Será que tudo isso vale a pena?

MAR PORTUGUÊS
Fernando Pessoa

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Uma vez li em algum lugar que para se entender completamente uma poesia é preciso ter vivido o que ela retrata. Nunca duvidei disso, mas também nunca acreditei completamente. Hoje acredito.

Lembro-me perfeitamente de uma aula de cursinho pré-vestibular em que o professor de literatura, um excelente professor, analisou detalhadamente esse poema. Na época entendi direitinho o que ele explicou, mas não compreendi a mensagem profunda das palavras do poeta por falta de vivência, de experiência de vida.

Pois bem, hoje, como concurseiro, defronto-me dia sim, dia não comigo mesmo e com outros concurseiros se perguntando e perguntando uns aos outros a pergunta cuja resposta vale muito mais que um milhão de reais ... será que tudo isso vale a pena? Não duvido que os marinheiros portugueses, suas mães, filhos e noivas tenham feito a mesma pergunta quando das Grandes Navegações, descobrindo séculos antes de nós que a resposta a essa pergunta ao futuro pertence.

Alguns cientistas dizem que não existe apenas um universo, mas infinitos universos. Que cada vez que tomamos uma decisão, novos universos paralelos se formam. Assim quando estamos na dúvida se pedimos sorvete de morango ou de chocolate e tomamos uma decisão, dois universos quase idênticos são criados, em um escolhemos sorvete de morango e em outro escolhemos sorvete de chocolate.

No futuro teremos cada um de nós um poema como esse de Fernando Pessoa, contando inicialmente quanto do sal do mar é de nossas lágrimas durante nossa luta na guerra dos concursos públicos e de nossas mães, das preces de nossos filhos, parentes, amigos, da espera de nossas namoradas (os), noivas (os) e esposas (maridos), tudo para que conquistássemos a estabilidade que o serviço público pode oferecer. Daí virá a pergunta fatídica, valeu a pena? Em um universo onde nossa alma não foi pequena, assim como nossa coragem e determinação, então valeu muito a pena. Em outro universo onde nossa alma foi, sim, pequena, e desistimos da luta, então tudo foi esforço e sofrimento jogados fora.

Resumo da ópera - É, meus amigos, a guerra dos concursos públicos, assim como o mar do poema de Fernando pessoa, nos obriga a passa além da dor se queremos um futuro melhor e mais farto como servidores públicos, é uma jornada de perigo sobre o abismo da incerteza e do vislumbre do fracasso, mas assim como é no mar que Deus espelha o céu, é nessa luta dolorosa e sangrenta que ele nos dá a chance de conquistarmos algo que poucos entre muitos tem determinação de conquistar.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.




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Dúvidas de concurseiros

O artigo de hoje responderá a duas dúvidas postadas por leitores na shoutbox do blog e que são compartilhadas por muitos concurseiros. Vamos lá.

Francine: Pessoal! Preciso de uma ajuda para escolher bibliografia para estudo de Administração Pública...alguma dica???

Essa dúvida é muito, mas muito comum mesmo entre concurseiros que disputam uma vaga pública na área administrativa, sejam de nível médio ou superior, em cargos como Agente Administrativo, Assistente Administrativo, Analista Administrativo e por aí vai.

Esse foco das bancas de concurso na matéria de Administração é algo relativamente recente, tendo ficado mais comum nos últimos anos, e tem a ver com a organização gerencial da administração pública iniciada no governo Fernando Henerique Cardoso.

Não se enganem, meus amigos, que quando a banca diz Administração Pública, na verdade querem dizer Administração de Empresas aplicada à Administração Pública, exatamente porque a Administração Pública Gerencial trouxe para a Admnistração Pública conceitos como eficiência, eficácia, planejamento estratégico e tantos outros já adotados há décadas no universo corporativo visando a maior produtividade e market share (fatia de mercado) das empresas e, portanto, maiores lucros. Claro que a Administração Pública não visa o lucro, mas visa o melhor atendimento dos administrados com a otimização dos recursos que tem a sua disposição (pelo menos é assim teoricamente).

