HEROÍSMO E PAZ
06:00
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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Sabe que por esses dias ando descobrindo como ter paz de espírito e como sentir aquela tranquilidade no coração que há muito tempo buscava. Não, ainda não fui aprovada e ainda estou lutando para criar meu espaço, com dignidade e respeito. Mas acho que aprendi a canalizar toda minha tensão e angústia por ainda não ter sido aprovada na situação correta.
Estudar, estudar e estudar.
Heroísmo e radicalidade.
Certa vez li que um concurseiro desesperado com seus problemas pessoais encontrava alento nos livros que, cotidianamente, lia e se “esquecia” dos problemas para se focar em sua preparação. E ele conseguiu.
Não acho que seja absolutamente verdade que “esqueçamos” nossos problemas ao estuda, mas a experiência dele certamente nos ensina muito.
Eles continuam lá. Ora nos atormentando, ora nos motivando.
Mas estão lá.
Contudo, imagino que seja possível desfocar nosso pensamento e empenho em tais complicações rotineiras e estabelecer um foco tão centrado de estudo que toda nossa concentração gire em torno de nossa atividade atual: que é estudar.
Muitas pessoas procuram concentrar-se no estudo, mas se esquecem de deixar para trás o que se passa em nossos pensamentos. E se não somos seres sobrenaturais e não conseguimos olvidar aquilo que existe em nós, devemos, ao menos, procurar separar as duas atividades e sermos mais práticos.
Como assim mais práticos?
Sabe que sempre admirei os homens por serem práticos e objetivos e com isso não quero parecer machista.
Mas é a mais absoluta verdade. Por essência os homens são mais objetivos, centrados e práticos. E, também por essência, as mulheres são subjetivas, pouco práticas e sentimentais.
Isso é bom, no final das contas. Afinal o que nos distingue é exatamente o que nos une, mas devemos procurar, enquanto concurseiros, alcançar um bom grau de praticidade em nossos intentos, ora estimulando essa qualidade em nós, ora aumentando nossa praticidade para mais objetivos alcançados.
Canalizar nossa energia e preocupação na atividade que desempenhamos para fazê-la bem, e com isso atingir um grau de concentração superior e mais fecundo ao aprendizado. Assim descobri como me manter em paz.
As pessoas esperam muito para se sentir em paz. Esperam a resolução dos problemas, a Humanidade perfeita, a sociedade livre de atrocidades, o próprio interior satisfeito. Em um universo perfeito isso seria possível. Não na vida real.
A doce vida real exige de nós um desprendimento às coisas do mundo e, exatamente por isso, nossa rendição a ideais que podem nos acompanhar em momentos de crise. O sonho da aprovação deve nos impelir ao trabalho árduo e não à paralisação de nossos membros e de nosso aprendizado.
Embora tenha descoberto essa doce verdade não pensem vocês que tem sido fácil vivê-la. É um trabalho diário de concentração ao que realmente importa, driblando os momentos de crise emocional para focar no estudo, com dedicação e liberdade.
Sim, liberdade. Porque é pelo sonho que vamos. Com maturidade e disciplina. Não espere a resolução de seus problemas pessoais para se dedicar de corpo e alma aos estudos. Estude. Se concentre como puder. Encontre técnicas de estudo que favoreçam suas aptidões pessoais de aprendizagem, mas estude ainda que esteja triste, desacreditado ou chorando. Estude mesmo que não esteja bem consigo mesmo. Estude ainda que duvide que haja luz no fim do túnel. Pois há.
RESUMO DA ÓPERA - Heroísmo é exatamente isso. Fazer o certo mesmo quando não há ninguém olhando.
ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.
Estudar, estudar e estudar.
Heroísmo e radicalidade.
Certa vez li que um concurseiro desesperado com seus problemas pessoais encontrava alento nos livros que, cotidianamente, lia e se “esquecia” dos problemas para se focar em sua preparação. E ele conseguiu.
Não acho que seja absolutamente verdade que “esqueçamos” nossos problemas ao estuda, mas a experiência dele certamente nos ensina muito.
Eles continuam lá. Ora nos atormentando, ora nos motivando.
Mas estão lá.
Contudo, imagino que seja possível desfocar nosso pensamento e empenho em tais complicações rotineiras e estabelecer um foco tão centrado de estudo que toda nossa concentração gire em torno de nossa atividade atual: que é estudar.
Muitas pessoas procuram concentrar-se no estudo, mas se esquecem de deixar para trás o que se passa em nossos pensamentos. E se não somos seres sobrenaturais e não conseguimos olvidar aquilo que existe em nós, devemos, ao menos, procurar separar as duas atividades e sermos mais práticos.
Como assim mais práticos?
Sabe que sempre admirei os homens por serem práticos e objetivos e com isso não quero parecer machista.
Mas é a mais absoluta verdade. Por essência os homens são mais objetivos, centrados e práticos. E, também por essência, as mulheres são subjetivas, pouco práticas e sentimentais.
Isso é bom, no final das contas. Afinal o que nos distingue é exatamente o que nos une, mas devemos procurar, enquanto concurseiros, alcançar um bom grau de praticidade em nossos intentos, ora estimulando essa qualidade em nós, ora aumentando nossa praticidade para mais objetivos alcançados.
Canalizar nossa energia e preocupação na atividade que desempenhamos para fazê-la bem, e com isso atingir um grau de concentração superior e mais fecundo ao aprendizado. Assim descobri como me manter em paz.
As pessoas esperam muito para se sentir em paz. Esperam a resolução dos problemas, a Humanidade perfeita, a sociedade livre de atrocidades, o próprio interior satisfeito. Em um universo perfeito isso seria possível. Não na vida real.
A doce vida real exige de nós um desprendimento às coisas do mundo e, exatamente por isso, nossa rendição a ideais que podem nos acompanhar em momentos de crise. O sonho da aprovação deve nos impelir ao trabalho árduo e não à paralisação de nossos membros e de nosso aprendizado.
Embora tenha descoberto essa doce verdade não pensem vocês que tem sido fácil vivê-la. É um trabalho diário de concentração ao que realmente importa, driblando os momentos de crise emocional para focar no estudo, com dedicação e liberdade.
Sim, liberdade. Porque é pelo sonho que vamos. Com maturidade e disciplina. Não espere a resolução de seus problemas pessoais para se dedicar de corpo e alma aos estudos. Estude. Se concentre como puder. Encontre técnicas de estudo que favoreçam suas aptidões pessoais de aprendizagem, mas estude ainda que esteja triste, desacreditado ou chorando. Estude mesmo que não esteja bem consigo mesmo. Estude ainda que duvide que haja luz no fim do túnel. Pois há.
RESUMO DA ÓPERA - Heroísmo é exatamente isso. Fazer o certo mesmo quando não há ninguém olhando.
ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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