Começando a se preparar

“Faço 2º ano do ensino médio, mas já tenho grande interesse por assuntos relacionados a concursos públicos, quero passar em um futuramente. Queria sua ajuda, pois desejo de alguma forma já começar a estudar para tal, mas não sei nem por onde começar, pois também tenho o colégio (Anônimo)”.

A resposta para esse questionamento vale não somente para quem ainda não terminou o segundo grau, mas também para quem vai começar agora a estudar para concursos públicos, já que ambos estarão começando o zero.

Acredito que a melhor receita para quem está começando a estudar agora pensando em prestar o primeiro concurso somente daqui a seis meses ou mais, é estudar sério três matérias que são exigidas em qualquer prova de concurso público.

PORTUGUÊS – Não adianta espernear, o candidato que não souber muito bem gramática, interpretação de textos e redação, terá pouquíssima chance de ser aprovado em concursos públicos. Em uma prova de português com 30 questões, se o candidato não acertar no mínimo 23 delas, está praticamente fora da disputa. É dureza, sim, pode ter certeza de que é. Então mãos à obra e vá estudar português. Para quem ainda está no colégio, como nosso amigo que está no 2º ano do colegial, melhor ainda, pois terá um ou mais professores para auxiliá-lo nos estudos e tirar suas dúvidas, o que é uma grande vantagem. Para quem não está mais estudando, vale até pagar um professor particular de português por uma ou duas horas por semana somente para tirar as dúvidas.

INFORMÁTICA – São raros os concursos públicos que não cobram informática em seus concursos. E não é informática prática, mas teórica, ou seja, teoria de Windows e Internet, teclas de atalho, menus, comandos. Isso significa que quem pretende provas para concursos públicos deve estudar informática com o dobro de esforço, dando atenção especial a parte teórica. Aqui vale tanto se inscrever em algum bom curso de informática (o Sesi/Senac/Senai oferecem ótimos cursos por preços baixos em todo o país), como estudar com livros e apostilas encontrados gratuitamente na Internet. Treinar digitação com os dez dedos também ajuda muito e para isso há programinhas gratuitos na Internet que ensinam e treinam como fazer. Conheço vários casos de pessoas que foram muito bem nas provas e reprovadas nos testes de digitação em concursos para cargos com salários de 3, 4, 6 mil Reais.

DIREITO CONSTITUCIONAL – Tecnicamente todos os brasileiros deveriam estudar a Constituição Federal, afinal de contas, essa é a lei maior do Brasil ... claro que isso é tecnicamente, porque a não ser quem é da área jurídica ou que estuda para concursos públicos, praticamente ninguém está nem aí para ler a constituição. Não adianta nada estudar direito constitucional sem antes ler duas ou três vezes, com atenção, a constituição. Aí está, leia a constituição com cuidado várias vezes. Não precisa nem compra um exemplar, basta enviar alguns emails para deputados federais ou estaduais (os emails estão disponíveis nos websites das câmaras), que seus assessores lhe enviaram um exemplar atualizado da constituição gratuitamente ... não porque eles são bonzinhos, nada disso, mas porque há verbas especialmente destinadas para isso, ou seja, você que pagou com impostos).

Prontinho. Essas três matérias podem ser estudadas tanto por quem ainda está cursando o segundo grau, quanto por quem está começando a estudar para concursos públicos agora. O candidato que tiver o domínio dessas matérias terá “matado” pelo menos 25% da matéria de quase todos os concursos públicos que possam aparecer e estarão na frente de uma multidão de candidatos. Claro que não adianta só estudar lendo, lendo, lendo, mas também fazendo muitos exercícios para fixar a matéria. Para isso existem as apostilas só com exercícios gabaritados publicados por editaras de concursos e provas anteriores disponibilizadas gratuitamente nos websites das organizadoras de concursos públicos.

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Sete erros na hora de fazer prova

No domingo passado prestei prova para mais um concurso público e mais uma vez pude observar algumas pessoas cometerem alguns mesmos erros que já vi serem cometidos em outros concursos. Chega a ser engraçado observar os mesmos erros sendo repetidos em concursos diferentes com pessoas diferentes, como se fossem algum tipo de comportamento instintivo.

