RECONHECENDO QUE PRECISAMOS DE AJUDA

Reconhecer que precisamos de ajuda não é fácil. E não é apenas porque parte de nós é um pouco egoísta e não reconhece o que, preconceituosamente, se chama de falha ou fracasso, mas também porque nos custa reconhecer que necessitamos da presença do outro em nossas vidas e que não somos portadores da verdade universal, sobretudo quando estudamos tanto.

Já me deparei com situações assim e no estudo somos cotidianamente pressionados a nunca errar. Mas como somos humanos e não dróides (estava assistindo Star Wars ontem mesmo), falhamos. E muito. E pasmem: isso realmente faz parte da nossa essência e do nosso amadurecimento.

Dessa maneira nos resta reconhecer nossas falhas e pedir ajuda ao outro. Em que? No amadurecimento e no desenvolvimento pessoal que empreendemos ao sentarmos para estudar. Proponho um exercício.

Escreva, agora, situações na última semana em que você não esteve satisfeito com seu estudo. Falta de tempo, confusão em sua casa, barulho, bagunça e excesso de responsabilidade, fazem parte da lista? Pois isso se resolve reconhecendo que você precisa do outro. E por isso é imprescindível que o diálogo entre vocês seja claro e amistoso.

Ora, é largamente convencionado por todos os autores que escrevem sobre concursos públicos que dialogar com os pais ou esposo é uma arte e que dela parte nosso tempo e paz para o estudo. Também é notório que muitas pessoas se utilizam dessa dificuldade na ajuda alheia para se prender e não reconhecer que a si próprio cabe a decisão de melhorar. Vejam, necessitar da ajuda do outro é um ato de humildade absolutamente relevante, mas se não obtemos ajuda, devemos estudar e passar assim mesmo, porque a nós cabe a decisão de enfrentar o obstáculo ou desistir.

Se organize para conversar com os entes queridos, pais, namorados, maridos ou filhos. Se distraia com a realidade que eles vivem, porque não, você não é o centro do universo, e peça ajuda sincera para cumprir suas metas e seus objetivos. O que se passa é que aqueles que mais amamos e que nos amam, não sabem ao certo como nos ajudar, já que não podem ir conosco realizar a prova. Então explique que a melhor ajuda é o silêncio na casa, ou o ato de ir pagar uma conta para que você não perca tempo em filas, ou ainda a ausência de brigas.

Mas por favor, reconheça também que quem quer ajuda, precisa ajudar um pouquinho. Então se for preciso, ajude sua mãe fazer aquela faxina na casa uma vez por semana, assista ao jogo de futebol com seu pai, lave a louça do café. Não te toma tempo, pelo contrário, aprofunda os vínculos e dá cumplicidade e gratidão.

RESUMO DA ÓPERA - Reconhecer que se precisa de ajuda, longe de ser uma afronta às suas capacidade pessoais, é um ato digno e humilde. Ninguém é uma ilha e não é achando que sozinho você conseguirá todas as respostas que se sentirá em paz. Aliás, as respostas até virão, mas dificilmente você será feliz com elas.

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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