Estou de volta ao mundo dos cursos presenciais. Gosto de variar um pouco o método de aprendizado, passando uns tempo estudando de forma solitária pelo computador e, em algumas épocas do ano, aprecio estudar em cursos em que tenho contato direto com o(a) professor(a).

Fiz isso, principalmente, porque nos finais de semana eu posso fazer mil planos para estudar, mas nunca consigo executar todo o planejamento. Não é por indisciplina, mas porque todos os meus familiares estão em casa e isso representa barulho. Não consigo me concentrar bem nessas condições.

Além disso, a gente pode viver tentando se atualizar sozinho, mas sempre deixa algo passar nos nossos estudos. Os professores tendem, sempre, a nos alertar para algo que deixamos de atentar. Fora que eu procuro sempre tirar minhas dúvidas nas aulas, o que é bastante proveitoso. Eu também uso o curso como fio condutor do meu estudo, pois, se vejo que estou me aprofundando demais ou de menos em um tema, as aulas servem como um parâmetro para essa dosagem.

Como o curso começou no início do mês, as pessoas estão se conhecendo ainda. No entanto, o climinha de tensão já começou a se espalhar no ar. Realmente, todos estão concorrendo à mesma carreira e isso é muito natural, pois as vagam tendem a ser minguadas. Só que eu já estou muito acostumada com essas situações. Isso já não me afeta mesmo.

Aliás, eu já me importei muito com concorrência. Hoje, vejo que não adianta muito ficar me preocupando com isso. É um gasto de energia inútil, pois não nos impulsiona para frente, ou seja, em direção ao sucesso.

No curso, eu vi uma moça comentando com o professor sobre a prova do STM. Eu, particularmente, achei as provas SINISTRAS. Estava bem difícil até para quem tem familiaridade com o tema como eu. Ela disse que a prova estava RIDICULAMENTE FÁCIL. Logo, eu olhei com muita desconfiança para esse tipo de comentário. Afinal, concurseiro competente nunca vai dizer isso sobre uma prova. Vai, no máximo, dizer que achou trabalhosa. Fácil nunca! Sei que, nas aulas seguintes, a moça demonstrou que não era tão genial assim como se dizia ser. Isso, obviamente, não me surpreendeu.

Uma ex-colega de curso, outro dia, telefonou para mim. Ela raramente me liga. Veio com uma conversa estranha, parecia insegura. No fim, queria saber se eu ia estudar em curso este ano. Eu disse que sim. Não iria mentir e nem teria porque fazer isso. Eu sei que ela estava muito preocupada com o que eu iria fazer com meus estudos no ano de 2011. Não sei porque ela está com esse tipo de preocupação. Sinceramente, penso que o sucesso dela não está condicionado ao meu. Acho que ela deveria se preocupar com o próprio estudo.

Enfim, isso não acontece só com ela. Sempre nos inícios de ano, um monte de gente quer saber o que eu vou fazer dos meus estudos, mas nunca diz o que vai fazer do própria vida. É um festival de insegurança.

Já que estamos falando de cães que ladram, mas não mordem, falemos de um outro caso. Agora, um fora do curso. Um outro rapaz que conversa comigo, de vez em quando, pela internet disse que foi muito bem na prova do STM. Fui felicitá-lo, pois gosto de ver as pessoas vencerem pelo seu esforço. Aprecio mesmo e sempre peço dicas a elas depois, rsrsrs. Contudo, me arrependi de ter feito isso. O rapaz disse que nem havia estudado para aquele concurso. Francamente, ele estava querendo me esnobar! Está pensando que eu sou burra?! Disse a ele para não insultar minha inteligência. Imagina, hoje em dia, passar em concurso sem estudar?! Impossível! Vai dizer isso para mim que estudei bem para o concurso?! Não acredito mesmo. Vai ver ele não passou e anda querendo assustar futuros concorrentes.

Cada vez mais, estou convencida de que a concorrência não representa nada! Na hora H, a prova é que mexe com nossas fibras, com nosso emocional. Tudo que a gente recupera, no momento crucial, é fruto dos nossos esforços, dos nossos estudos. Nada mais. Não adianta se preocupar com os outros, pois isso só nos atrasa o progresso. No dia em que você esquecer das outras pessoas, seu rendimento será muito bom.

Resumo da Ópera – Deixe os cães da concorrência fazerem cara feia, contar vantagens à vontade. Não os leve a sério, pois eles estão com medo de você e/ou dos outros colegas ou internautas. Procure manter-se impassível e fiel às suas crenças. Estude e não deixe que nada mais te afete. Pense em você e mais nada!