir às cegas em uma rodovia movimentada, a chance de quebrar a cara é muito grande. Se o concurseiro souber quais matérias serão cobras com um bom nível de detalhamento (tópicos e subtópicos), quantas questões haverá de cada matéria, o peso de cada matéria (algumas matérias podem ter questões valendo mais que as de outras matérias) e a forma de cálculo da nota final, poderá então montar uma estratégia onde estudará somente o que será cobrado e dando mais atenção para as matérias com maior peso. Isso, sim, é dirigir na tal rodovia com os olhos bem abertos.

Resumo da ópera – Não se engane, estudar para concursos começa ao ler o edital. Se lê o edital como se deve, gastará menos tempo e terá mais certeza decidindo sobre prestar ou não um concurso e extrairá informações preciosas para orientar seus estudos. Muitos candidatos não lêem editais como manda o figurino por preguiça e/ou por os acharem complicados, e também não procuram saber como faze-lo. Não digo que editais sejam fáceis de entender e divertidos de ler, mesmo porque não foram feitos para isso. No entanto, ler o edital da forma correta é essencial para os concurseiros sérios e só o fato de haver muitos e muitos candidatos que quebram a cara em concursos públicos só porque não leram o edital como deviam é motivo suficiente para fazer a coisa direito.

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Pergunta do dia

Você já se arrependeu de não ter lido direito o edital de algum concurso público?
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Música do dia
Depois dessa falação sobre editais de concursos, nada melhor do que uma música que tenha tudo haver. Com vocês, direto do Festival de Verão de Salvador 2007, uma das divas da disco music, Gloria Gaynor, com o sucesso mais que animado, “I Will Survive” ... essa vale para nós, concurseiros, porque só os sobreviventes tomam posse de cargos públicos!

Pizza, salada de frutas e outras comidinhas

O que passa pela cabeça de alguém que leva, para uma prova de concurso público que não durará mais que cinco cinco horas, uma verdadeira cesta de café da manhã? Será que essas pessoas acham que terão uma súbita e incontrolável fome durante a prova? Ou hipoglicemia aguda? Será que acham que precisam de tanta energia para responder às questões propostas?

Não prestei muitos concursos públicos até hoje, mas já vi alguns absurdos alimentares. Também já soube de muitos outros por outros concurseiros, igualmente ou até mais estranhos que os que testemunhei. Vamos ao “Top 10”.

1º lugar – Pizza de Calabreza

Esse ocorrido eu tive o desprazer de testemunhar no final do ano passado. No meio da prova um rapaz pegou um potinho tappeware (desses de plástico para guardar comida na geladeira), abriu e tirou um grande pedaço de pizza de calabresa, sobra do jantar do dia anterior. Imediatamente a sala foi tomada pelo cheiro da iguaria e graças à intervenção da fiscal de prova, o rapaz terminou de comer no corredor em frente da sala.

2º lugar – Panetone/ovo de páscoa

No final do ano passado um concurseiro relatou que em um concurso realizado pouco antes do natal, uma menina levou um panetone de 500 gramas para a sala de prova, disposta a comê-lo durante a prova. Claro que foi impedida pelos fiscais de prova. Agora, candidatos levando ovos de páscoa nas provas realizadas no mês passado houve muitos por todo o país, inclusive na minha sala de prova no concurso da CGU.

3º lugar – Salada de frutas

Essa também testemunhei na prova da CGU. No intervalo das provas de domingo uma garota chegou na cantina da escola primária onde estava sendo realizada a prova levando um potinho tappeware, disse que era salada de frutas para comer durante a prova da tarde, mas que ela preferia gelada e por isso pediu para guardarem na geladeira da escola, “no meio da tarde desço aqui para pegar”.

4º lugar – Garrafa de refrigerante de 2 litros (quente)

Latinhas de refrigerante sendo abertas no meio de provas de concurso são comuns e, como sempre, atrapalham a todo mundo que está ao redor com aquele barulhinho característico, shiiiiiii, do gás escapando. Não satisfeitos com os 300ml das latinhas, muitos candidatos “sem noção” estão levando, agora, garrafas de 2 litros de refrigerante para tomar durante a prova. Pior, para tomar no bico (já que não tem como levar copo) e quente (temperatura ambiente).