Há uma profusão de autores importantes de Administração de Empresas, mas apenas alguns brasileiros, exatamente aqueles em cuja obra as bancas se baseiam para preparar as questões de provas de concursos públicos da matéria de Administração. Dois despontam nesse clube restrito, em primeiro lugar Idalberto Chiavenato, cujos livros são os mais usados em cursos superiores de administração, marketing e tal. Em segundo lugar está Antônio Cesar Maximiliano Amaru, com o qual tive o privilégio de ter aulas na faculdade, e que escreve mais sobre Recursos Humanos.

Como disse num artigo publicado recentemente, o problema de estudar Administração para concursos públicos está na quantidade de tópicos geralmente listados pela banca e, principalmente, pelo modo vago como são colocados esses tópicos. Os caras vão lá e listam “planejamento estratégico”, putz, esse tópico é imenso, assunto de livros e livros, daí o concurseiro que já tem algum conhecimento da matéria fica em dúvida sobre o que estudar. Em minha experiência como concurseiro descobri que o melhor é estudar o geralzão e não entrar muito em minúcias. A editora Campus lançou não faz muito tempo um livro do Chiavenato especialmente voltado para concursos públicos (veja aí embaixo entre os livros que estou vendendo), que reúne os tópicos mais solicitados em concursos público. Esses tópicos também são encontrados dispersos nos vários livros do Chiavenato, portanto, se você não pode ou não quer comprar esse livro, você pode procurar outros livros do autor em uma boa biblioteca de faculdade de economia, administração ou negócios que com certeza encontrará lá grande parte dos tópicos do seu edital. Muitos tópicos de Recursos Humanos, no entanto, são tratados de forma mais abrangente e clara nos livros do Maximiliano, também facilmente encontrados nessas faculdades.

Li: Quando abre inscrição para concurso, vocês analisam a quantidade de vagas ou saem tentando todos concursos que aparecem, independente de quantidade de vagas?

Sinceramente, dou uma olhada na quantidade de vagas, sim. Concursos com muito poucas vagas oferecidas, menos de uma dezena, não considero interessante porque para ter uma chance real de sucesso em empreitadas como essa é preciso estar muito afiado na matéria, mas muito afiado mesmo, o que nem sempre é suficiente, pois dependendo de critérios de desempate você pode perder algumas posições só por ter determinada idade ou por não ser doador de sangue, por exemplo.

Prefiro concursos com mais de trinta vagas, onde a disputa não é menor, ok, mas pelo menos as chances de sucesso são maiores e fica-se um pouco isolado do fator “critério de desempate contra mim”.

Devemos também considerar a questão do número de candidatos a mais que o previsto no edital que serão nomeados. Geralmente os órgãos e entidades públicas não nomeiam mais que o dobro do número de vagas previstas no edital, isso quando nomeiam mais. Então prestar um concurso com dez vagas, digamos, é ter de ficar classificado em até 20o lugar para ter alguma chance de ser nomeado.

Além do número de vagas, olho também a remuneração, o local de trabalho e a quantidade de matéria a ser cobrada. Se a remuneração não for de pelo menos R$3.000,00, descarto. Se o local de trabalho estiver fora da minha área geográfica de interesse, descarto. Se a quantidade de matéria for absurda para determinada remuneração, também descarto. Acredito que não não dá para estudar direito para um concurso em que você não está confortável em prestar.

Resumo da ópera – É, gente, concurseiros enfrentam muitas dúvida e nada melhor que compartilhá-las com outros concurseiros para se ter uma boa ideia do que fazer. É aquela velha história de que várias cabeças pensam melhor que apenas uma … pelo menos em alguns casos.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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Vale mesmo a pena?

Serjones: CS, tá fazendo concursos como Dersa para treinar? Ou vai assumir um cargo de 3k em SP? Não vale a pena cara, você passa em um melhor!

Essa pergunta foi postada no shoutbox do blog semana passada. Para quem não entendeu, CS é de Concurseiro Solitário (eu), 3k é R$3.000,00 (por volta) e SP se refere à capital paulista. Dito isso, vamos por partes, como diria nosso bom amigo Jack, o estripador.

CS, tá fazendo concursos como Dersa para treinar?