1º Erro – Não ter idéia do local de prova.
É um absurdo o número de candidatos que vi próximo e no meu local de prova com a cartinha da organizadora do concurso na mão sem a mínima idéia de onde fariam prova. E olha que quando vi isso faltavam somente 40 minutos para o fechamento dos portões. Não tem desculpa esse tipo de desorganização. Todo candidato tem acesso ao local de prova via Internet pelo menos uma semana antes do dia da prova e, geralmente, recebe a carta com o local via correio alguns dias antes. Se o local de prova é em outra cidade, deve-se chegar com pelo menos três horas de antecedência para procurar o lugar, se possível procure um mapa ou referência pela Internet alguns dias antes. Se for na própria cidade onde o candidato reside, deve-se ter certeza de que se sabe onde é o endereço, confusões são comuns quando se acha que se conhece todos os endereços da cidade.

CORRETO: Se não souber exatamente como chegar ao local de prova, procure se informar com antecedência e vá procurar o lugar no dia da prova no dia anterior ou com pelo menos três horas de antecedência, para ter certeza de que terá tempo de achar.

2º Erro – Chegar em cima da hora.
Só saber com certeza o local de prova não é suficiente. Todo concurso tem sua leva de candidatos que chegam depois do horário de fechamento dos portões. Daí não adianta choradeira, reclamações, ameaças, desespero. Lembre-se que o trânsito é uma caixinha de surpresas e que pode ser que um caminho que você achava que levaria 20 minutos para percorrer, por conta de algum congestionamento ou acidente de trânsito, pode demorar uma hora e daí tchau prova.

CORRETO:
Chegue ao local de prova com pelo menos uma hora de antecedência para evitar de perder a prova de bobeira.

3º Erro – Falta de noção com o que levar.
Quando se vai prestar provas de concursos públicos deve-se levar lápis, borracha, régua pequena, pelo menos duas canetas de tinta preta (como está previsto no edital), além de um analgésico para o caso de dor de cabeça, uma garrafinha de água para matar a sede e um chocolate ou barrinha de cereais para aplacar a fome. Só que tem gente que simplesmente perde a noção e leva vinte canetas de todas as cores, os vários lápis, borrachas e régua, canetinhas, marcadores de texto, água, refrigerante, suco, frutas, caixa de chocolates, meia dúzia de barrinhas de cereais. Sério, tem gente que pensa que está indo para um piquenique. Já fiz prova onde teve gente querendo entrar na sala com garrafa térmica com café ... sério.

CORRETO: Leve somente duas canetas preta, uma lapiseira, uma borracha, uma garrafinha de água e um chocolate pequeno ou barrinha de cereais, um analgésico, além, claro, do relógio analógico (de ponteiros) para controlar o tempo.

4º Erro – Não saber se vestir.
Imagine fazer prova numa tarde de domingo vestindo smoking (vestido longo no caso das mulheres), calçando um sapato apertado, talvez usando um casaco de inverno em pleno verão. Claro que seria muito incômodo e atrapalharia o fazer da prova. Mas parece que tem muita gente que não entende isso e vai fazer prova usando roupas desconfortáveis, apertadas demais, soltas demais, muito quentes ou muito frescas. Se sua prova não será de banca (onde você será observado também no quesito da aparência), use roupas confortáveis e adequadas para a estação do ano. Simples assim.

CORRETO: Vista-se confortavelmente e de acordo com a estação do ano e temperatura do dia. Dia de prova não é desfile de moda.

5º Erro – Começar a prova de forma errada.
Definitivamente pelo menos metade de quem presta provas para concursos públicos nunca ouviu falar que existem estratégias para fazer provas. Quando se recebe o caderno de questões, não é só abrir e começar a resolver na ordem. Nada disso. Esse assunto é extenso e vou tratar dele mais para frente. De pronto fique sabendo que fazer isso é uma burrada.

CORRETO:
Se você não quiser esperar para ler os artigos que escreverei sobre estratégias de fazer prova, basta uma pesquisa no Google para encontrar vários links sobre o assunto. Os livros do William Douglas também tratam do assunto.

