Concurseiro é como um time de futebol
07:50
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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Concurseiro é como um time de futebol; em cada fase dos estudos ele atua numa posição diferente, sempre com o objetivo de fazer o gol. Não quero desmerecer nenhuma posição, até porque todas requerem o mesmo tempo de preparo e dedicação, mas têm ALVOS diferentes para um mesmo, repito, OBJETIVO: o gol.
A bola representa nosso conhecimento, nosso conteúdo. Ela precisa ter o formato e peso adequados, precisa ser de boa qualidade e estar em boas condições. Se pensarmos bem, sem bola não tem jogo. Ela é a coisa mais importante nessa partida. Um chute mal direcionado, sem "mira", pode lançá-la até mesmo pra fora do estádio. E aí, pense: perder o controle e jogar seu conhecimento longe, até mesmo por falta de concentração, é o quê?? Vou deixar pra você responder...
As traves do gol, no nosso jogo, são douradas, banhadas a ouro! Afinal, nosso gol é o máximo! A classificação! Melhor: a nomeação! Vamos refletir num aspecto: quem corre somos nós, o time. O gol fica sempre no mesmo lugar, no mesmo tamanho, esperando ter a rede balançada pela bola, ou seja, o nosso conhecimento.
Jogamos contra quem? Quem é o time adversário? São as nossas dúvidas, atropelos, insegurança, desconfiança, falta de fé e coragem, desestímulos, dores e também o despreparo. São as pessoas que nos desmerecem, nos olham com reprovação, falam frases "assassinas" pra nos desmotivar. Ficam numa "marcação" terrível. Notem: o jogador do outro time, quando marca um adversário, não é pra seguir em frente e produzir; é pra impedir que o outro faça o que é capaz de fazer. E só são marcados os melhores. "Sua vida parou, hein! Não faz mais nada além de estudar. Assim vai acabar passando e curtindo a licença pra tratamento da saúde!" Já ouviu o ditado "só leva martelada o prego que se destaca"? Pois é. Se você não se dedicasse e só dissesse que estuda, sabe o que essa mesma pessoa diria? "Você? Tá pensando que concurso é fácil? Não vai passar nunca! Eu não vejo você estudar..." Viu só? Quem quer falar, fala. E quem não quer ouvir, sai de perto ou ignora.
Vamos às posições, as fases que temos como concurseiros. Claro que é só uma ilustração para reflexão.
Amantes do futebol - Gostamos dos jogos, sabemos tudo sobre os campeonatos, mas não treinamos. Vemos o conhecimento dos outros rolando pra lá e pra cá, seus gols, mas ainda não criamos e nem usamos a própria "bola". Vemos os jogos pela TV, sentados no sofá, bebericando alguma coisa. Conhecemos concurseiros, cursinhos, bancas e carreiras, mas só de ouvir falar. É a fase em que "estamos decidindo" se faremos concursos ou não.
"Peladeiro" - É quando colocamos a mão na massa, mas só no fim de semana. "Experimentamos" se gostamos de jogar ou não. Durante os treinos, decidimos que área vamos seguir e mirar, que time seremos. É quando sentimos as primeiras dores musculares, quando as corridinhas pelo campo sugam nosso corpo despreparado.
Goleiro - Esse pode jogar com as mãos. Quase não corre, fica atento a tudo que acontece no campo. Seu objetivo é pegar a bola que vem do adversário como uma bala de canhão para derrotá-lo, entregar a algum jogador do seu time e usá-la a seu favor. Cuidemos da nossa defesa, pois, se o adversário fizer um gol logo no início da partida, teremos que fazer dois para vencê-lo.
Zagueiro - tenta impedir que o adversário chegue ao seu gol. É o início da longa jornada até o outro lado do campo. Toca a bola pra quem está mais a frente com técnica e estudo prévio das jogadas.
Meio de campo - Estamos na metade. Ufa! Olhar pra trás agora pode dar a impressão de equilíbrio, de que está tudo bem, afinal, 50% do trajeto já passou. E AQUI ESTÁ O MAIOR PERIGO!!! Se a gente bobear e não seguir em frente, o adversário toma a bola e força-nos a voltar atrás, ou até mesmo desistir. São as revisões da matéria que "estamos cansados de saber". No trânsito, ocorrem mais acidentes entre os motoristas mais experientes e próximos de seus destinos. Por quê? Porque a autoconfiança os faz tirar o cinto de segurança antes da hora e não prestam mais tanta atenção devido à rotina. Aí, por bobeira, acontece o acidente.
Atacante - O gol está bem ali na frente! Agora entra o fator tempo. Se tudo o que treinamos até aqui nos fortaleceu, o gol é uma questão de tempo, sorte e atenção. Técnica e conteúdo já assimilados, precisamos controlar nossas emoções. Sim, emoções e sentimentos. Cara a cara com o gol! Sim, ele está ali!! É só chutar e... pra fora ou pra dentro??? Na trave ???
