RAQUEL MONTEIRO ENTREVISTA Renato Pacca

Olá, concurseiros! Hoje eu tenho o prazer de entrevistar Renato Pacca. Não, ele não é concurseiro nem concursado. Trata-se de um advogado que escreve em um blog muito famoso, o “Traduzindo o Juridiquês”.

Com muito bom humor seu blog traz pílulas semanais de conhecimentos jurídicos. Assim, aquelas notícias que lemos nos jornais e que não entendemos são sempre traduzidas para a realidade dos leigos e, também, dos eternos aprendizes como eu que têm formação jurídica. Os conhecimentos desse site têm me servido para fazer boas redações e para me atualizar no noticiário jurídico. Afinal, os concursos gostam é disso!

Nosso entrevistado respondeu muito gentilmente às minhas perguntas de forma bastante objetiva. Confiram a entrevista abaixo.

1) Renato, seu blog "Traduzindo o Juridiquês" ajuda profissionais do Direito e leigos a entenderem muitos dos acontecimentos noticiados atualmente. De forma descontraída e, às vezes, irreverente você explica algumas decisões das nossas autoridades. Ajuda até concurseiros, como eu, a entender algumas decisões de alguns tribunais. Como surgiu a ideia de fazer um site nesses moldes?

O blog existe desde 2007, sempre hospedado na edição on line do jornal O GLOBO. Na época, pensei justamente em escrever sem termos técnicos, buscando popularizar o conhecimento jurídico e suscitar o debate. Qualquer um pode raciocinar de forma jurídica, se tiver bom senso e dominar alguns conceitos elementares.

2) Traduzindo para os leigos e para os nossos leitores concurseiros, como você interpreta a decisão do Poder Executivo Federal de não realizar concursos públicos no presente ano de 2011?

Entendo que isso não deve inibir ninguém de estudar, até porque a preparação para concursos é sempre um projeto de longo prazo, que demanda disciplina e paciência.

3) Quem acompanha seu blog, percebe que você tem facilidade para escrever. Mais do que isso, reparamos que você gosta mesmo de regidir. Faz isso, contruindo um raciocínio jurídico baseado na progressão de ideias. Não deixa pontas soltas. Diante disso, que dica você daria aos concurseiros que enxergam a necessidade de redigir uma peça processual, uma redação ou uma simples questão discursiva como uma barreira intransponível?

Obrigado pelos elogios! Não existe um segredo para escrever com mais facilidade, basta apenas treinar. Quanto mais se escreve, mais fácil se torna o ato. Qualquer redação deve ser lógica e concatenada, expressando início, meio e fim. A partir daí, é preciso simplesmente treinar.

4) O Concurseiro Solitário tem leitores que, assim como eu, têm dificuldades no estudo do Direito do Trabalho. Você que já atuou como professor da matéria conhece algum meio de facilitar a compreensão desse estudo?

Há alguns anos parei de dar aulas de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, por falta de tempo. Mas a matéria não é complicada. As particularidades do direito do trabalho, que apavoram muitos candidatos, são justamente os aspectos que o diferem dos demais ramos do direito e o tornam interessante, ainda que essencialmente ele seja um braço do direito civil.

5) Poderia deixar uma mensagem aos nossos leitores?

Entendo que as pessoas interessadas em concursos públicos devem pensar em dois aspectos: persistência e prazer. Em relação à persistência, é preciso estudar sem a ânsia de resultado, pois toda vontade focada, livre da angústia da recompensa, é uma via perfeita para atingir a meta. A competição do candidato é sempre com ele mesmo. E o prazer? Passar em um concurso é uma consequencia natural de quem curte o processo de estudar e de se preparar, lembrando sempre que a escalada de uma montanha é sempre mais prazerosa do que simplesmente a chegada ao cume. Se o candidato estiver curtindo a rotina de estudos, ele está no caminho certo.

Não deixei de visitar o "TRaduzindo o Juridiquês" clicando na imagem abaixo, EU RECOMENDO.

RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.


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