6º Erro – Deixar se desesperar com os “saintes”.
Todo concurso é igual. Após duas horas de prova pelo menos metade da sala fica vazia. Chamo esse pessoal de “saintes”, que geralmente são os que sacaram que não sabem nada e que não adianta ficar ali perdendo tempo e os que acharam que sabiam tudo e gabaritaram a prova. Quando esse pessoal começa a abandonar a sala, tem muito concurseiro que simplesmente se desespera pensando que o tempo acabou ou que está ficando para trás e acabam perdendo a concentração ou entregando a prova mais cedo do que deveriam. Saber que ignorar os “saintes” é pré-requisito para aprovação.

CORRETO: Simplesmente não dê bola para quem está saindo antes de você, afinal de contas, você tem de prestar atenção única e exclusivamente em sua prova, só isso.

7º Erro – Falta de cuidado com o preenchimento do cartão de respostas.
Em todo e qualquer concurso os fiscais de prova devem alertar os candidatos para que tenham cuidado no preenchimento dos cartões de resposta. Mesmo sem aviso nenhum, as pessoas deveriam ter o bom senso de tomar esse cuidado. Não é o que acontece. São muitos os casos de candidatos que simplesmente se ferraram em concursos públicos porque erraram na hora de preencher os cartões de respostas, não só candidatos de primeira viagem, mas também com mais experiência.

CORRETO: Tome cuidado triplo ao preencher o cartão de respostas. Primeiro transcreva as respostas a lápis, depois vá conferindo novamente e só então assinalando com caneta preta.

RESUMO DA ÓPERA - Agora que você sabe quais são os sete erros mais comuns na hora de fazer provas de concursos públicos, você não pode mais cometê-los ... entendeu, amigão?

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DICAS

Atualidades (Uma ótima dica publicada pelo Prof. Douglas em seu blog http://www.professordouglas.com)

Guardem o nome dessa cidade:

Abaetetuba, 130 km de Belém

Foi lá que uma menina de 15 anos (L.), acusada de tentativa de furto, permaneceu na mesma cela com mais de 30 homens. Ela foi abusada sexualmente, violentada e estuprada seguidamente por pelo menos 20 dias.

Trata-se de afronta gravíssima ao disposto na Constituição Federal, art. 5º, a saber:

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;


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Tomando fôlego

No domingo fiz mais uma prova de concurso público. No sábado terminei a revisão da matéria e sinceramente não sobrou tempo para preparar um artigo para postar. Ontem não postei porque foi o que chamo de Dia do Fôlego e é sobre isso que vou escrever hoje.

Desde sempre existiu a lenda de que estudar no dia anterior à prova seria algo impensável, que poderia até provocar a morte do concurseiro. Congestão, perda de memória, infarto, diarréia, desmaio. Tudo isso e um pouco mais poderia acontecer ao imprudente que teimasse estudar no dia anterior à prova. Claro que isso um mito. Pelo menos comigo nada disso nunca aconteceu e eu sempre estudei no dia anterior a qualquer prova de concurso. Muito pelo contrário, isso sempre me ajudou a acertar questões e ganhar pontos preciosos.

Agora, o dia seguinte à prova é outra coisa. Fazer prova é estressante, cansativo, consome o candidato, exaure ... pelo menos para os candidatos que estudaram sério. E não é que tem gente que teima estudar no dia seguinte à prova e alguns mais “sem noção” até no mesmo dia da prova. Parece brincadeira, mas tem mesmo gente que depois da prova toma um banho, come alguma coisa e vai estudar. Eu conheço. Isso, sim, é loucura.

Se antes da prova o cérebro está ativo e pronto para o combate, depois da prova está exausto. É como acontece com os músculos. Pergunte a qualquer atleta profissional se depois de uma prova ele vai treinar? Você já viu jogadores de futebol treinarem depois de um jogo valendo pontos para algum campeonato? Já viu um maratonista sair para treinar depois de correr uma maratona?

