O que você faz com as derrotas?

É uma das imagens mais comuns no esporte: de um lado o vencedor, do outro, o derrotado. De um lado o sorriso, a comemoração, a felicidade por ter alcançado aquilo que tanto se almejou. Do outro, cabeça baixa, desânimo, aquele ar de frustração quase palpável de alguém (ou de uma equipe) que trabalhou duro, fez tudo o que esteve ao seu alcance, mas que acabou morrendo na praia. Uma coisa é certa, independente do esforço e preparação de ambos, sempre haverá um vencedor e um perdedor.

No mundo dos concursos não é diferente, aliás, sempre haverá muito mais perdedores do que vencedores, até porque a quantidade de vagas será sempre pequena em vista do número de inscritos. E o que é pior, isso só tende a piorar com o tempo. Concursos realizados há meros dez anos já estão a anos luz de distância no que diz respeito a conteúdo, disciplinas e concorrência, que dirá dos que ocorrerão nos próximos dez anos. O serviço público, querendo ou não, tornou-se uma ótima oportunidade, e não apenas pela “segurança”, mas em grande parte pela melhoria dos salários ao longo dos últimos anos.

A grande questão é: o que você faz com as “inevitáveis” derrotas? Realizando uma análise bem simples, seriam duas as opções: abaixar a cabeça, deixar o desânimo tomar conta, culpar-se pelos erros e com isso, atacar a sua própria autoestima. Julgar-se incapaz e na pior das hipóteses, desistir de tudo. Por outro lado, levantar a cabeça, vencer o desânimo, corrigir os erros e aprender com eles. Acreditar em si mesmo e entender que no mundo dos concursos, a aprovação é um processo contínuo, de longo prazo, que dever ser galgada degrau por degrau. Neste universo, é necessário entender que uma derrota pode significar um grande fracasso, mas também, mais um degrau deixado para trás, rumo à vitória.

RESUMO DA ÓPERA - No mundo dos concursos você sofrerá muitas derrotas. Entenda que isso é inevitável. A grande questão é o que você irá fazer com elas. Algumas serão muito dolorosas, cito como exemplo o fato de não ser classificado dentro do número de vagas por 1 (uma) questão, ou ainda, de ser aprovado em cadastro de reserva, mas deixar de ser nomeado sendo o próximo da lista, em vista do término do prazo do concurso. Muitas vezes não é fácil fazer a coisa certa; levantar a cabeça, sacudir a poeira e seguir lutando, mas o fato é que fazendo isso, você, tão inevitavelmente como as derrotas que terá que enfrentar, irá vencer! Faça o teste. Depois dos fracassos, levante a cabeça e mire o horizonte, pois quanto mais longe você enxergar, mais longe irá chegar!

Alisson Felipe é servidor público, concurseiro e autor do primeiro romance concurseiro da literatura brasileira entitulado "APROVAÇÃO".

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Autor: Alisson Felipe
Ano: 2011
Editora: Novo Século
Edição: 1a
Número de Páginas: 174
ISBN: 11 -12852

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