Dicas para o concurso do TST – I

Finalmente foi divulgado o edital do concurso para preenchimento de 312 vagas no Tribunal Superior do Trabalho (TST), sendo 205 para o cargo de analista judiciário (nível superior e salário de R$ 5.104,64) e 107 para o cargo de técnico judiciário (nível médio e salário de R$ 3.085,70). As vagas para analista judiciário são divididas em áreas judiciária, administrativa, contabilidade, análise de sistemas, arquivologia, enfermagem e estatística. As vagas para técnico judiciário serão distribuídas em áreas administrativa, segurança judiciária e programação.


Esse concurso é uma ótima oportunidade por vários motivos:

- Grande numero de vagas (que no final pode até ser maior que o anunciado, o que significará mais candidatos aprovados empossados);

- Salários muitos bons, sem contar os benefícios (quem conhece o TST diz serem muito bons);

- Será possível prestar provas para analista (cedo) e técnico (tarde);

- São três meses e meio para estudar (provas dia 17/02).

Vejamos essas vantagens mais de perto.

Geralmente os concursos públicos são para algumas dezenas de vagas somente, isso quando são generosos. Não são poucos os concursos para menos de uma dezena de vagas. Quando é anunciado um concurso oferecendo mais de quinhentas vagas distribuídas em somente dez cargos, o burburinho não poderia ser menor, afinal de contas, as chances de passar são bem maiores.

Quem tem um pouco mais de consciência do que acontece no mercado de trabalho, sabe que salário não é tudo. Não são poucas as vezes em que na iniciativa privada a quantidade e qualidade dos benefícios de um emprego acabam compensando um salário não tão bom. No meio público isso também acontece, apesar de que com menor freqüência. No caso do TST, gente que trabalha e já trabalhou para o tribunal diz que há ótimos benefícios como um excelente plano de saúdo, além de períodos de recesso do judiciário que muitas vezes são estendidos para seus servidores.

Muitos concursos do judiciário para vários cargos acabam sobrepondo as provas no mesmo período do dia, forçando os concurseiros a prestarem para um ou outro cargo. Nesse concurso as provas serão realizadas em turnos diferentes, permitindo os candidatos interessados prestem provas para os dois cargos.

O intervalo entre a divulgação dos editais e as provas de concursos públicos geralmente são muito curtos, entre um e dois meses, o que faz com que candidatos mais informados comecem a se preparar muito antes da divulgação dos editais. Para o concurso do TST, temos três meses e meio até a prova, o que é um ótimo intervalo para se preparar o suficiente para competir realmente por uma vaga.

Como tudo não é somente flores, esse concurso também tem alguns pontos que podem ser negativos para algumas pessoas:

- A banca será a CESPE/UNB, com seu famoso “mata-mata” (cada erro anula um acerto);

- As provas serão aplicadas somente em Brasília (DF);

- O local de trabalho também é em Brasília (DF);

- O número de candidatos nesse concurso será enooooorme.

Vejamos agora esses pontos negativos mais de perto.

As provas da CESPE/UNB assustam muitos concurseiros com seu famoso “mata-mata”, isso é fato. As provas dessa banca são uma série de afirmativas que devem ser classificadas como certas e erradas pelos candidatos, só que cada erro anula um acerto, uma forma de evitar os “chutes”. Ok, esse tipo de prova é realmente um pouco mais complicada que as de múltipla escolha, mas não chegam a ser terríveis de serem feitas.

O fato das provas serem aplicadas somente em Brasília (isso pode ser mudado, apesar da chance ser mínima) realmente é um complicador do ponto de vista financeiro, já que a viagem para a capital federal somada a estadia e alimentação pode ser um limitador para muitos candidatos. Ao analisar se vale a pena ou não fazer esse investimento (porque não é gasto, mas investimento no seu futuro), cada candidato deve analisar com cuidado se realmente está disposto a estudar o suficiente para realmente competir por uma vaga e assim fazer valer o dinheiro investido nesse concurso.

Em termos de local de trabalho, os concurseiros podem ser divididos em dois grupos. De um lado estão os dispostos a se mudarem para qualquer lugar do território nacional para ser empossado em um cargo público. Do outro lado estão os candidatos que fazem questão de ficar no próprio estado, na região onde já vivem ou até não querem mudar de cidade. Os candidatos aprovados nesse concurso irão trabalhar em Brasília (DF). Logo, os candidatos devem fazer uma análise séria se estão dispostos a se mudar para Brasília ou não antes de se inscreverem nesse concurso.

E qual concurso não tem milhares de candidatos?! A concorrência não deve assustar nenhum concurseiro que estuda seriamente, afinal de contas, vale aquela velha estatística de que 60% dos candidatos de qualquer concurso caem para-queda na prova sem ter estudado direito, 30% são candidatos que “acham” que sabem tudo e somente os outros 10% são candidatos sérios que realmente estudaram e estão concorrendo pelas vagas.

Continua ...

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