Vencendo a si mesmo e todos os sentimentos

Volta e meia, o blog traz artigos sobre concorrência. Eu mesma já fiz duras críticas aos ambientes de cursinhos e a todo tipo de ambiente em que há hostilidade entre colegas que estudam para concursos.

Há alguns que me acham uma tola, uma tonta, uma idealista por ter compaixão com quem disputa uma vaga comigo. Não me acho. Penso que o que vai fazer de mim vencedora será unicamente meu esforço. E penso que sou a única responsável pelo meu próprio sucesso e próprio fracasso. Claro que há aquelas pessoas que aparecem no nosso caminho para dar aquela ajuda providencial, mas no final das contas, estamos sós no momento decisivo da prova.

E que provação, não é verdade? Há momentos em que ficamos bem e confiantes. Em outros, precisamos arrumar forças de onde nunca esperamos ter. Estou passando por momentos assim. Por conta da proximidade de uma prova super importante, precisei abrir mão de muita coisa. Precisei abrir mão da vida social e de muito do meu lazer. Mais até do que eu estava acostumada.

Não tem sido fácil e eu tenho precisado ser muito forte. Tenho procurado pensar na recompensa que existe lá na frente. Que vale a pena arriscar. Que o mais difícil ficou para trás. Afinal, a gente começa do zero, sem perspectivas e precisa construir um castelo de conhecimentos.

O problema é que, quando estamos ficando bons no assunto, o cansaço e a vontade de viver tudo que estamos deixando de viver vêm com força. E precisamos ser muito fortes também para não nos deixarmos levar por esses sentimentos.

É uma experiência muito forte e dura, pois assim como eu, tenho observado que vários dos colegas que vão fazer a mesma prova estão com esse mesmo sentimento. Alguns reagem igual a mim. Outros reagem com terrorismo para com os concorrentes. Ainda bem que eu já estou vacinada contra terroristas! Mas eles demonstram seu desespero, falando coisas para você lembrar de como a prova é difícil.

Nesses momentos, percebemos o quanto é importante vencer a si mesmo(a). Já sabemos um pouco a matéria, já entendemos que temos potencial para vencer grandes desafios. Agora, basta enfrentar nossos próprios sentimentos. São eles os nossos grandes vilões!

RESUMO DA ÓPERA - Como diz o amigo Jerry Lima, citando a música do Charlie Brown Jr., “Impossível é uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir”. Para aquele que estiver disposto a vencer os próprios medos, nada é impossível!

RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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