Sim e não. Explico. Venho estudando faz algumas semanas para o concurso do Banco Central que, dizem, terá edital publicado até o final do mês. Enquanto isso, para manter o pique, venho prestando concursos dentro da minha zona de conforto de estudo, ou seja, concursos com cargos cujas provas exijam matérias que venho estudando e com as quais tenho conforto. Prestei o concurso para Agente Administrativo do MPOG e esse para Assistente Administrativo da Dersa por esse motivo. Por isso posso dizer que prestei esse concurso para treinar, sim.

Por outro lado, entrei nessa para ganhar. Estudei todo o edital, me preparei legal para realmente disputar por uma vaga, ou seja, não fui prestar prova com aquela tranquilidade que o "só estou nessa para treinar" dá, nada disso, fui para brincar seriamente pela conquista de uma vaga.

Ou vai assumir um cargo de 3k em SP?

Se com a ajuda de Deus eu ficar bem colocado nesse concurso e for nomeado para o cargo, claro que vou tomar posse, nem penso duas vezes no assunto. Por que faria isso? Darei três bons motivos (de várias motivos que tenho na manga).

1o - Tomar posse em um cargo público, qualquer que seja, para quem já está na luta há tanto tempo, bem, não há o que pague a sensação de vitória e a motivação que isso dá para estudar ainda mais para conquistar cargos muito melhores;

2o - Uma pessoa solteira que sabe otimizar seus recursos consegue viver tranquilamente em São Paulo com uma remuneração de três mil e poucos reais.

3o - Pensem comigo. Morar em uma cidade grande com ótimos cursinhos para concursos estando empossado em um cargo público e tendo uma sobra relativamente legal de grana otimizando os gastos, some tudo isso a conseguir bolsas de estudo (parciais, no melhor dos casos totais) e você tem um concurseiro que estará muito, mas muito motivado, estudando em um ótimo cursinho para concursos ... quem segura esse cara em qualquer concurso público?!

Não vale a pena cara, você passa em um melhor!

Não tenho dúvidas que vou passar em concursos públicos melhores e ser empossado em excelentes cargos públicos. Não, gente, isso não é "me achar", não, é consequência do estudo duro e vale para qualquer concurseiro sério. Estudo com seriedade pelo tempo suficiente e da forma certa, passou nos melhores concursos. Fato.

Agora, acho que vale a pena, sim, pelos três motivos que listei acima (e alguns outros). Imagine você nessa situação, foi nomeado para um cargo "mais ou menos" em uma grande cidade onde economizando e brigando por uma bolsa de estudos você poderá estudar com ótimos professores. Você daria as costas a isso por achar que você merece coisa melhor? Pense com cuidado.

Resumo da ópera - Notem que o que penso a respeito desse assunto não é nenhuma verdade absoluta, é apenas meu modo de pensar, coerente com minha estratégia de "concurso escada". Sei que há concurseiros que objetivam apenas um ou dois cargos e não querem nada além deles. Acho que é uma estratégia tão válida quanto a minha. O que importa é termos uma estratégia e sermos fiéis a ela, de resto é estudar forte e não deixar o desânimo tomar conta.

Ei, se você anda penando para estudar Administração Geral e Arquivologia, dê uma olhadinha aí embaixo nos livros que estou vendendo.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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Andando de montanha-russa

No começo da semana o Charles mencionou o concurso do DERSA, onde poucos milhares de pessoas lutavam para ter o seu lugar no mundo público. Pois bem. Eu era um desses “doidos” (risos), que em um pleno feriadão de domingo de sol escaldante e uma São Paulo irreconhecível de tão vazia, estava tentando uma vaguinha na empresa Dersa.

Bom, detalhes a parte, os quais sempre aparecem, como por exemplo muitos concurseiros de régua, lápis, borracha e caneta azul e preta na mão, acabados de comprar (por preços deveras absurdos), ocorreu um fato que há muito eu não havia sentido em provas: eu não consegui chegar na nota de corte para a 2ª fase, “obrigando-me” a recorrer de 3 questões.

Olha, não sei se isso acontece somente comigo, mas parece que estou em uma verdadeira montanha-russa, quando o assunto é minha nota em concurso. É incrível! Parece que não consigo encontrar uma estabilidade! Das duas uma: ou a prova estava muito difícil ou eu preciso me preparar mais ainda...muito mais.