Acho que o dia seguinte à prova deve ser de descanso absoluto. Nada de estudar, nada de pensar em provas, em matéria, nada de ler, responder emails, nada. É dia para ficar de papo pro ar, dormir até tarde, ficar zapeando a TV, assistir filmes, jogar vídeo game, ir para a piscina, para a praia, ou seja, somente descansar. Fazendo isso você está dando um tempo para seu cérebro se recuperar do desgaste da prova, você está tomando fôlego. Depois de um dia de descanso, aí, sim, você estará pronto para começar a estudar para o próximo concurso com qualidade e tranqüilidade, como deve ser feito.

Estudar para concursos é algo que requer planejamento, técnica e tranqüilidade. É algo muito diferente do que muita gente pensa, está longe de só pegar os livros e ler, ler, ler. Quem estuda com técnica, respeita seus limites e sabe como trabalhar para rompê-los, terá sucesso na guerra dos concursos. Quem estuda de forma burra e força seus limites de forma desrespeitosa não está condenado ao insucesso, nada disso, mas demorará muito mais e sofrerá muito mais até alcançar o sucesso. E se é possível fazer as coisas de forma mais fácil e menos trabalhosa, porque insistir em fazer da forma mais difícil e trabalhosa? Seria burrice. O pior é que, nesse aspecto, muitos e muitos concurseiros são burros e, não bastando, ainda acham que isso é motivo de mérito. Vai entender.

Resumo da Ópera - Estude forte no dia anterior à prova e descanse no dia seguinte. Exija do seu cérebro quando ele está preparado para isso e deixe-o descansar quando ele precisa.

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Depois de um dia de descanso, hoje volto ao estudo, dessa vez para o Concurso do TST em fevereiro. Como planejei estudar em dezembro somente Direito Constitucional, Direito Administrativo, Regimento do TST e Português, serão sobre essas matérias que postarei dicas e questões resolvidas.

Outra coisa. Obrigado pelos comentários aos artigos. Por enquanto são dois ou três por artigo, mas espero que esse número aumente ... por favor, deixe seu comentário. Foram enviadas algumas perguntas e sugestões para artigos, que vou aproveitar durante essa semana.

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Natal de concurseiro

O que você está planejando para o natal e reveillon? Já pensou em sair para comprar os presentes? Quantos parentes e amigos serão convidados para a ceia, churrascos, festas? Será que vai chover na praia na passagem do ano? Se você tem perguntas como essas na cabeça, lamento dizer que você tem também um grande problema.

Costumo dizer que há três tipos de concurseiros. Os xiitas, os estrategistas e os sem noção. Vejamos alguns detalhes de cada tipo.

Xiitas – São aqueles concurseiros que querem ser aprovados em concursos públicos de qualquer maneira e para quem não tem feriado, final de semana, horário de descanso, pausa, nada. Para esses concurseiros a vida se resume a estudar o máximo possível, deixando a qualidade de estudo em segundo plano.

Estrategistas – São concurseiros que também querem ser aprovados o mais rápido possível e estudam tanto ou até mais que os concurseiros xiitas, porém fazem isso de forma inteligente, planejada. Para esses concurseiros as pausas e os descansos são tão importantes quanto as horas de estudo, ou seja, têm uma função.

Sem noção – Tecnicamente são concurseiros, mas dão tão pouca importância para o estudo que alguns acham que não merecem serem chamados de concurseiros. Para essas pessoas estudar é reservado para aquela horinha mais ou menos diária quando não há nada melhor para fazer.

Qual será a programação desses grupos para o período entre os dias 23 de dezembro e 03 de janeiro?

Xiitas – “Ué, vou estudar como tenho estudado todos os dias. Porque iria mudar minha rotina? Enquanto estarei estudando, sei que um monte de candidatos estarão festejando e com isso terei vantagem sobre eles no próximo concurso”.

Estrategistas – “Vou tirar um tempinho para ficar com a família e amigos no dia de natal e na passagem de ano, mas continuarei estudando sério a maior parte do tempo”.

Sem noção – “É ruim estudar no final de ano. Tenho de ir a vários churrascos, ceia com a família, balada depois, e na passagem do ano é baladona na praia. Só louco para estudar nessa época”.