5º lugar – Barra de chocolate de 1kg (uso culinário)

No primeiro concurso público que prestei fiquei sem palavras quando vi um rapaz (magro, por sinal) levar para a sala de prova uma barra daquelas de 1kg de chocolate de uso culinário, usado por quem faz bombons caseiros. O pior é que ele nem levava uma garrafinha de água para aplacar a sede que, com certeza, não esperaria a aparecer.

6º lugar – Amendoim salgado

Uma menina reclamou em um fórum que numa prova que ela havia prestado no final de semana anterior um senhor (um concurseiro de terceira idade) simplesmente levou um pacote daqueles amendoins torrados e salgados usados como tira-gosto em bares. “Ele ficou a prova toda comendo aquilo, a sala cheirando à amendoim, todo mundo reclamando, ele fingindo que não era com ele e os fiscais repetindo que não poderiam fazer nada. Foi um horror. Nunca mais quero ver amendoins na minha frente”.

7º lugar – Caixinha de leite longa vida

Essa aconteceu na sala de prova de um amigo. Ele disse que uma menina chegou com uma sacolinha de supermercado trazendo uma caixa de leite longa vida desnatado, abriu com uma tesourinha, colocou um canudo e ficou tomando durante a prova!

8º lugar – 28 chocolates e doces diversos

Candidatos que levam dezenas de chocolates e doces diversos são comuns em todos os concursos públicos realizados pelo país afora. “Parece até que assaltaram uma loja de doces antes de vir para a prova!” comentou muito bem um concurseiro em uma lista de discussão.

9º lugar – Batata Ruffles/Pringles

“Imagine fazer prova ouvindo alguém comendo batatinha frita o tempo todo. Aquele crec-crec vai dando nos nervos. Eu já estava perdendo a esportiva quando um cara levantou puto da vida e disse que se o comilão não parasse com aquilo, ele registraria na ata da sala o ocorrido. O cara parou na mesma hora, ainda bem”.

10º lugar – Biotônico Fontoura

Imagine estar na sala aguardando o horário de distribuição das provas, quando um concurseiro retardatário chega esbaforido, senta-se na carteira do lado, coloca sobre a mesa lápis, caneta, borracha, identidade ... e uma garrafinha de Biotônico Fontoura (isso mesmo, as avós insistem em dar para os netos “para abrir o apetite”). Simplesmente fiquei abismado com o que via. E o cara tomou um bom gole antes de começar a prova e quando saiu, tinha dado conta de toda a prova. Acho que ele acreditava que tal produto lhe daria alguma vantagem competitiva na prova.

Resumo da ópera – Parece até brincadeira, mas essas coisas acontecem com mais freqüência do que deveria. Não duvido que vocês tenham testemunhado ou souberam de outros alimentos ainda mais estranhos para comer durante provas de concurso, não duvido mesmo. Concurseiro sério leva para a prova somente uma garrafinha de água bem gelada (para permanecer fresca por mais tempo), uma barrinha de chocolate ou de cereais e ponto final. Lugar de prova e para fazer prova, não para comer. Estou errado?

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Conte quais foram os maiores absurdos alimentares que você já testemunhou em concursos públicos em nossa comunidade no orkut (é só clicar na imagem).

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AVISO – Tem um artigo exclusivo de minha autoria no blog do professor Douglas. Quem quiser conferir, o endereço é www.professordouglas.com, está entre o que foi postado ontem e trata da importância de tomar cuidado ao preencher o gabarito de respostas das provas de concurso público.

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Música do dia
Para hoje separei um clássico da história do rock´n roll. “Great Balls of Fire” por Jerry Lee Lewis, lançada em novembro de 1958 foi uma das “Top 3” em vários países por vários meses. Na lista da revista Rolling Stone das melhores músicas de todos os tempos ocupa a posição 96ª.

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