O dilema do “cursinho”
06:00
Concurseiro Solitario
, Posted in
Sobre estudar para concursos públicos
,
0 Comments
Muitos concurseiros se perguntam se vale a pena fazer cursinhos presenciais, e muitos vivem emendando eles, gastando uma verdadeira fortuna. A questão dos cursinhos é bem complexa, e exige uma análise bem racional do concurseiro. Neste artigo, vamos falar sobre alguns pontos que devem ser levados em conta:
1. Vale a pena o investimento?
2. Estarei investindo em matérias das quais não tenho nenhum conhecimento?
3. Estarei complementando os estudos fora da sala de aula?
4. Vou fortalecer as bases, fazendo um cursinho “geral”, ou estarei focado em um determinado concurso?
5. Vale mais a pena estudar sozinho?
É sabido que os cursinhos viraram uma verdadeira mina de ouro, principalmente pela falta de orientação das pessoas que estão entrando no mundo dos concursos. Muitos, devido à inexperiência, acreditam que um cursinho de três meses (e somente ele) poderá deixá-los aptos a alcançar uma vaga no serviço público. A realidade é bem mais complexa, e o cursinho, na grande maioria das vezes, servirá apenas como um pontapé inicial, uma introdução às matérias pertinentes ao mundo dos concursos públicos.
Vale a pena o investimento? Essa é uma pergunta que sempre deve ser feita, e por vários fatores. Valerá, não há dúvidas, caso seja o primeiro contato com as matérias que normalmente são cobradas nos concursos. Caso contrário, devem-se levar em conta outras possibilidades: a compra de bons livros, o investimento em cursinhos de matérias específicas (às quais o concurseiro identificará como “pontos fracos”), ou ainda, a compra de cursos à distância, aqueles que são enviados periodicamente, normalmente em PDF. Na maioria dos casos, quando já se teve algum contato com as matérias, os livros e os cursos à distância acabam sendo as melhores opções.
Outra questão importante é a continuidade do estudo. Muitas pessoas freqüentam os cursinhos, mas no restante do dia, nem querem ouvir falar das matérias estudadas. O fato é que não complementar ou se aprofundar nos assuntos abordados no cursinho acaba fazendo dele uma enorme perda de tempo. Aqui entra a importância da disciplina. Ir ao cursinho acaba tornando-se automático, já que foi feito um investimento, e isso, por si só, nos motiva a freqüentar as aulas. Mas, aprofundar os assuntos em horário oposto é algo que poucos fazem, e isso é essencial para a aprovação.
Outro ponto importante é a decisão de estudar sozinho (ou com amigos). Neste caso, o mais importante é já possuir o conhecimento básico, o que facilita o estudo, já que começar sozinho e sem nenhuma base acaba sendo, realmente, muito complicado. Além disso, a escolha crucial acaba sendo a compra de livros ou apostilas. Na grande maioria dos casos, os livros são mais indicados. Aí talvez você se pergunte: mas uma apostila, com todas as matérias reunidas em um único volume, não acaba sendo muito mais prático? Olhando por esse prisma, sim, mas por vários outros, não. Um deles é o fato dos livros serem escritos por autores especializados em suas respectivas áreas, além de se aprofundarem muito mais nas matérias, deixando de ser apenas um aglomerado de legislações. O investimento financeiro é maior, mas o retorno acaba sendo proporcional a esse investimento. De qualquer forma, cada um deve analisar o que é melhor para si. Muitos concurseiros gostam de estudar por apostilas, o que não quer dizer, necessariamente, que terão um rendimento menor do que aqueles que optarem por livros.
RESUMO DA ÓPERA - Sendo assim, a decisão de fazer cursinhos não é algo simples como parece. Deve ser bem pensada, levando-se em conta vários aspectos. Cada um deles deve ser bem analisado, visando não apenas o bom uso dos recursos financeiros, mas principalmente, a aquisição do melhor tipo de apoio, algo tão necessário para se alcançar o sucesso.
