Final de ano não é brincadeira

Finalmente o final do ano chegou com o mês de dezembro e com ele chegou não somente o clima de natal, o oba-oba do consumismo e tudo o mais, mas também a cobrança para com quem estuda em concursos públicos e ainda não conseguiu garantir a posse em um bom cargo público.

Há cobranças e cobranças, cada uma com suas peculiaridades, mas existem, são indigestas de lidar, porém isso é necessário. E como conhecer o inimigo é o primeiro passo para vencê-lo, definamos essas cobranças de forma detalhada.

Cobrança Externa - Esse tipo de cobrança é feita por outras pessoas que sabem que estudamos para concursos públicos. Há os outrem próximos, ou seja, familiares, parentes, amigos e vizinhos de nosso convívio convívio diário que nessa época, invariavelmente, nos cobram dos resultados não alcançados com comentários aparentemente inocentes como "sua vez chegará" ou até mesmo perguntas algo virulentas como "ainda não foi dessa vez?".

Esse tipo de cobrança é mesmo difícil de lidar. Muitos concurseiros apenas se calam e baixam a cabeça envergonhados e sentindo culpa por não terem ainda alcançado a vitória na guerra dos concursos públicos. Outros partem para a defensiva apertando o gatilho de suas metralhadoras verbais, distribuindo respostas "tortas" para todos os lados. Ambos os tipos de comportamento somente pioram as coisas. Também não adianta muito ficar explicando demais as coisas, pois soará como desculpa.

A melhor forma de lidar com as cobranças externas é, primeiramente, não deixando que elas nos afetem e, em seguida, dando respostas positivas do tipo "ainda não passei, mas estou cada vez mais próximo da vitória" ou "agora não vai demorar muito mais".

Cobranças Internas - Há também aquelas cobranças que partem de nós mesmos, geralmente as mais duras, ácidas e difíceis de lidar, afinal de contas, muitas vezes não "pegamos leve" conosco mesmo, nos exigimos demais, não temos pena de nós mesmos ou valorizamos nossos próprios esforços.

Podemos dizer que essa cobrança interna parte da frustração de não vermos nossos esforços frutificarem tão rápido quanto gostaríamos, ou mesmo porque sabemos que nossos esforços não foram maximizados, que no fundo fizemos um pouco de "corpo mole", estudamos menos e/ou com menor intensidade do que poderíamos e deveríamos.

Pois bem, lidar com as cobranças internas é um pouquinho mais complicados, visto que não são apenas respostas positivas que dão conta do problema. Daí devemos fazer uma análise positiva dos nossos esforços ao longo do ano em nosso preparo para concursos públicos, reconhecer os méritos do que fizemos certo conscientes do que fizemos de errado ou insuficiente.

Resumo da ópera - Final de ano para concurseiros que ainda não garantiram sua posse em algum cargo público é "osso duro de roer", sei disso porque já roí esse osso por dois anos seguidos. De qualquer forma temos de ser positivos e não nos deixamos desanimar pelas cobranças, internas ou externas, que apenas têm efeitos negativos sobre nossa motivação e vontade de estudar com seriedade para concursos públicos.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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