Quem deixou o maldito celular ligado?
06:35
Concurseiro Solitario
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No domingo a tarde estava fazendo a prova para técnico do INSS. Meu local de prova era uma escola estadual de primário com carteiras pequenas e desconfortáveis. Fora da sala chovia torrencialmente e o frio incomodava. Dentro da sala lotada, o silêncio somente era quebrado por algum eventual arrastar de cadeira ou um “hã hã” de alguém limpando a garganta. Todo mundo estava muito concentrado para resolver as cento e cinqüenta questões da prova. Então, do nada, uma música da banda NX Zero começa a tocar alto dentro da sala. Era um celular. Imediatamente se forma um alvoroço de gente desesperada procurando os saquinhos que continham os malditos aparelhos para ver se não era o seu que tocava. O infeliz que não desligou a porcaria do celular estava sentado atrás de mim e usou os dentes para rasgar o saco plástico fornecido pela Cespe, até que finalmente conseguiu pegar e desligar o celular balbuciando desculpas. As fiscais de prova se entreolharam e acaba deixando por isso mesmo.
Gente, por pouco não me levantei indignado exigindo a expulsão do infeliz da sala de prova como previa o regulamento. Só não o fiz porque não tinha pretensão real pelo cargo, porque se tivesse faria sem sombra de dúvida.
Putz, em todo edital de concurso está determinado que celular ligado não pode ser levado para a sala de prova. No próprio local de prova há avisos disso. Antes de entrar na sala os fiscais avisam. E sempre tem gente que insiste em não prestar atenção em desligar o celular, que quando toca no meio da prova, quebra a concentração de todo mundo que está na sala.
Culpa das bancas – Falta às bancas darem mais destaque em seus sites, editais e locais de prova para a proibição de celulares, relógio digitais e demais aparatos eletrônicos nas salas de prova. Não custa fazerem uns cartazes grandes, se possível com umas caveirinhas como nos cartazes de perigo de vida para chamar a atenção.
Culpa dos fiscais – Os fiscais deveriam ser mais rigorosos com quem não respeita essas regras e cumprir o regulamento que prevê a expulsão dos candidatos que levarem celulares ligados (e demais eletrônicos) para dentro da sala de prova.
Culpa dos lerdos que fazem concurso – Que nem ao menos lêem o edital nem ouvem os fiscais sobre a proibição e acabam não só passando vergonha na sala de prova, quanto atrapalham todo mundo que está fazendo prova no mesmo local.
Não vou nem falar nesse artigo sobre os exóticos itens alimentares que algumas pessoas insistem em levar para comer durante a prova ou dos que não levam nem a caneta de cor certa para preencher o gabarito. Semana que vem vou escrever um artigo somente sobre esse assunto.
Tempos atrás, conversando com um amigo sobre o problema, ele sugeriu uma solução muito prática. “Basta dar um kit silenciador para os fiscais. Esse kit é simples, uma tábua de carne e um bom martelo. Quando um celular tocar dentro da sala de prova, basta o fiscal tomá-lo do dono, colocar sobre a tábua de carne e descer o martelo com vontade. Pronto, o retardado nunca mais esquecerá celular ligado dentro de sala de prova de concurso público”. Quem sabem com um procedimento desse tipo, o problema seria resolvido. É uma solução radical, eu sei, mas o incômodo que celular causa também é extremo em muitos casos. Não é à toa que na Europa já existe até campeonatos de arremesso de celulares, como mostra a foto no início do artigo.
Resumo da ópera - Acho que cabe a nós, concurseiros sérios, nos preocupar em fazer pressão para minimizar esse problema, já que resolvê-lo completamente é quase impossível. Fazemos isso enviando mails para as bancas solicitando providências quanto ao problema e, mesmo, martelando esse assunto em cursinhos, conversas, fórums, sites, onde quer que seja possível ressaltar a importância de não levar celular ligado dentro da sala de prova. Se muitos concurseiros sérios fizerem isso, as bancas serão mais rigorosas quanto ao problema e os lerdos que prestam prova vão acabar sabendo, de um jeito ou de outro, que isso vai prejudicá-los e a outros participantes do concurso.
Música do dia
A música de hoje fez muito sucesso tempos atrás na voz de Rick Martin, mas essa versão é interpretada pelo não menos famoso Jon Secada, e se chama “She's All I Ever Had”.
Se você tem alguma pergunta ou comentário sobre os artigos do blog, sobre os assuntos tratados ou mesmo sobre concursos em geral, não deixe de enviar que toda sexta-feira farei um "respondendo algumas perguntas". No que eu puder ajudar, contem comigo.
Gente, por pouco não me levantei indignado exigindo a expulsão do infeliz da sala de prova como previa o regulamento. Só não o fiz porque não tinha pretensão real pelo cargo, porque se tivesse faria sem sombra de dúvida.
Putz, em todo edital de concurso está determinado que celular ligado não pode ser levado para a sala de prova. No próprio local de prova há avisos disso. Antes de entrar na sala os fiscais avisam. E sempre tem gente que insiste em não prestar atenção em desligar o celular, que quando toca no meio da prova, quebra a concentração de todo mundo que está na sala.
Culpa das bancas – Falta às bancas darem mais destaque em seus sites, editais e locais de prova para a proibição de celulares, relógio digitais e demais aparatos eletrônicos nas salas de prova. Não custa fazerem uns cartazes grandes, se possível com umas caveirinhas como nos cartazes de perigo de vida para chamar a atenção.
