É recompensa
Nesse momento de divulgação de resultados de universidades públicas, como a UNICAMP e a USP, um depoimento me despertou atenção. Uma pequena frase, dita por uma das aprovadas, a respeito do que representava, para ela, ter sido convocada à posse de uma das vagas na faculdade. “Ver o nome na lista é a recompensa”, disse Carolina Strauss, ao ver seu nome entre os aprovados (1).
Não há nada mais gratificante do que se ver recompensado. Afinal, doses cavalares de esforço, dedicação, disciplina e planejamento foram injetadas no nosso trato físico e psicológico, para buscarmos a tão sonhada investidura. Se semeamos algo de bom, desejamos colher. É o fruto de um trabalho, de candidatos que investem tempo e esforços. O outro lado da moeda é a reprovação, que traz consigo sentimento de ausência, de necessidade de recomeçar, traçar nova rota, reinventar-se. Será que a sensação de recompensa, por essa razão, fica apagada dentro de nós? Ou será que ela se limitaria a apenas uma vaga e uma situação relativamente confortável?
Um dos filmes de faroeste que eu vi e de que mais gostei, da vertente italiana de produção – os famosos “Spaghetti Western”, é o filme “Por uns Dólares a Mais”, de Sergio Leone. Ele trata, em essência, dos caçadores de recompensa numa terra sem lei e com pouquíssimas possibilidades de sobrevivência. Sem medo de ser um estraga-prazeres, conto que a grande ambição da personagem protagonista, vivida pelo inesquecível Lee van Cleef, era vingar a morte da sua irmã, ocasionada por um chefe de bando que aterrorizava o sul dos Estados Unidos, empreendendo roubos a banco e homicídios em larga escala. Sim, havia o aspecto econômico a ser obtido, mas para ele a recompensa maior – e mais difícil – era capturar todo o bando e matar, num duelo, seu grande inimigo. O resultado foi tão bom que ele pôde deixar sua recompensa financeira ao seu aliado nessa empreitada.
Isso nos ensina algo precioso, embora os meios sejam advindos de um filme com violência e muitas mortes. A recompensa que mais vale não é necessariamente a financeira – que todos almejam – ou a comum, isto é, a concretização de um objetivo elementar. Para nós, concurseiros sérios, ela vai além de uma simples investidura. Há os que tomam posse, mas não são “empossados de alma”. Aquilo acaba sendo um mero emprego, uma forma de ganhar dinheiro e conquistar estabilidade, nada mais. Não se tem, com isso, a realização de um sonho, de um objetivo maior, e tal atitude conduz muitas vezes à frustração, à falta de perspectivas e à incredulidade por dias melhores.
Se esse projeto ainda não se realizou, não há por que ficar chateado ao longo de meses, ou até mesmo às vésperas da próxima oportunidade. É necessário pensar que, além de a recompensa ser possível, de estar cada dia mais próxima e ser resultado de um trabalho exigente e dedicado, ela pode representar, para o concurseiro, a realização de um objetivo maior, que não condiz com o pensamento da maioria. E quem disse, a propósito, que devemos seguir com o pensamento da maioria?
“É importante sonhar, mas mais importante é transformar o sonho em realidade”, como já dizia o ilustre Marechal José Pessoa, “pai” da Academia Militar das Agulhas Negras. Ele sonhou, e realizou. Sua recompensa está eternizada naquela estrutura de mármore italiano, maravilhosa a quaisquer olhos visitantes. Exigiu tempo e esforço, mas também doses de otimismo, capazes de enxergar um propósito além do convencional. E você, o que quer além da investidura num cargo público permanente?
Resumo da Ópera – Sonhe, lute, e nunca almeje o lugar comum. Seja diferente da maioria. A sua recompensa terá um sabor diferente.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro que mantém a certeza de uma recompensa abundante.
Não há nada mais gratificante do que se ver recompensado. Afinal, doses cavalares de esforço, dedicação, disciplina e planejamento foram injetadas no nosso trato físico e psicológico, para buscarmos a tão sonhada investidura. Se semeamos algo de bom, desejamos colher. É o fruto de um trabalho, de candidatos que investem tempo e esforços. O outro lado da moeda é a reprovação, que traz consigo sentimento de ausência, de necessidade de recomeçar, traçar nova rota, reinventar-se. Será que a sensação de recompensa, por essa razão, fica apagada dentro de nós? Ou será que ela se limitaria a apenas uma vaga e uma situação relativamente confortável?
