Falta de grana
A falta de dinheiro realmente é um empecilho por ocasião do estudo para concursos públicos. Isso porque é notório, e até estimulado de forma incessante aqui no Blog, que para atingir nossa meta, nos utilizemos de bons materiais (em relação à sua qualidade e procedência), tenhamos certo tempo à disposição para estudo, e eventualmente participemos de palestras, cursinhos, aulas virtuais ou módulos específicos de aprendizagem.E tudo isso tem custo, evidente!
Além disso precisamos nos atentar ao pagamento de taxas de inscrição, viagens para realização de provas e diversos outros gastos, que ocupam espaço em nosso orçamento particular ou familiar.Seria uma grande inverdade, contudo, se eu dissesse aqui que tal “dificuldade” não tem solução. Pois tem, e eu a autodenomino: técnica do “dê seu jeito!”
Isso porque grande parte da porcentagem dos aprovados em concursos públicos não são aquelas que tiveram todas as vantagens e oportunidades na vida para tal mister. Pelo contrário, trabalharam e estudaram ao mesmo tempo, cuidaram de sua família, pagaram as próprias contas e não raras vezes, priorizaram o estudo, deixando de lado o convívio familiar, os prazeres menores, sonhos particulares, relacionamentos, etc, para estudar e se dedicar a esse projeto de aprovação.
Por isso, nós também podemos “dar nosso jeito” quando a falta de dindin aperta! Seja prestando processo seletivo para ganhar bolsas em cursinhos (que sempre disponibilizam bolsas integrais e em percentuais para alunos que prestam seleção periódica); trabalhando em meio-período para dedicar o outro ao estudo; empregando livros e materiais de bibliotecas universitárias, artigos disponíveis na internet e que tenham boa procedência e liberalidade na distribuição, etc.
O importante e prioritário é se conscientizar quanto a importância de superar essa e outras dificuldades para se alcançar nosso sonho. Se tem que trabalhar, então que o faça de forma digna, e que de cabeça erguida, sacrifique finais de semana, horas de sono e de lazer para estudar o tempo que for possível. O mesmo se diga em relação a bolsas de estudo, estágios não integrais, entre outros. Sempre com dignidade, o importante é assumirmos nossa condição de vida, sem nos envergonhar do auxílio de terceiros podem prestar, ou mesmo de lutar para conquistar novos postos e modificar nossa situação atual.
No futuro, após empossados, esse exercício de humildade nos ajudará a nos manter equilibrados e estáveis ante as artimanhas que o status e a estabilidade financeira podem trazer. E no futuro, façamos o mesmo por outros que necessitarão de auxílio para perseguir seus sonhos e chegar à mesma aprovação que nós.
Resumo da ópera - Por isso, dê seu jeito! Porque reclamar de falta de dinheiro, não raras vezes, é um exercício de fuga e desculpite. Sim, parece insensível de minha parte, mas não é. Não ter todo o dinheiro do mundo disponível em nossa conta bancária, no mínimo, deveria nos estimular a nos sacrificar para melhorar nossa situação, além de, claro, nos possibilitar uma mudança de paradigma que nos permita cuidar de nossa família e ajudar nossos familiares queridos e que tanto fizeram por nós, no futuro. Dê seu jeito!
PAULA OLIVEIRA é concurseira por vocação.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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06:31
Concurseiro Solitario
, Posted in




















É uma situação complicada, eu sou um grande exemplo disso e sinto muita vergonha disso.
Meu pai banca meus estudos e eu ainda vivo de mesada dele, e esta vai tudo em custeio de livros e materiais. É raro eu sair de casa nos finais de semana, não porque eu não queira, mas porque realmente não tenho $$ para gastar. Até os concursos eu tenho que olhar bem antes de fazer, aqueles que eu tenha que gastar muito com livros e inscrição não posso fazer.