AFINAL DE CONTAS, ATÉ QUANDO?

Quando vocês lerem esse artigo (domingo, dia 31 de julho) eu estarei longe da minha cidade natal e atual. Estarei em Curitiba, far far away, passando o final de semana com meu bem-me-quer. E obviamente não estarei estudando.

E sempre me pergunto, quando vou para lá ou quando ele está por aqui: até quando viveremos nessa ponte aérea e (ou) até quando estudarei sem colher esses frutos, que serão tão benvindos, do meu árduo trabalho?

Imagino que todos vocês se sintam assim. Ao menos às vezes.

A resposta é simples: até a plenitude do tempo.

Até tudo estar pronto. Até o momento, invariavelmente, correto.

Mas quando esse tempo chega? Não tem como acelerá-lo? Não tem como adiantar o relógio?

Infelizmente não.

Ou melhor: felizmente não.

Isso porque a plenitude do tempo é aquele em que eu estarei pronta.

Para começar uma nova etapa da minha vida. Para iniciar um novo trabalho, para mudar de cidade, para viver perfeitamente minha vocação (profissional e pessoal). Pronta para mudar.

Pronta para continuar minha pequena missão que é viver, e viver bem. Feliz.

Mais feliz?

Não. Apenas um feliz diferente.

Porque ainda que eu não entenda porque o tempo ainda não chegou, devo viver o atual da mesma maneira feliz. Feliz pela oportunidade de continuar lutando. Feliz por ter um amor com quem sonhar junto. Feliz por poder estudar todos os dias com a mesma honradez de sempre.

E hoje à tarde já sei o que irá acontecer.

Voltarei, novamente, para casa com o coração apertado como sempre.

Mas ainda sim. Ainda que esteja sofrendo por dentro, e novamente me perguntando porque o tempo não chegou, ainda assim estarei feliz.

Porque amanhã é segunda-feira e novamente terei oportunidade de recomeçar. E de viver mais um pouquinho até o tempo certo chegar. E de me preparar, devidamente, para os momentos novos que virão.

Por isso, caríssimos, espero de coração que vocês não esperem muito para serem felizes. A plenitude desse tempo chegará, e a sua plenitude também. As respostas, por mais que a procuremos, muitas vezes não cabem a nós. Então, tudo o que podemos fazer é ir até a cidade do nosso bem-me-quer e sermos felizes. Ou passar um final de semana gostoso, se divertindo com os amigos e parentes. Ou ficar quietinhos, assistindo nossos filmes preferidos e descansando um pouco do peso da semana. Ou ... ou .... ou....

As possibilidades são infinitas e correspondem à nosso estilo de vida mais próprio.

Mas existem.

Só basta que sejam felizes.

Não é mesmo?

RESUMO DA ÓPERA - Ótimo domingo, caríssimos! Sejam felizes!

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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