Todavia, pelo que eu me lembre de ter lido no livro do William Douglas, pois há muito tempo que li esse compêndio maravilhoso para iniciantes e até profissionais em concursos, essa “montanha-russa” é mais comum do que se imagina. Ele próprio, salvo engano, chega a colocar como exemplo situações que aconteciam com ele. Pelo que ele disse isso é motivo não para o concurseiro se entristecer, mas sim ficar muito feliz, pois está perto de ser aprovado em algum concurso.

Tomando por base o texto da amiga Raquel, muito bom por sinal, o que ocorre é uma relação entre o assentamento do conhecimento na mente do concurseiro, passando pelas fases que a colega descreveu, e sua aplicação em testes objetivos. Como dito pela Raquel, o concurseiro, apesar de estar em um ritmo alucinado de estudos e até com um conhecimento médio sobre as matérias, ele erra muito, pois é nessa hora que, nas palavras do mestre William, o segundo andar do edifício está sendo construído.

Resumo da ópera - Se você, como eu, tem tido a sensação de estar em uma verdadeira montanha-russa maluca em concursos, alternando entre notas ruins e boas, alegre-se, pois de acordo com o experiente William Douglas, o seu dia “D”, de ver seu nome dentro do número de vagas e, consequentemente ser chamado rapidamente, está mais perto do que você imagina! Continue firme!!

Jerry Lima, um Concurseiro Profissional.

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LIVROS A VENDA

Amigos concurseiros, estou vendendo esses livros visto que os tenho em duplicata e/ou não vou usar mais. Quem tiver interessado envie um email para concurseirosolitario@gmail.com




Mais um ano de blog!

Primeiramente, gostaria de parabenizar o Charles por mais um ano de blog. A iniciativa dele fez com que muitos concurseiros, que lutavam calados, pudessem se expressar e se unir. São 2 anos. Portanto, o blog já não é mais bebê (risos).

Quero também agradecer ao leitor por fazer esse espaço ficar cada vez melhor. A participação de vocês é fundamental para que possamos escrever mais e melhores artigos.

Fico feliz demais por, apesar de não ser a maior responsável pelo sucesso do Concurseiro Solitário, fazer parte da história dele. Nossos artigos são lidos e citados em muitos blogs e outros sites voltados para concursos. Isso me deixa muito surpresa. Mais impressionada ainda eu fico, quando eu indigo o blog para alguém e ouço a mesma pessoa dizer que já conhece!

Esse clima de retrospectiva nos leva a lembrar que ano passado, fizemos entrevistas com concurseiros de todos os cantos do Brasil. Não esquecemos delas, não! Como o blog não é nossa principal atividade (temos a responsabilidade de estudar muito), sempre faltava tempo para concluir o projeto. Agora está pronto! É chegado o momento de dar voz a você que nos lê todos os dias.

Os concursos viraram fenômeno nacional. Não há um só ponto mais afastado dos grandes centros em que não exista uma pessoa com aspirações de ser empossado em um cargo público mediante concurso. Nesse país chamado Brasil, de proporções continentais, há estudantes desbravadores que lutam contra todas as adversidades e que estão sujeitos às mais diversas condições. Atentos a essa realidade, os colunistas do Concurseiro Solitário realizaram entrevistas com diversos concurseiros de vários cantos do país.

Entre as razões apontadas pelos entrevistados para se candidatarem a um cargo público, a insatisfação com suas atuais profissões foi um fator muito marcante. Muitos trabalham na iniciativa privada e sentem que passam por momentos desagradáveis. Em nome da sobrevivência, submetem-se a trabalhos que não consideram nobres. Muitos são marcados pelo desemprego, direta e indiretamente. Entrevistados como a Karla Tavares, de Santa Rita do Passa Quatro – SP e Alessandro Oliveira, Taubaté - SP, buscam tranqüilidade para exercer uma profissão. Karla afirma que já foi funcionária pública, e que trocou o cargo por uma instituição privada. "Dancei depois de 1 ano. Se arrependimento matasse...".

