A loucura da avalanche de informação II
08:53
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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3 Comments
Estudar para concursos sempre foi complicadíssimo. No passado, era porque existiam poucas opções de material para escolher para estudar. Os livros não eram voltados para concursos. Os da área jurídica eram super áridos para os iniciantes, o que demandava muitas leituras para poder entender o que se dizia neles.
Hoje, acontece o contrário. O mercado editorial e os cursinhos perceberam a demanda reprimida e se dispuseram a facilitar a vida do concurseiro. Em parte.
Às vezes, diante de tantas opções, somos acometidos por um imobilismo. Não sabemos o que fazer, pois temos tantas opções e tão pouco tempo para abraçar todas, que somos obrigados a fazer uma escolha às cegas muitas das vezes. Isso porque é impossível usar todos os recursos que nos são disponibilizados. É uma loucura de selecionar material, canais de estudo (vídeo aulas, áudio-aulas) quando se tem diversos meios disponíveis.
Para piorar, noto que muitos professores de cursinho, sem ter real noção da vida do concursando, fica recomendando a leitura extra de diversos materiais. Só que ele esquece que não existe só a matéria dele. E o efeito se multiplica, pois outros professores fazem o mesmo. Todo mundo quer o extra e o pobre do concurseiro nunca sabe quando está chegando em um nível bom. Muitos adoecem, se estressam porque tentam acompanhar esse ritmo impossível de ser seguido por muito tempo.
Dizem para que façamos muitos exercícios sempre. Mas quanto? Parece que quem recomenda também não sabe dizer e que ouviu alguém falar. Resolveu repetir para não fazer feio. O que deveria ser dito e ninguém (ou quase ninguém) diz é que nós é que devemos sentir, perceber essa evolução. Não estamos tratando de algo com efeitos imediatos, mas de uma situação que fica fácil de perceber. Eu tenho notado melhora significativa em meu desempenho.
Falam para nós que é necessário acompanhar jurisprudência do STF e STJ. Desde quando? Infelizmente, eu não estudava direito no ano 2000, quando surgiram os informativos. Será que tenho acompanhar desde então? Depois de muito bater cabeça, a gente descobre que é do ano passado em diante. Putz, eu mal comecei e já estou atrasado!
A pior sensação que eu noto entre boa parte dos concurseiros é a de se sentir sempre atrasado. Mal começou a estudar ou deu tempo para os conteúdos se sedimentarem, sente-se que o mundo está na sua frente. Sente que nunca está sabendo a maior parte das coisas. Só que as bancas examinadoras também têm essa limitação. Portanto, assim como elas são compostas por humanos, tente pensar racionalmente e verá que o seu atraso não é tão grande assim.
Temos que saber de atualidades. Qual o meio mais perto de ser o completo? Não há. Infelizmente, você deixará de saber alguma coisa importante que esteja acontecendo pelo mundo. O lado bom é que a banca examinadora do seu concurso é composta de pessoas, não de máquinas, e elas também deixarão de saber algumas coisas.
Devemos treinar redação sempre. Bem, não sobra muito tempo. Quando vou fazer isso?Mal terminei a leitura da edição de um livro enorme e já saiu nova edição com a jurisprudência atual e novas doutrinas. O que fazer? São perguntas que sempre vão nos atormentar. Lembre-se de que essa agonia não acontece somente com você.
Resumo da Ópera – Não tente ser um super herói, pois eles só existem na ficção. Contudo, você pode sempre dar o seu melhor e fazer as coisas dentro do possível, sempre lembrando que as bancas são compostas de gente de carne e osso. Lembre-se também que você não é a única pessoa que passa por isso e, portanto, não está louca(o).
Hoje, acontece o contrário. O mercado editorial e os cursinhos perceberam a demanda reprimida e se dispuseram a facilitar a vida do concurseiro. Em parte.
Às vezes, diante de tantas opções, somos acometidos por um imobilismo. Não sabemos o que fazer, pois temos tantas opções e tão pouco tempo para abraçar todas, que somos obrigados a fazer uma escolha às cegas muitas das vezes. Isso porque é impossível usar todos os recursos que nos são disponibilizados. É uma loucura de selecionar material, canais de estudo (vídeo aulas, áudio-aulas) quando se tem diversos meios disponíveis.
Para piorar, noto que muitos professores de cursinho, sem ter real noção da vida do concursando, fica recomendando a leitura extra de diversos materiais. Só que ele esquece que não existe só a matéria dele. E o efeito se multiplica, pois outros professores fazem o mesmo. Todo mundo quer o extra e o pobre do concurseiro nunca sabe quando está chegando em um nível bom. Muitos adoecem, se estressam porque tentam acompanhar esse ritmo impossível de ser seguido por muito tempo.
Dizem para que façamos muitos exercícios sempre. Mas quanto? Parece que quem recomenda também não sabe dizer e que ouviu alguém falar. Resolveu repetir para não fazer feio. O que deveria ser dito e ninguém (ou quase ninguém) diz é que nós é que devemos sentir, perceber essa evolução. Não estamos tratando de algo com efeitos imediatos, mas de uma situação que fica fácil de perceber. Eu tenho notado melhora significativa em meu desempenho.
Falam para nós que é necessário acompanhar jurisprudência do STF e STJ. Desde quando? Infelizmente, eu não estudava direito no ano 2000, quando surgiram os informativos. Será que tenho acompanhar desde então? Depois de muito bater cabeça, a gente descobre que é do ano passado em diante. Putz, eu mal comecei e já estou atrasado!
A pior sensação que eu noto entre boa parte dos concurseiros é a de se sentir sempre atrasado. Mal começou a estudar ou deu tempo para os conteúdos se sedimentarem, sente-se que o mundo está na sua frente. Sente que nunca está sabendo a maior parte das coisas. Só que as bancas examinadoras também têm essa limitação. Portanto, assim como elas são compostas por humanos, tente pensar racionalmente e verá que o seu atraso não é tão grande assim.
Temos que saber de atualidades. Qual o meio mais perto de ser o completo? Não há. Infelizmente, você deixará de saber alguma coisa importante que esteja acontecendo pelo mundo. O lado bom é que a banca examinadora do seu concurso é composta de pessoas, não de máquinas, e elas também deixarão de saber algumas coisas.
Devemos treinar redação sempre. Bem, não sobra muito tempo. Quando vou fazer isso?Mal terminei a leitura da edição de um livro enorme e já saiu nova edição com a jurisprudência atual e novas doutrinas. O que fazer? São perguntas que sempre vão nos atormentar. Lembre-se de que essa agonia não acontece somente com você.
Resumo da Ópera – Não tente ser um super herói, pois eles só existem na ficção. Contudo, você pode sempre dar o seu melhor e fazer as coisas dentro do possível, sempre lembrando que as bancas são compostas de gente de carne e osso. Lembre-se também que você não é a única pessoa que passa por isso e, portanto, não está louca(o).
RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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Raquel..Muito boa a postagem de hoje, pelo menos para mim..isso acontece diariamente!!!
Loucura total!!!
Obrigada, Clarice. Fico feliz em ajudar.
Raquel
Obrigada, Clarice. Fico feliz em ajudar.
Raquel