Quem é o goleiro do outro time que está ali SÓ pra impedir nosso sucesso?? O descontrole emocional. O medo é seu reserva e irmão gêmeo. Essa duplinha pode derrubar qualquer time, principalmente numa prorrogação ou nos pênaltis de final de campeonato. É!! É o dia da prova, a hora da prova. O "gol" está na nossa mão. E é só um pedaço de papel, mas que "toma forma e vida" em poucos minutos!! E conversa com a gente, tenta nos enganar, enviado do "Maligno" mesmo!! Um professor de cursinho que conheço sempre diz isso, que o examinador é maligno. Não permitamos que a prova nos engane, nos envolva, nos tire o controle e nos “roube, mate e destrua”.
Se vai ser gol de letra, de pênalti, de cabeça, de bico... se vai ser no canto esquerdo, direito, no centro... se logo ou se vai demorar... no ínicio ou no fim do jogo... se vai ser na primeira ou quinta colocação, dentro do número de vagas, no prazo de validade do concurso ou na prorrogação: não importa. O importante é o placar final. E na hora certa.
No futebol e na vida, respeito e autoconhecimento são indispensáveis. Não é impossível que o gol aconteça num chute do meio do campo ou, até mesmo, lá do outro lado. Mas... goleiro que faz gol eu só conheço o Rogério Ceni. Precisamos respeitar nossas fases. Passar no primeiro concurso, passar em todos os que fizer, conhecer todos os detalhes da matéria posta no edital, isso é exceção das exceções.
De fase em fase a gente chega lá. Precisamos cuidar de cada uma delas. Todas são importantes. Se temos um campo todo pra correr, precisamos tocar a bola e mudar de fase. Sim, mudar de fase e não sair correndo feito um "fominha" e querer, sozinho e despreparado, fazer um gol. Isso só gera frustração e cansaço.
RESUMO DA ÓPERA - Em que fase você está? Como está seu conteúdo, a sua "bola"? Tem alguma jogada que requer mais atenção? Você é um jogador sério ou só um "peladeiro" prepotente? O gol ainda está pequeno e longe? Conheça-se e aproveite melhor a sua fase. Bom treino! Até o SEU grito de gol!
ENAILE PEREIRA , "hoje concurseira; amanhã, concursada"
Se você ainda não sabe o que o Twitcam, trata-se de uma ferramenta que permite a quem tem uma conta no Twitter fazer transmissões de vídeos ao vivo pela internet para o mundo todo. Ou seja, essa palestra será apresentada ao vivo e não gravada como fazemos às vezes no YouTube.
Então anotem aí, será na quinta-feira (28/07) às 21 horas e o link para assistir à essa palestra será postado aqui no blog pouco antes de começar e também postado no Twitter do blog (@concurseirosoli). Não percam!
A bola representa nosso conhecimento, nosso conteúdo. Ela precisa ter o formato e peso adequados, precisa ser de boa qualidade e estar em boas condições. Se pensarmos bem, sem bola não tem jogo. Ela é a coisa mais importante nessa partida. Um chute mal direcionado, sem "mira", pode lançá-la até mesmo pra fora do estádio. E aí, pense: perder o controle e jogar seu conhecimento longe, até mesmo por falta de concentração, é o quê?? Vou deixar pra você responder...
As traves do gol, no nosso jogo, são douradas, banhadas a ouro! Afinal, nosso gol é o máximo! A classificação! Melhor: a nomeação! Vamos refletir num aspecto: quem corre somos nós, o time. O gol fica sempre no mesmo lugar, no mesmo tamanho, esperando ter a rede balançada pela bola, ou seja, o nosso conhecimento.
Jogamos contra quem? Quem é o time adversário? São as nossas dúvidas, atropelos, insegurança, desconfiança, falta de fé e coragem, desestímulos, dores e também o despreparo. São as pessoas que nos desmerecem, nos olham com reprovação, falam frases "assassinas" pra nos desmotivar. Ficam numa "marcação" terrível. Notem: o jogador do outro time, quando marca um adversário, não é pra seguir em frente e produzir; é pra impedir que o outro faça o que é capaz de fazer. E só são marcados os melhores. "Sua vida parou, hein! Não faz mais nada além de estudar. Assim vai acabar passando e curtindo a licença pra tratamento da saúde!" Já ouviu o ditado "só leva martelada o prego que se destaca"? Pois é. Se você não se dedicasse e só dissesse que estuda, sabe o que essa mesma pessoa diria? "Você? Tá pensando que concurso é fácil? Não vai passar nunca! Eu não vejo você estudar..." Viu só? Quem quer falar, fala. E quem não quer ouvir, sai de perto ou ignora.
Vamos às posições, as fases que temos como concurseiros. Claro que é só uma ilustração para reflexão.
Amantes do futebol - Gostamos dos jogos, sabemos tudo sobre os campeonatos, mas não treinamos. Vemos o conhecimento dos outros rolando pra lá e pra cá, seus gols, mas ainda não criamos e nem usamos a própria "bola". Vemos os jogos pela TV, sentados no sofá, bebericando alguma coisa. Conhecemos concurseiros, cursinhos, bancas e carreiras, mas só de ouvir falar. É a fase em que "estamos decidindo" se faremos concursos ou não.
