Aí que o tema de hoje é diferente do que se espera. Ora, esse blog trata de estudo para concursos públicos, logo, se o artigo que tem no título o termo “meio ambiente” não tratar de direito ambiental, ainda não disse a que veio.

Eu explico.

Vocês sabiam que seu estudo gera impacto ambiental razoável e que é possível ter um pouquinho mais de consciência ambiental no ínterim do estudo e ainda por cima continuar aprendendo?

As vezes tenho a sensação de que os concurseiros se esquecem do mundo que os cerca. Esquece que as outras pessoas também tem problemas. Esquecem que precisam ajudar um pouco em casa (e não me refiro economicamente – me refiro a não se sentiram os proprietários de tudo, sem responsabilidade por nada). Esquecem que precisam cuidar de si mesmos, mas que também precisam cuidar e preservar seus relacionamentos.

Parece que a maioria “congela” a vida enquanto estuda, como se só fosse possível ter vida novamente quando empossados. Pois é, eu sei que não é fácil namorar estando sem grana (como mulher eu digo que não é dinheiro que procuramos em um homem e sim segurança, são conceitos bem diferentes); não é fácil manter um círculo social ativo sem poder acompanhar a todos nas baladas, eventos, festas, etc; e que até comprar um presente no aniversário dos pais se torna um problema.

Mas ainda sim, é possível se manter ativo, ainda que as restrições financeiras o acompanhem, e eu realmente não acho saudável um concurseiro que não se diverte sob o pretexto de não ter dinheiro. Não há nenhuma outra forma de se divertir? Que amigos são esses que não entendem as dificuldades que possui? Que tipo de namorada (o) é essa que só pensa em presente e baladas caras?

Enfim. Não é o tema de hoje.

O tema diz respeito à consciência ambiental nesse contexto de que o concurseiro não está alheio à tudo o que o cerca, e não está livre se responsabilizar pelas decisões que toma.

Vocês sabiam que uma lauda de caderno corresponde a cerca de 04 árvores e 10 litros de água limpa que se torna imprópria para o consumo? (vejam, essa água não pode ser usada nem para os animais – vocês se lembram como síndroma da vaca louca começou?).

Caríssimos, eu sei que estudar para concursos públicos é um momento delicado, mas há certas dicas que podem otimizar os custos de viver nesse planeta, sem que seu aprendizado reste prejudicado. Vamos lá:

1. Você pode fazer seus fichamentos no computador. (que embora seja um bem que também – logicamente – traz danos ao meio ambiente, quando considerado como bem durável, é razoável).

2. Você pode usar o verso dos rascunhos de impressões que não deram certo ou que por outro motivo tenham ficado inutilizáveis.

3. Você pode deixar de rasgar a folha para começar as anotações de novo quando encontra algum erro – sabe que a grande maioria das pessoas não percebe que são exatamente as imperfeições de seu fichamento que fazem com que seu cérebro memorize o conteúdo da folha – então pra que um fichamento perfeito?

4. Você pode responder questões pelo computador, ao invés de imprimir uma prova de 30 laudas para responde-la em 02 semanas.

5. Você pode usar suas canetas até o fim ao invés de comprar outra antes que a tinta chegue à metade.

RESUMO DA ÓPERA - Não, esse texto não é uma pegação no pé. Ou é, mas não me entendam mal. Concurseiros estão vivendo em um mundo, e, portanto, não estão alheios à tudo o que se passa. Conscientize-se!