Pinschers e concurseiros
08:39
Concurseiro Solitario
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Comecei a estudar para concursos no dia 05-06-2009. Fiz algumas provas para técnico e “bati na trave” algumas vezes. Depois do MPU 2010 – que sugou todas as minhas forças – parei por um tempo para colocar a cabeça em ordem. O concurso do MPU me ensinou que não devemos chutar no CESPE para não sermos chutados por ele. Nos minutos finais da prova resolvi chutar algumas questões e... não tive meu nome na lista de classificados devido aos descontos pelos erros. Voltei a estudar em abril de 2011.
Acordei hoje pensando neste animalzinho aí na foto. Meu vizinho tem um e sempre sai pra passear com ele. Toda vez que o cãozinho chega ao corredor do prédio é um alvoroço só, todos sabem que ele está saindo... Adoro bichinhos e também tenho um xodozinho assim em casa há treze anos, mas não é tão "ansioso" como o pinscher.
Comecei o assunto amorosamente porque não quero que os leitores interpretem mal o que vou dizer. Eu pensei em algumas características do Pinscher para ilustrar como eu acredito que NÃO devemos ser, enquanto concurseiros.
Cuidado com o que ouvimos - Entrar em estado de alerta com qualquer ruído só prejudica o aprendizado e tira o foco do que realmente importa. Qualquer barulhinho tem o mesmo efeito de um terremoto pra este cachorrinho. Coitadinho, com orelhas tão grandes num corpinho tão pequeno... Emprestar nossas "pequenas" orelhas para "sons" que não edificam e não nos levam a lugar nenhum é, no mínimo, desperdício.
Cuidado com o que lemos – O pinscher está sempre em alerta, nem pisca. Ele "registra" tudo o que vê e não fecha os olhos para o que não vai ajudá-lo; pelo contrário, tudo chama a sua atenção, ele olha e acaba encontrando problemas onde não existem. Tenho em minha mesa um recadinho: "Não ponha lupa em pulgas". A frase me ajuda quando estou diante de alguma questão que não consigo resolver ou matéria ainda não assimilada.
Cuidado com o gasto de energia - Este bichinho não fica quieto nunca. Até sem sair do lugar ele está se mexendo, gastando energia desnecessariamente. O lance dele é estar em movimento, pronto pra sair correndo na primeira oportunidade, sem nem saber pra onde. Eu só consigo saber quanto tempo vou levar para chegar se no meu trajeto eu souber para onde e como estou indo.
Cuidado com os outros - Sempre que um pinscher está por perto, o que mais se ouve é: "Calma, bichinho! Pára de latir! Pra quê tanto desespero?" ou "fique quieto porque está me irritando". Sim, precisamos nos acalmar. Quem convive com um concurseiro não pode pagar a conta da ansiedade dele. Nossos amigos e parentes são nosso refúgio nessa fase. Preservar nossos relacionamentos também é importante. Espernear, gritar, reclamar, choramingar são verbos conjugados pelos concurseiros, mas só de vez em quando...
Usar bem nosso "espaço interno" - Reter o que é bom – ah, isto é bíblico. Se as informações captadas pelo pinscher se transformassem em objetos, você acha que caberia tudo dentro daquele corpinho tão minúsculo?? Pois é. Temos uma enorme capacidade de armazenamento no nosso cérebro, mas precisamos organizar as coisas dentro dele, isto é, "desfragmentar" o nosso HD de vez em quando pra "colocar ordem na casa". Mente e corpo são nossos instrumentos na corrida à aprovação. Se não cuidarmos bem deles, preservando-os e alimentando-os com sabedoria, em vão será nosso esforço.
E por falar em esforço, lembro-me de Willian Douglas, que, em seu livro, conta a velha história do homem que queria cortar uma árvore com um machado cego. Perguntado se não seria melhor ele parar e afiar seu machado pra depois terminar seu trabalho logo, ele responde:
- "Nem pensar! Estou muito ocupado e vou perder tempo se parar!"
Tá na hora de desfragmentar a cabeça? E o computador? Desfragmente.
Tá na hora de passar uma peneira no seu material de estudo? Faça a faxina.