"Peladeiro" - É quando colocamos a mão na massa, mas só no fim de semana. "Experimentamos" se gostamos de jogar ou não. Durante os treinos, decidimos que área vamos seguir e mirar, que time seremos. É quando sentimos as primeiras dores musculares, quando as corridinhas pelo campo sugam nosso corpo despreparado.
Goleiro - Esse pode jogar com as mãos. Quase não corre, fica atento a tudo que acontece no campo. Seu objetivo é pegar a bola que vem do adversário como uma bala de canhão para derrotá-lo, entregar a algum jogador do seu time e usá-la a seu favor. Cuidemos da nossa defesa, pois, se o adversário fizer um gol logo no início da partida, teremos que fazer dois para vencê-lo.
Zagueiro - tenta impedir que o adversário chegue ao seu gol. É o início da longa jornada até o outro lado do campo. Toca a bola pra quem está mais a frente com técnica e estudo prévio das jogadas.
Meio de campo - Estamos na metade. Ufa! Olhar pra trás agora pode dar a impressão de equilíbrio, de que está tudo bem, afinal, 50% do trajeto já passou. E AQUI ESTÁ O MAIOR PERIGO!!! Se a gente bobear e não seguir em frente, o adversário toma a bola e força-nos a voltar atrás, ou até mesmo desistir. São as revisões da matéria que "estamos cansados de saber". No trânsito, ocorrem mais acidentes entre os motoristas mais experientes e próximos de seus destinos. Por quê? Porque a autoconfiança os faz tirar o cinto de segurança antes da hora e não prestam mais tanta atenção devido à rotina. Aí, por bobeira, acontece o acidente.
Atacante - O gol está bem ali na frente! Agora entra o fator tempo. Se tudo o que treinamos até aqui nos fortaleceu, o gol é uma questão de tempo, sorte e atenção. Técnica e conteúdo já assimilados, precisamos controlar nossas emoções. Sim, emoções e sentimentos. Cara a cara com o gol! Sim, ele está ali!! É só chutar e... pra fora ou pra dentro??? Na trave ???
Quem é o goleiro do outro time que está ali SÓ pra impedir nosso sucesso?? O descontrole emocional. O medo é seu reserva e irmão gêmeo. Essa duplinha pode derrubar qualquer time, principalmente numa prorrogação ou nos pênaltis de final de campeonato. É!! É o dia da prova, a hora da prova. O "gol" está na nossa mão. E é só um pedaço de papel, mas que "toma forma e vida" em poucos minutos!! E conversa com a gente, tenta nos enganar, enviado do "Maligno" mesmo!! Um professor de cursinho que conheço sempre diz isso, que o examinador é maligno. Não permitamos que a prova nos engane, nos envolva, nos tire o controle e nos “roube, mate e destrua”.
Se vai ser gol de letra, de pênalti, de cabeça, de bico... se vai ser no canto esquerdo, direito, no centro... se logo ou se vai demorar... no ínicio ou no fim do jogo... se vai ser na primeira ou quinta colocação, dentro do número de vagas, no prazo de validade do concurso ou na prorrogação: não importa. O importante é o placar final. E na hora certa.
No futebol e na vida, respeito e autoconhecimento são indispensáveis. Não é impossível que o gol aconteça num chute do meio do campo ou, até mesmo, lá do outro lado. Mas... goleiro que faz gol eu só conheço o Rogério Ceni. Precisamos respeitar nossas fases. Passar no primeiro concurso, passar em todos os que fizer, conhecer todos os detalhes da matéria posta no edital, isso é exceção das exceções.
De fase em fase a gente chega lá. Precisamos cuidar de cada uma delas. Todas são importantes. Se temos um campo todo pra correr, precisamos tocar a bola e mudar de fase. Sim, mudar de fase e não sair correndo feito um "fominha" e querer, sozinho e despreparado, fazer um gol. Isso só gera frustração e cansaço.
RESUMO DA ÓPERA - Em que fase você está? Como está seu conteúdo, a sua "bola"? Tem alguma jogada que requer mais atenção? Você é um jogador sério ou só um "peladeiro" prepotente? O gol ainda está pequeno e longe? Conheça-se e aproveite melhor a sua fase. Bom treino! Até o SEU grito de gol!
ENAILE PEREIRA , "hoje concurseira; amanhã, concursada"
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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Nessa quinta-feira (28/07) faremos o primeiro Twitcam do Concurseiro Solitário, com uma palestra de Charles Dias entitulada "Críticas e Cobranças Versus Concurseiros".Se você ainda não sabe o que o Twitcam, trata-se de uma ferramenta que permite a quem tem uma conta no Twitter fazer transmissões de vídeos ao vivo pela internet para o mundo todo. Ou seja, essa palestra será apresentada ao vivo e não gravada como fazemos às vezes no YouTube.
Então anotem aí, será na quinta-feira (28/07) às 21 horas e o link para assistir à essa palestra será postado aqui no blog pouco antes de começar e também postado no Twitter do blog (@concurseirosoli). Não percam!
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