Alisson Felipe é servidor público, concurseiro e autor do primeiro romance concurseiro da literatura brasileira entitulado "APROVAÇÃO".
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
1. Vale a pena o investimento?
2. Estarei investindo em matérias das quais não tenho nenhum conhecimento?
3. Estarei complementando os estudos fora da sala de aula?
4. Vou fortalecer as bases, fazendo um cursinho “geral”, ou estarei focado em um determinado concurso?
5. Vale mais a pena estudar sozinho?
É sabido que os cursinhos viraram uma verdadeira mina de ouro, principalmente pela falta de orientação das pessoas que estão entrando no mundo dos concursos. Muitos, devido à inexperiência, acreditam que um cursinho de três meses (e somente ele) poderá deixá-los aptos a alcançar uma vaga no serviço público. A realidade é bem mais complexa, e o cursinho, na grande maioria das vezes, servirá apenas como um pontapé inicial, uma introdução às matérias pertinentes ao mundo dos concursos públicos.
Vale a pena o investimento? Essa é uma pergunta que sempre deve ser feita, e por vários fatores. Valerá, não há dúvidas, caso seja o primeiro contato com as matérias que normalmente são cobradas nos concursos. Caso contrário, devem-se levar em conta outras possibilidades: a compra de bons livros, o investimento em cursinhos de matérias específicas (às quais o concurseiro identificará como “pontos fracos”), ou ainda, a compra de cursos à distância, aqueles que são enviados periodicamente, normalmente em PDF. Na maioria dos casos, quando já se teve algum contato com as matérias, os livros e os cursos à distância acabam sendo as melhores opções.
Outra questão importante é a continuidade do estudo. Muitas pessoas freqüentam os cursinhos, mas no restante do dia, nem querem ouvir falar das matérias estudadas. O fato é que não complementar ou se aprofundar nos assuntos abordados no cursinho acaba fazendo dele uma enorme perda de tempo. Aqui entra a importância da disciplina. Ir ao cursinho acaba tornando-se automático, já que foi feito um investimento, e isso, por si só, nos motiva a freqüentar as aulas. Mas, aprofundar os assuntos em horário oposto é algo que poucos fazem, e isso é essencial para a aprovação.
Outro ponto importante é a decisão de estudar sozinho (ou com amigos). Neste caso, o mais importante é já possuir o conhecimento básico, o que facilita o estudo, já que começar sozinho e sem nenhuma base acaba sendo, realmente, muito complicado. Além disso, a escolha crucial acaba sendo a compra de livros ou apostilas. Na grande maioria dos casos, os livros são mais indicados. Aí talvez você se pergunte: mas uma apostila, com todas as matérias reunidas em um único volume, não acaba sendo muito mais prático? Olhando por esse prisma, sim, mas por vários outros, não. Um deles é o fato dos livros serem escritos por autores especializados em suas respectivas áreas, além de se aprofundarem muito mais nas matérias, deixando de ser apenas um aglomerado de legislações. O investimento financeiro é maior, mas o retorno acaba sendo proporcional a esse investimento. De qualquer forma, cada um deve analisar o que é melhor para si. Muitos concurseiros gostam de estudar por apostilas, o que não quer dizer, necessariamente, que terão um rendimento menor do que aqueles que optarem por livros.
RESUMO DA ÓPERA - Sendo assim, a decisão de fazer cursinhos não é algo simples como parece. Deve ser bem pensada, levando-se em conta vários aspectos. Cada um deles deve ser bem analisado, visando não apenas o bom uso dos recursos financeiros, mas principalmente, a aquisição do melhor tipo de apoio, algo tão necessário para se alcançar o sucesso.
Alisson Felipe é servidor público, concurseiro e autor do primeiro romance concurseiro da literatura brasileira entitulado "APROVAÇÃO".
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
0 Response to "O dilema do “cursinho”"
Postar um comentário