Outros resolveram optar pela vida concurseira porque buscaram inspiração em pessoas de sucesso, oriundas de vários cantos do país, que vão exercer sua profissão nas cidades interioranas. Candidatos como o Fabiano Santos, de Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, a ascensão profissional delas faz com que muitos comecem a sonhar com uma carreira diferente.

Existe uma parcela dos entrevistados que se mostrou idealista. Esses desejam mudar a cara do serviço público, afirmando quererem realizar um bom trabalho e por isso tomam a tarefa como um desafio instigante. É o caso de Natália Lima, Niterói-RJ. Segundo a entrevistada, "Acredito no serviço público. Acho que vou poder dar muito de mim, inclusive para mudar a imagem que as pessoas têm, de que ninguém quer nada, mas eu quero é muito, posso escolher o salário e só depende de mim entrar".

Há também quem esteja buscando qualidade de vida com uma jornada de trabalho dentro dos padrões legais. Isso porque há muitas empresas que exigem uma carga de trabalho extenuante e acima do normal. Por essa razão, há os que desejam, por meio de um trabalho no setor público, conseguir ter mais tempo para estar entre familiares. Patrícia Bazani é um desses casos. A profissional de Relações Públicas, Itapira – SP, afirma que "Não via o pôr do sol, quase sempre trabalhava nos finais de semana e não passava muito tempo com meu filho." Para ela, o concurso público representa o passaporte para a paz familiar.

Alguns, por não gostarem de morar em suas cidades, veem no concurso uma possibilidade de dar uma guinada em suas vidas, como é o caso do concurseiro Sérgio Batista, Ilha Solteira - SP. Assim, quem não gosta de viver no interior, tenta experimentar uma nova vivência em algum grande centro urbano.

Muitos optam por fazer faculdade de Direito em razão do número de oportunidades que aparecem nessa profissão. Além disso, a maioria dos certames cobra algum direito em suas provas. Por essa razão, há muitos concurseiros, como Ana Carolina Schwarz, de Florianópolis-SC, dando relevo a área jurídica.

Há aqueles que buscam algum cargo específico no setor público por pura vocação e, por isso, buscam a satisfação no trabalho. É o caso de André de Oliveira, de Mantena – MG, que hoje já está empossado em um cargo público. Ele relata que começou a pensar em concurso quando viu um panfleto onde havia um anuncio de cursinho pra TTN-Tecnico do Tesouro Nacional aos 13 anos. Com isso, muitos anos se passaram, mas o sonho continuou latente dentro de André.

Resumo da Ópera - Os motivos, as aspirações são muitos. A maioria deles esbarra na busca pela estabilidade. São elas que movem esses concurseiros a enfrentarem todas as dificuldades e partirem na direção dos seus maiores sonhos.

Raquel Monteiro é uma legítima concurseira carioca.

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O material certo para cada matéria

É interessante como algumas coisas são atemporais, como valem ao longo do tempo sem perderem jamais seu poder de traduzir a verdade. Um professor que tive na época do cursinho pré-vestibular costumava dizer que "uma boa nota na prova é resultado da soma do material de estudo certo com a quantidade de estudo necessária". E vai alguém me dizer que essa não é uma verdade atemporal que vale como nunca para quem estuda sério para concursos públicos?

Então temos uma pequena equação muito simples:

Material de estudo certo + Quantidade de estudo necessária = Boa nota na prova

Bem, a equação em si pode ser muito simples, mas cada um dos seus fatores não é lá tão simples assim. Vejamos.

Material de estudo certo

Em relação ao material de estudo para concursos públicos a coisa é complicada. Se há alguns anos o concurseiro penava para encontrar algum bom material específico para concursos público, muitas vezes ficando restrito a apenas algumas apostilas e material disperso em livros universitários, agora o concurseiro encontra um sem número de títulos dos mais diversos autores, coleções e editoras. Ou seja, peca-se tanto pela falta quanto pelo excesso.

Algumas matérias são mais tranquilas em termos de encontrar o material de estudo correto, matérias mais, digamos, famosas, como Direito Constitucional e Direito Administrativo. Apesar de haver muito material de estudo de qualidade inferior, é fácil descobrir que o melhor material de estudo para essas matérias são as obras seminais dos autores clássicos do ramo (Maria Silvia Di Pietro, Diógenes Gasparini e por aí vai) ou de professores de cursinhos de concursos reconhecidos como os melhores no ensino das matérias (Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo e outros).