Um dos filmes de faroeste que eu vi e de que mais gostei, da vertente italiana de produção – os famosos “Spaghetti Western”, é o filme “Por uns Dólares a Mais”, de Sergio Leone. Ele trata, em essência, dos caçadores de recompensa numa terra sem lei e com pouquíssimas possibilidades de sobrevivência. Sem medo de ser um estraga-prazeres, conto que a grande ambição da personagem protagonista, vivida pelo inesquecível Lee van Cleef, era vingar a morte da sua irmã, ocasionada por um chefe de bando que aterrorizava o sul dos Estados Unidos, empreendendo roubos a banco e homicídios em larga escala. Sim, havia o aspecto econômico a ser obtido, mas para ele a recompensa maior – e mais difícil – era capturar todo o bando e matar, num duelo, seu grande inimigo. O resultado foi tão bom que ele pôde deixar sua recompensa financeira ao seu aliado nessa empreitada.
Isso nos ensina algo precioso, embora os meios sejam advindos de um filme com violência e muitas mortes. A recompensa que mais vale não é necessariamente a financeira – que todos almejam – ou a comum, isto é, a concretização de um objetivo elementar. Para nós, concurseiros sérios, ela vai além de uma simples investidura. Há os que tomam posse, mas não são “empossados de alma”. Aquilo acaba sendo um mero emprego, uma forma de ganhar dinheiro e conquistar estabilidade, nada mais. Não se tem, com isso, a realização de um sonho, de um objetivo maior, e tal atitude conduz muitas vezes à frustração, à falta de perspectivas e à incredulidade por dias melhores.
Se esse projeto ainda não se realizou, não há por que ficar chateado ao longo de meses, ou até mesmo às vésperas da próxima oportunidade. É necessário pensar que, além de a recompensa ser possível, de estar cada dia mais próxima e ser resultado de um trabalho exigente e dedicado, ela pode representar, para o concurseiro, a realização de um objetivo maior, que não condiz com o pensamento da maioria. E quem disse, a propósito, que devemos seguir com o pensamento da maioria?
“É importante sonhar, mas mais importante é transformar o sonho em realidade”, como já dizia o ilustre Marechal José Pessoa, “pai” da Academia Militar das Agulhas Negras. Ele sonhou, e realizou. Sua recompensa está eternizada naquela estrutura de mármore italiano, maravilhosa a quaisquer olhos visitantes. Exigiu tempo e esforço, mas também doses de otimismo, capazes de enxergar um propósito além do convencional. E você, o que quer além da investidura num cargo público permanente?
Resumo da Ópera – Sonhe, lute, e nunca almeje o lugar comum. Seja diferente da maioria. A sua recompensa terá um sabor diferente.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro que mantém a certeza de uma recompensa abundante.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
NOTA (1) FAJARDO, Vanessa. ‘Ver o nome na lista é a recompensa’, diz aprovada na Unicamp. G1. São Paulo, edição de 07/02/2011. Disponível aqui.
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Logo após sua palestra na 2a Feira da Carreira Pública que aconteceu no final de semana passado em São Paulo (capital), Charles Dias, editor deste blog, concedeu uma entrevista exclusiva para a equipe da Folha Dirigida, que agora vcs podem assistir aqui.
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Estamos muito satisfeitos com a rapidez com que aumenta o número de seguidores do Twitter do blog, no qual diariamente damos dicas sobre concursos públicos ao longo do dia. Já temos quase 2.000 seguidores fazendo quase nenhuma propaganda, a não ser o logo postado ao final dos artigos diários sem texto algum.
Pois bem, a fim de premiar esses seguidores e também incentivar a adesão de novos seguidores, lançamos a PROMOÇÃO TWITTER DO BLOG para a qual temos nada menos de 10 (dez) ótimos livros para sortearmos entre os seguidores, um por semana. E para começar nada menos que o excelente, recomendadíssimo e desejado de "DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO"Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (Editora Método).
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1) Seja seguidor do twitter do blog, @concurseirosoli;
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"Mas o que é retweet?"
É encaminhar (retransmitir) para seus próprios seguidores alguma mensagem (tweet) postada por algum outro usuário do Twitter. Ou seja, é nos ajudar a promover essa promoção. Você participa dessa promoção avisando seus próprios seguidores de como eles também podem participar dela.
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