Tá na hora de tirar o que não é importante da sua rotina? “Priorize as prioridades”. Achou redundante? Então responda pra você mesmo se você prioriza o que é importante. Tomara que sim.
ENAILE DA SILVA PEREIRA DE SOUZA - hoje, concurseira; amanhã, concursada.
Acordei hoje pensando neste animalzinho aí na foto. Meu vizinho tem um e sempre sai pra passear com ele. Toda vez que o cãozinho chega ao corredor do prédio é um alvoroço só, todos sabem que ele está saindo... Adoro bichinhos e também tenho um xodozinho assim em casa há treze anos, mas não é tão "ansioso" como o pinscher.
Comecei o assunto amorosamente porque não quero que os leitores interpretem mal o que vou dizer. Eu pensei em algumas características do Pinscher para ilustrar como eu acredito que NÃO devemos ser, enquanto concurseiros.
Cuidado com o que ouvimos - Entrar em estado de alerta com qualquer ruído só prejudica o aprendizado e tira o foco do que realmente importa. Qualquer barulhinho tem o mesmo efeito de um terremoto pra este cachorrinho. Coitadinho, com orelhas tão grandes num corpinho tão pequeno... Emprestar nossas "pequenas" orelhas para "sons" que não edificam e não nos levam a lugar nenhum é, no mínimo, desperdício.
Cuidado com o que lemos – O pinscher está sempre em alerta, nem pisca. Ele "registra" tudo o que vê e não fecha os olhos para o que não vai ajudá-lo; pelo contrário, tudo chama a sua atenção, ele olha e acaba encontrando problemas onde não existem. Tenho em minha mesa um recadinho: "Não ponha lupa em pulgas". A frase me ajuda quando estou diante de alguma questão que não consigo resolver ou matéria ainda não assimilada.
Cuidado com o gasto de energia - Este bichinho não fica quieto nunca. Até sem sair do lugar ele está se mexendo, gastando energia desnecessariamente. O lance dele é estar em movimento, pronto pra sair correndo na primeira oportunidade, sem nem saber pra onde. Eu só consigo saber quanto tempo vou levar para chegar se no meu trajeto eu souber para onde e como estou indo.
Cuidado com os outros - Sempre que um pinscher está por perto, o que mais se ouve é: "Calma, bichinho! Pára de latir! Pra quê tanto desespero?" ou "fique quieto porque está me irritando". Sim, precisamos nos acalmar. Quem convive com um concurseiro não pode pagar a conta da ansiedade dele. Nossos amigos e parentes são nosso refúgio nessa fase. Preservar nossos relacionamentos também é importante. Espernear, gritar, reclamar, choramingar são verbos conjugados pelos concurseiros, mas só de vez em quando...
Usar bem nosso "espaço interno" - Reter o que é bom – ah, isto é bíblico. Se as informações captadas pelo pinscher se transformassem em objetos, você acha que caberia tudo dentro daquele corpinho tão minúsculo?? Pois é. Temos uma enorme capacidade de armazenamento no nosso cérebro, mas precisamos organizar as coisas dentro dele, isto é, "desfragmentar" o nosso HD de vez em quando pra "colocar ordem na casa". Mente e corpo são nossos instrumentos na corrida à aprovação. Se não cuidarmos bem deles, preservando-os e alimentando-os com sabedoria, em vão será nosso esforço.
E por falar em esforço, lembro-me de Willian Douglas, que, em seu livro, conta a velha história do homem que queria cortar uma árvore com um machado cego. Perguntado se não seria melhor ele parar e afiar seu machado pra depois terminar seu trabalho logo, ele responde:
- "Nem pensar! Estou muito ocupado e vou perder tempo se parar!"
Tá na hora de desfragmentar a cabeça? E o computador? Desfragmente.
Tá na hora de passar uma peneira no seu material de estudo? Faça a faxina.
Tá na hora de tirar o que não é importante da sua rotina? “Priorize as prioridades”. Achou redundante? Então responda pra você mesmo se você prioriza o que é importante. Tomara que sim.
ENAILE DA SILVA PEREIRA DE SOUZA - hoje, concurseira; amanhã, concursada.
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