PERÍODO DE FÉRIAS PARA CONCURSEIROS?

Segundo recente reportagem publicada no site Terra (*), pessoas que trabalham muito precisariam de folga a cada sessenta e dois dias. Essa conclusão, aparentemente bastante agradável e necessária, advém de uma pesquisa realizada na Inglaterra pela Universidade de Lancaster, e divulgada pelo periódico “Daily Mail” daquele país.

A pesquisa dá a concluir que o descanso a cada sessenta e dois dias faz evitar males como a ansiedade e a agressividade, gerando dores, dificuldades para dormir e maior vulnerabilidade a gripes e resfriados. Dado alarmante, segundo a pesquisa, é o número de pessoas que se sentem sob intensa pressão e se tornam “desesperados” pela necessidade de um descanso prolongado.

Penso que podemos adaptar a realidade dessa pesquisa ao universo dos concurseiros. Explico.

Afinal, o que gera bastante ansiedade e agressividade entre concurseiros, para quaisquer cargos, níveis e salários? Justamente quem está sob alto nível de estresse e pressão no dia-a-dia, com a cobrança própria e “terceirizada” por resultados. Sabemos muito bem que a vida de concurseiro não é um “mar de rosas” e está sujeita a muita pressão. Isso traria uma conclusão confortável, aparentemente: o concurseiro precisa de descanso. Houve autor, entretanto, de livro-auxílio para concurseiros, que sugerisse que não houvesse período de descanso para o concurseiro, uma vez que “férias é para quem trabalha”, e o concurseiro, na concepção dele, não trabalha. Consideradas ambas as posições antagônicas, afinal: o concurseiro merece descanso periódico? Entendo que sim, mas com ressalvas.

Um trabalho só rende se bem realizado. Uma pessoa só rende bem para um dia de muito estudo e dedicação se dormir o suficiente e praticar exercícios. Há, entretanto, momentos em que o organismo exige uma parada. Evidentemente essa parada precisa ser estudada, encaixada na programação do concurseiro, para que este não venha a se sobrecarregar, ou relaxar também na hora indevida.

Eu mesmo já tive problemas por falta de descanso na rotina de concurseiro. Achava que o “muito estudar produziria melhores resultados”, quando o que importa é estudar certo. Isso só acarretou dores de cabeça, dificuldades para dormir, um princípio de crise nervosa, irritabilidade e um desempenho satisfatório em provas importantes. O melhor é que cada candidato se preocupe em dar o melhor quando não estiver em descanso, mas sim se programar para pausas periódicas. Elas podem ou não combinar com algum tipo de “férias”, pois o concurseiro sério encara seu preparo, sim, como trabalho. Se a cada sessenta e dois dias, ou não, cabe ao concurseiro definir o que é melhor para si. Tudo, entretanto, em prol do seu objetivo principal.

RESUMO DA ÓPERA - Assim como numa corrida o mais importante é adaptar todo o corpo para a atividade e não dar as passadas feito louco, o melhor é verificar como e quando descansar.

*ZWIPP, Patrícia. Pessoas que trabalham muito precisam de folga a cada 62 dias. Portal Terra, seção “Vida e Estilo”, subseção “Homem”, s/d. Disponível clicando aqui.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que aprendeu, duramente, a valorizar o descanso.

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