Culpa dos fiscais – Os fiscais deveriam ser mais rigorosos com quem não respeita essas regras e cumprir o regulamento que prevê a expulsão dos candidatos que levarem celulares ligados (e demais eletrônicos) para dentro da sala de prova.
Culpa dos lerdos que fazem concurso – Que nem ao menos lêem o edital nem ouvem os fiscais sobre a proibição e acabam não só passando vergonha na sala de prova, quanto atrapalham todo mundo que está fazendo prova no mesmo local.
Não vou nem falar nesse artigo sobre os exóticos itens alimentares que algumas pessoas insistem em levar para comer durante a prova ou dos que não levam nem a caneta de cor certa para preencher o gabarito. Semana que vem vou escrever um artigo somente sobre esse assunto.
Tempos atrás, conversando com um amigo sobre o problema, ele sugeriu uma solução muito prática. “Basta dar um kit silenciador para os fiscais. Esse kit é simples, uma tábua de carne e um bom martelo. Quando um celular tocar dentro da sala de prova, basta o fiscal tomá-lo do dono, colocar sobre a tábua de carne e descer o martelo com vontade. Pronto, o retardado nunca mais esquecerá celular ligado dentro de sala de prova de concurso público”. Quem sabem com um procedimento desse tipo, o problema seria resolvido. É uma solução radical, eu sei, mas o incômodo que celular causa também é extremo em muitos casos. Não é à toa que na Europa já existe até campeonatos de arremesso de celulares, como mostra a foto no início do artigo.
Resumo da ópera - Acho que cabe a nós, concurseiros sérios, nos preocupar em fazer pressão para minimizar esse problema, já que resolvê-lo completamente é quase impossível. Fazemos isso enviando mails para as bancas solicitando providências quanto ao problema e, mesmo, martelando esse assunto em cursinhos, conversas, fórums, sites, onde quer que seja possível ressaltar a importância de não levar celular ligado dentro da sala de prova. Se muitos concurseiros sérios fizerem isso, as bancas serão mais rigorosas quanto ao problema e os lerdos que prestam prova vão acabar sabendo, de um jeito ou de outro, que isso vai prejudicá-los e a outros participantes do concurso.
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Música do dia
A música de hoje fez muito sucesso tempos atrás na voz de Rick Martin, mas essa versão é interpretada pelo não menos famoso Jon Secada, e se chama “She's All I Ever Had”.
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Se você tem alguma pergunta ou comentário sobre os artigos do blog, sobre os assuntos tratados ou mesmo sobre concursos em geral, não deixe de enviar que toda sexta-feira farei um "respondendo algumas perguntas". No que eu puder ajudar, contem comigo.
Os fiscais e os candidatos em sala perderam a oportunidade de cumprir o edital. Em uma prova recente, nem sequer tocou o celular, mas um candidato viu que outro mantinha um celular fora do saquinho de guardar esses objetos e informou ao fiscal. O candidato "desatento ou fraudador" foi imediatamente levado para fora da sala e eliminado. É ruim, precisava ver a cara de desapontamento do fiscal por ter que fazer isso, mas é o preço que se paga pela desatenção.
Na prova pra PCDF, esta semana, pediram para tirar as baterias dos celulares. Achei uma bsurdo, já que existe botão de OFF pra isso. Mas, lendo relatos como o seu, começo a entender que realmente tem gente muito lesa nesse mundo...
Estou esperando ansisoso por esta estória de levar pizza para a prova...
O candidato também levou microondas para esquentar???
Olá!
Acabei de conhecer seu blog pela mensagem que você deixou no grupo do Yahoo. Parabéns, já está nos meus favoritos!
Então, sobre o celular, infelizmente comigo já aconteceu, e de forma ainda pior. Ano passado, fiz prova para a Magistratura do Trabalho em Campinas, e todos tiveram que pôr suas respectivas bolsas/malas/mochilas no tablado do quadro negro. Eis que, durante a prova, toca o celular de algum infeliz, lá na frente, dentro de alguma bolsa. Os fiscais só ficaram se entreolhando, até que o dito cujo parou de tocar.
Como se isso não bastasse, ele volta a tocar, e o dono(a) da bolsa sequer se manifestou!! Os fiscais apenas ficaram procurando a bolsa de onde vinha o toque, até que identificaram uma mochila, e na hora o dono dela levantou. Resumo: o cara só ficou com aquela cara de "mané", alguns questionaram os fiscais, e nada aconteceu com o sujeito, que voltou a fazer a prova normalmente.
Ou seja, simplesmente um absurdo!
Fiz domingo a do CGU.
Essa de celular ligado quero comentar.
Faz parte da estratégia de alguém que sabe estar muito bem preparado, prever e encarar este fato como oportunidade. Eu mesmo usei o "artifício" de trocar a carga de uma caneta vermelha por azul, levar um silencioso chocolate Baton e colocar uma garrafa de água sobre a mesa como forma de desviar a atenção dos que me parecem melhor preparados. Minha atitude é de respeito com os concorrentes, porém naquele momento ou estou eliminando ou estou sendo eliminado...é uma batalha campal.
A caneta vermelha faz o cara pensar por pelo menos 15 segundos... que eu tô fazendo besteira com meu cartão de respostas. O baton é um condicionante para mim e uma falta para quem deixar sua concentração em função de meus movimentos. e a água faz seu trabalho sozinha!
tem uns caras que ficam passando as páginas com força fazendo barulho tentando afligir as almas menos preparadas.
Temos que encarar desse jeito, e estar preparado para responder todas as questões corretamente em meio a um terremoto escala 7.