"Vocês poderiam sanar uma dúvida? Gostaria de saber se as bancas examinadoras mantêm um padrão de provas ou varia conforme o órgão o qual solicitou o certame? A FGV, por exemplo, está fazendo provas p/ a OAB, o Exame da OAB. Posso me basear nessas questões p/ o concurso do Senado? Obrigada desde já pela atenção."

RESPOSTA:

Muitos concurseiros imaginam que, se determinada Banca Examinadora constrói a avaliação de determinado certame, é possível utilizar tais questões para estudar para outro concurso proveniente da mesma Organizadora.

Veja, por óbvio todo o estudo através de questões tem vantagens, pouco importando se são oriundas da banca examinadora específica e do concurso específico.

Assim, por si só, estudar e resolver questões é muito bom, importante e estimulado por este blog desde os primórdios.

Contudo, também é certo que tais bancas examinadoras, direcionam a construção da avaliação em acordo com as expectativas do órgão contratante, ou seja, uma prova da OAB será um pouco diferente de uma prova do Senado, ainda que seja a mesma Fundação Getúlio Vargas (FGV) a perpetrar ambas.

Vale lembrar que, conforme o órgão, o peso das disciplinas muda, havendo questões primárias e secundárias, e, portanto, há sim diferenças entre provas para órgãos diferentes, mesmo realizadas pela mesma Banca Examinadora.

Dessa maneira, minha sugestão é que você, na medida do possível, mescle o estudo através de questões, ora analisando e respondendo perguntas oriundas de bancos gerais de questões (o que repito: por si só é excelente para o estudo para concursos públicos) e ora se dedique a responder questões específicas dos concursos passados de determinada Organizadora, a fim de extrair dos moldes de questionamentos a maneira com que costuma exigir as disciplinas dos concurseiros, bem como o estilo de prova para determinado órgão.

RESUMO DA ÓPERA - Não desanime, mescle seus estudos e continue firme na resolução de questões. O mais importante você já percebeu faz tempo: estudar através da resolução de questões é excelente!