Há algumas matérias velhas conhecidas de concursos públicos que apesar de também terem ótimos livros publicados por professores de cursinhos famosos, esses tendem a ficar algo que perdidos em meio a uma enxurrada de outros autores e títulos. Um bom exemplo é a matéria bicho-papão de uma legião de concurseiros, Raciocínio Lógico. O que tem por aí de material de estudo de qualidade inferior para essa matéria não está no gibi. A matéria em si não é difícil, muito pelo contrário, apenas assusta a primeira vista, mas tentar estudá-la com material de estudo de qualidade inferiro pode se revelar uma tortura, principalmente pelo dom de alguns autores de tornar o que é fácil em algo muito difícil.

Só que o bicho pega com gosto quando o assunto são matérias exóticas, aquelas matérias menos usuais no metier concursídico. Para encontrar o material de estudo certo para essas matérias os concurseiros sofrem e muito. Dois bons exemplos são Administração Geral e Arquivologia. Em que pese que para estudar Administração Geral há consenso em torno de um autor, Idalberto Chiavenato, referência quando o assunto são livros de Administração de Empresas e Recursos Humanos. O problema é que a maioria das obras desse autor são voltadas para cursos superiores de Administração de Empresas e não para concursos públicos, obrigando um sem número de concurseiros a digladiar com tópicos dispersos por diversos títulos, o que pouca gente sabe é que faz algum tempo o autor lançou um livro da matéria específico para concursos públicos, condensando em 500 páginas 90% do que as bancas cobram da matéria. Outro bom exemplo é Arquivologia, matéria que eu mesmo nunca tinha ouvido falar antes de começar a estudar para concursos públicos. Diferente da Administração, Arquivologia é muito, mas muito carente mesmo de literatura especializada. Pela maior parte da minha luta concurseira tive de me contentar em estudar a matéria usando algumas apostilas, resumos encontrados na Internet, dicas respassadas por outros concurseiros, ou seja, com material de estudo para lá de raquítico. E como sofri, errando questões preciosas de concursos. O que menos gente sabe é que hoje também há um livro específico da matéria voltado para concursos público, obra em conjunto com o que havia aprendido da matéria até encontrá-la hoje me garante gabaritar as questões da matéria (ou no máximo errar uma questão se essa tratar de especificidades).

Quantidade de estudo necessária

Apesar de não ser segredo para ninguém que estudar para concursos público é estudar muito, mas muito mesmo, é preciso que o concurseiro sério saiba dosar a quantidade de tempo de estudo dispensada para cada matéria dependendo do concurso que vá prestar.

Por que dosar a quantidade de estudo dependendo do concurso? Simples, porque há concursos em que algumas matérias têm peso dois enquanto outras têm peso um, ou seja, errar uma questão da primeira equivale a errar duas da segunda, logo é preferível arriscar errar uma questão peso um do que uma questão peso dois. Além disso, na maioria dos concursos algumas matérias terão maior número de questões que outras. Se num total de 50 questõs da prova 25 forem de Raciocínio Lógico e o restante divido igualmente em outras cinco matérias, fica claro que terei de dedicar pelo menos metade do meu tempo de estudo para Raciocínio Lógico.

Saber dividir o tempo total de estudo para cada matéria prevista no edital faz parte da montagem da estratégia e do plano de estudo feito pelo concurseiro sério. Por isso é preciso ler com cuidado o edital procurando saber o peso de cada matéria, quantas questões serão cobradas de cada uma, o volume de tópicos delas. Com essas informações é possível planejar a melhor estratégia de abordagem para um estudo eficiente e eficaz.

Boa nota na prova

Agora, não acreditem que apenas o material de estudo certo com a quantidade de estudo necessária garantirão uma boa nota na prova. Há nessa equação, digamos, algumas variáveis ocultas, como a maturidade do concurseiro, sua estratégia de fazer prova, sua tranquilidade, cabeça fria, se está descansado ou não.