Não sou eu que vou dizer em que grupo você deve estar, mas digo que você não deve estar no grupo dos sem noção se você realmente pretende ser aprovado em concurso público. Não tem jeito, estudar é coisa de todo dia para concurseiros e vestibulandos. Quem passou para a segunda fase de vestibulares importantes como Fuvest e Unicamp estará estudando nessa época ... concurseiros que têm provas marcadas também estarão estudando ... concurseiros sérios também estarão estudando mesmo sem ter provas marcadas.

Resumo da ópera – Se você quiser tirar folga no final do ano, dar um tempo para os livros e apostilas, isso é com você. Eu e muitos outros concurseiros estaremos estudando duro para podermos comemorar o natal de 2008 e o ano novo de 2009 com muito mais satisfação e dinheiro no bolso, já como funcionários públicos empossados. E você?

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“Não vou conseguir estudar tudo isso a tempo”

É engraçado como todo concurseiro tem uma tendência natural ao que eu chamo de “super-dimensionamento dos problemas”, que se traduz em reclamações do tipo “é muito difícil”, “é muita concorrência”, “é muita coisa para estudar”, “não vai dar tempo” e por aí vai. Dizem alguns professores com mais experiência no universo concurseiro que isso é um reflexo direto da insegurança em relação ao alto nível de exigências dos concursos públicos.

Esse comportamento é muito comum quando os concurseiro encaram o edital dos concursos que pretendem prestar. Tudo bem, os editais são mesmo pouco amigáveis com suas dezenas de páginas de regras e, principalmente, com a descrição das matérias que serão cobras no dia da prova. O concurseiro vai lendo, lendo e então dá de cara com uma batelada de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Português, Raciocínio Lógico-Matemático, Estatística, Administração, AFO e por aí vai. É inevitável pensar que será muito, muito difícil estudar toda aquela matéria até o dia da prova, bem o suficiente para poder concorrer com alguma chance de ser aprovado.

Outro pensamento ronda a cabeça dos concurseiros nesses momentos, algo totalmente desconexo com a realidade que alguns especialistas afirmam ser criação de duendes maldosos dedicados a pouco nobre arte de atrapalhar a vida dos concurseiros, é o clássico “só eu não vou dar conta de estudar tudo isso, todo mundo conseguirá menos eu”. Claro que esse tipo de pensamento deveria ser descartado assim que surgisse na mente, afinal de conta não tem cabimento achar que algo assim irá acontecer, ainda mais quando não é segredo que a grande maioria dos inscritos em qualquer concurso simplesmente estuda muito pouco.

Ao verificar as matérias que serão cobradas em um concurso, é preciso ser frio e metódico como um cirurgião com décadas de experiência. Eu tenho uma metodologia baseada em três passos que acho muito prática:

Passo 1 – Separar as matérias em “tenho mais facilidade” e “tenho menos facilidade”. Com essa separação você saberá quais matérias necessitarão de maior dedicação e tempo de estudo e quais poderão ser estudadas com mais calma e em menos tempo, afinal de contas, enquanto dificuldade é como subir um morro (que demanda mais tempo e esforço), facilidade é como descer (e na descida todo santo ajuda).

Passo 2 – Separar os tópicos de cada matéria em “Estudei recentemente”, “Estudei faz algum tempo” e “Nunca estudei”. Segundo especialistas em memorização, matérias que ficam mais de 15 dias sem serem revisadas começam a ser descartadas da memória. Ao dividir as matérias segundo o tempo de estudo, você poderá programar ciclos de estudo para revisar primeiro as matérias que estudo faz algum tempo (para evitar que elas sejam descartadas da memória), depois para revisar as matérias que estudou recentemente (para fixação) e então para estudar as matérias nunca vistas.

Passo 3 - Verificar para quais matérias/tópicos você já tem material de estudo e pesquisar qual o melhor material de estudo para as matérias/tópicos para os quais você ainda não tem material. Como dinheiro não dá em árvores e concurseiro geralmente não tem dinheiro sobrando, esse inventário de qual material de estudo já se possui é importantíssimo para que se evite a compra de material que já se tem, ou seja, gastar dinheiro à toa. A pesquisa do melhor material de estudo para cada matéria também é de suma importância, já que não adianta nada estudar muito com um material de baixa qualidade, cheio de erros, de didática fraca.

