Acúmulo de projetos faz mal

Essa semana gostaria de tratar de um entrave silencioso que, não raras vezes, nos aprisiona por ocasião dos estudos para Concursos Públicos: a quantidade excessiva de projetos em andamento.

Nem sempre estudar é nosso único projeto cotidiano, sendo intercalado pela participação em pós-graduação, estágios, trabalho, atividades filantrópicas, religiosas, entre outros. Isso é fantástico, evidente. A harmonia entre certas atividades (físicas e psíquicas) é essencial e nos dá sustento emocional para continuar a caminhada.

Acontece que se não atentarmos à quantidade de projetos que gostaríamos de manter em funcionamento durante o ano, ou seja, a quantidade de eventos, cursos, voluntariado, grupos religiosos e afins que gostaríamos de realizar, muito pouco tempo se sobra para o projeto que pode mudar nossas vidas: que é o estudo para Concursos Públicos.

José Kentenich, um psicólogo e pedagogo que viveu entre a 1º e a 2º Guerra Mundial e ficou preso no Campo de Concentração de Dachau (sul da Alemanha) por 02 anos, dizia que podemos ser ativos, passivos e criadores de história.

Pessoas passivas pecam justamente pela inobservância das regras de atuação otimizada, ou seja, deixam de trabalhar por seu desenvolvimento pessoal de forma sadia. Já os ativos, inversamente, agem muito e de muitas formas. E ao contrário do que se poderia pensar, nem sempre tomar atitudes o tempo todo reflete uma real preocupação com o próprio futuro.

Precisamos, ao revés do que disse acima, sermos criadores de história. Criadores e forjadores de nossa própria história pessoal, mensurando os momentos em que minha passividade se reflete como respeito ao silêncio criador (esperar... deixar as coisas acontecerem), e meu ativismo é centrado e realmente voltado para um bom desenvolvimento pessoal.

Assim, é imperioso que o concurseiro se preocupe com a quantidade de atividades que carrega e como gerenciá-las em um ano cujo objetivo principal é ser aprovado em um concurso público. Ou seja, o que digo, sob hipótese alguma, é que devemos nos isolar da sociedade e deixar de participar de círculos de relacionamento pessoal que nos fazem bem.

Mas devemos contabilizar esse tempo para que ao final da semana todas as minhas atitudes estejam equilibradas e voltadas para meu objetivo central. Até porque, pensando do ponto de vista prático, se nossa vocação pessoal nos incita a diversas atividades, minha aprovação apenas me favorecerá nesses projetos pessoais futuros (mais tempo, mais dinheiro, mais flexibilidade).

Eu passava por isso essa semana. Contabilizei projetos pessoais que havia mentalmente decidido participar no ano de 2011. Estava excessivo (!) e já ameaçada a dedicação e comprometimento que eu espero de mim mesma para esse ano. Não cortei todos eles, mas tomei o devido cuidado de mensurar o tempo de dedicação para cada um, confiante que após aprovada, poderei me dedicar a todas essas atividades de formais mais plena e criadora.

RESUMO DA ÓPERA - Queridos concurseiros que, como eu, lutam para harmonizar suas atividades pessoais (!), tomemos o devido cuidado mensurando e equilibrando todos os projetos e até limitando nossa participação. Assim, podemos nos dedicar com total compromisso ao estudo para concursos públicos e ter mais tempo, no futuro e devidamente empossados, para concretizar nossos outros sonhos e metas pessoais. Defina o que é importante agora!

PAULA OLIVEIRA é concurseira por vocação.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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