Inclusive, semana que vem escreverei alguns artigos sobre essas variáveis ocultas que passam despercebidas para muito concurseiros sérios e nem por isso deixam de afetar seu desempenho em prova.

Seja como for, se mesmo estudando a quantidade necessária com o material de estudo certo não garante uma boa nota na prova, estudando-se aquém do necessário e/ou com material de estudo inadequado garantite, sim, uma nota não tão boa na prova, ou seja, é um prego no caixão do concurseiro naquele concurso. Isso é fato.

Resumo da ópera - Estudar sério para concursos é isso aí, meus amigos, investir tempo nos estudos, uma graninha no melhor material de estudo, muitos neurônios para montar a melhor estratégia e planejamento, e uma boa dose de paciência e humildade até se alcançar a sonhada posse em cargo público. Se a luta já é difícil e dura fazendo tudo da melhor forma possível, imagine como não será se tudo for feito mais ou menos?!

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Um pequeno detalhe que faz a diferença

Se tem algo necessário, porém que nem por isso deixa de ser muito chato de fazer, é entrar com recursos contra questões com comandos e/ou respostas erradas e dúbias presentes nas provas de concursos públicos que prestamos.

É através dos recursos que podemos chamar a atenção das bancas para os erros flagrantes que sempre são verificados nas provas. Algumas vezes são questões sem resposta, outras questões com mais de uma resposta, não raro questão com resposta correta que não está presente dentre as alternativas oferecidas, geralmente marcações erradas no gabarito preliminar oficial divulgado.

A parte chata de fazer esses recursos é tentar adivinhar porque a banca errou em uma questão ou em seu gabarito. Isso é especialmente complicado quando na bibliografia proposta no edital a banca indica mais de um autor para determinada matéria. Qual linha ela está adotando aqui?

Além disso, antes de recursar contra uma questão, é prudente se ter certeza de que ela está mesmo errada, seja em seu comando ou em sua resposta, afinal de contas, é sempre bom evitar perder tempo recursando questões corretas porque se errou mesmo a danada ou porque há alguma coisinha que você não notou e por isso a julga com vício.

Pois bem, ontem me sentei para preparar dois recursos contra questões da prova que fiz para o concurso da DERSA no feriado e resolvi imprimir novamente o gabarito preliminar para chegar novamente minhas respostas. Não é que para minha enorme surpresa me deparo no site da banca organizadora, o Instituto Zambini, com algo muito, muito inusitado! Simplesmente disponibilizaram os cadernos de prova com a justificativa das respostas. Isso mesmo, uma versão de cada caderno de prova aplicado no domingo com a indicação da resposta correta de cada questão e uma pequena justificativa da banca de porque tal questão alternativa é a correta. Sinceramente, nunca tinha visto uma banca fazer isso, seja CESPE, ESAF, FCC, Vunesp, nenhuma das com a qual tive contato anteriormente!

Vocês tambem odem baixar esses cadernos com justificativas de respostas no website das bancas, os quais podem ser materiais de estudo muito interessantes.

Pois bem, foi consultando essas justificativas que descobri que uma questão de português que jurava de pé junto ter erro e contra a qual iria recursar, na verdade estava corretíssima por conta de um detalhezinho na interpretação de texto que, simplesmente, me passou batido. No final recursei somente contra uma questão de informática.

Está aí uma prática que deveria ser adotada por TODAS as bancas de concursos públicos, a de fornecer não apenas o gabarito preliminar, mas também o caderno de questões com a justificação da banca para as respostas desse gabarito preliminar. Essa prática, bastante simples de ser implementada, seria muito útil para o aprendizado e estudo de todos os concurseiros, fácil de ser implementado pelas bancas e, tenho certeza, reduziria brutalmente o número de recursos intepestivos apresentados pelos candidatos.

Resumo da ópera -Sinceramente não esperava esse nível de profissionalismo e atenção por parte dessa banca, gente. Até pensei duas vezes antes de prestar esse concurso achando que por conta da banca ser desconhecida o mesmo seria uma bagunça, o que não foi mesmo. Pode até ser que a banca não seja séria em outros aspectos, não sei, mas o que vi até agora só merece meus elogios.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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