Pronto, seguindo esses três passos você terá toda a matéria que terá de estudar devidamente destrinchada e classificada, que assim não será nem um pouco assustadora. Além disso, será muito mais fácil preparar o programa de estudos otimizado para qualquer concurso (assunto que tocarei em outro artigo).

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“Estou estudando para concurso”

Eu morava no interior de Minas quando chegou a época de estudar para o vestibular. Decidido pelo curso de Economia, enfrentava um preconceito duplo. De um lado por estar estudando para o vestibular, que naquele lugar e naquela época era coisa de rico ou de pobre enrolando para arrumar um trabalho (eu era pobre). De outro porque não escolhi um curso “sério” como Medicina, Direito, Odontologia ou Engenharia. Hoje isso acabou, qualquer “gato ou cachorro” presta vestibular para qualquer curso, acabou o preconceito como acabaram os chamados “cursos sérios”.

Só que o preconceito obedece à Lei de Lavoisier segundo a qual “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” e agora o preconceito é contra quem diz “estou estudando para concurso”. É só falar isso para que já te olhem com aquele olhar de “mais um vagabundo que não quer procurar trabalho”. São muitos os concurseiros que relatam o incômodo que sentem por conta desse preconceito vindo de pais, irmãos, parentes, amigos.

Infelizmente, esse preconceito tem um fundo de verdade. Eu mesmo já conheci pelo menos meia dúzia de pseudo-concurseiros. Segundo o dicionário Houais, “pseudo” é um anteposto que significa “falso, enganador, mentiroso”.

O pseudo-concurseiro é aquele que realmente se escuda no “estudar para concurso” por não querer/conseguir trabalho ou melhorar de vida. Já encontrei os dois tipos. O primeiro, claro, é mais problemático, porque com essa conversa se livra de ter de trabalhar e ainda por cima é sustentado por familiares. O cara vai para festas, baladas, cervejadas, dorme até tarde, finge que estuda meia-hora por dia e acha que está enganando o mundo inteiro. O segundo tipo trabalha, mas ganha pouco e o trabalho não é lá essas coisas, muitos têm curso superior, para justificar a comodidade em que vivem (afinal de contas, preocupar em correr atrás de trabalhos melhores dá muito trabalho, assim como dará se conseguir um) dizem que estudam para concurso e vão levando a vida sem maiores preocupações.

Enquanto isso, concurseiros sérios que estão nessa para vencer têm de conviver com o preconceito causado pelos pseudo-concurseiros. Agora, deixar que isso atrapalhe seus estudos e mine sua motivação depende somente de você e, claro, não pode acontecer.

Ponha na sua cabeça dura três coisas:

1ª - Quando o assunto é opiniões alheias, só valem serem ouvidas as construtivas, as que podem acrescentar algo positivo à sua missão, ajudar a melhorar seu desempenho, a corrigir falhas.

2ª - Se é fácil criticar, também é fácil não dar ouvido a essas críticas. É como diz o velho ditado ... “entra por um ouvido e sai outro”.

3ª - Ao invés de ficar chateadozinho, com a moral baixa, se sentir humilhado ao ouvir críticas desse tipo, vai estudar que você ganha muito mais!

Muitos concurseiros perdem tempo e energia precisos que deveriam usar para estudar ao dar atenção para críticas, preconceitos, opiniões alheias, rumores. O concurseiro deve ter o bom-senso de saber o que escutar, ao que dar atenção. O sucesso depende de muito estudo, de muitas HBC (horas de bunda na cadeira), então o que você deve fazer é dar um “foda-se” para tudo o que pode atrapalhar sua jornada para a posse em um belo cargo público.

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Gente, o blog tá mais devagar essa semana por um motivo justo. Domingo tenho prova e semana estou fazendo revisão das matérias, o que me deixa com muiiito pouco tempo livre. Amanhã, sexta e sábado haverão artigos novos, mas sem dicas de matérias. Semana que vem tudo volta ao normal com dicas de matérias, inclusive para o concurso do TST.

Amanhã cedo tem artigo novo ...

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