Materiais básicos para estudar para concursos

Dando continuidade à nossa luta rumo ao sucesso, vamos tratar hoje do assunto “Preparando-se para Concursos”.

Para quem não se lembra, há poucos dias tratei do porquê de estudar para concursos em um artigo intitulado “Concursos Públicos, a Vingança dos Competentes”, assim sendo, procurarei de forma gradativa elencar passo a passo uma forma de se organizar.

Trataremos então, neste tópico, o que considero básico para início de nossas atividades rumo aos Concursos.

MATERIAIS

Investir em materiais:

Alguns investimentos que aconselho fazer e que servirão para vários concursos:

Básicos:

  • Lápis (melhor lapiseira 0,7) e borrachas.
  • Canetas de cores variadas.
  • Marcadores de texto (lumicolor), uma amarela já é suficiente.
  • Caderno de 10 matérias (ou mais matérias, compre uns 2 ou três, pode ser do tipo simples, o objetivo aqui é estudar mesmo).
  • Papel A4 branco e tinta para impressão serão necessários para imprimir provas de concursos anteriores e treinar seus conhecimentos.
  • Clipes grandes ou prendedores.
  • Fichas (do tipo cartão com pauta).
  • Acesso à Internet Banda Larga, nem que seja a “light”, mais barata possível, mas é de grande importância.

LIVROS FUNDAMENTAIS:

(Lembrem-se, livros, principalmente de concurseiros e universitários, não é para ficar bonitinho, deve ser rabiscado, marcado com lumicolor, sinalizado. É necessário ter acesso rápido a observações importantes, por isso ele é “surrado”, nada de preservá-lo como se fosse uma obra de arte, se você não o riscou, é por que não estudou)


GRAMÁTICA - Uma boa Gramática voltada para concursos, simplesmente não se passa em concurso público se você não dominar bem nossa gramática, é matéria que deve estar presente todos os dias em nossa grade de estudos (em outros tópicos tratarei das matérias em específico dando dicas).
Eu usei do Nilson Teixeira “Gramática para Concursos”, porém, temos outros muito bons (até melhores), e que também me serviram muito: Renato Aquino, Bechara, etc.
Não comprei livros destes últimos, mas obtive boas apostilas que complementaram meus estudos.

DIREITO CONSTITUCIONAL - Fundamental quando estudamos a nossa Constituição, muitos artigos ficam “obscurecidos”, com o apoio da Doutrina você esclarece muitas coisas. Aqui eu indico o livro do MA e VP (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo), voltado para concursos e me ajudaram muito.

DIREITO ADMINISTRATIVO - Direito Administrativo encontra-se disperso em várias Leis Federais como Licitação (a maldita 8666), Improbidade Administrativa, Regimento dos Funcionários Federais (8112), e muitas outras. Aqui, não tem jeito, tem de se adquirir um livro e novamente indico do MA e VP, me saí muito bem com eles (inclusive o Juiz com quem trabalho elogiou-os quando citei).

Estas três matérias formam o que podemos chamar de “Pilar” necessário para Concursos Públicos, seja para nível Médio ou Superior, no caso de nível Superior, é sempre bom ter mais autores envolvidos.

Isto quem diz não sou eu, os “mestres” em concursos crêem que essas matérias são o pilar, eu concordo, porém, claro, depende do que cada um pretende, pois, se você quiser estudar para Magistratura, AFRF, ICMS, ISS e por aí a fora, claro que a necessidade de materiais didáticos serão muito maiores, mas que sem este pilar não iremos a lugar algum, isso é verdade.

Fugindo um pouco do pilar dos grandes mestres, eu incluo nesta lista um livro de Informática para Concursos. Essa matéria está se tornando tão prioritária quanto as demais, basta ver a quantidade de perguntas que vêm aumentando a cada concurso.

Materiais auxiliares:

Tão importante quanto os citados acima, alguns materiais podem ser obtidos na “NET”, como as Leis atualizadas.

Aqui trataríamos de Leis que podem ser obtidas na Internet em vários sites, inclusive governamentais.

Mas, ao final, aconselho que comprem “mini códigos”, não estou falando do Vade Mecum, e sim daqueles “livrinhos” a exemplo dos que são lançados pela RT (Revista dos Tribunais) e Saraiva.

Estes mini códigos trazem, além da Constituição atualizada, diversas Leis que frequentemente caem em concursos e têm a vantagem de serem pequenos podendo-se levá-los para qualquer lugar, várias leis estarão disponíveis para estudo ao mesmo tempo.

Em resumo: evita-se gasto com papel e tinta para impressora, além do tempo necessário para selecionar o material na NET e verificação de sua atualização.

Ps.: Como estamos no início do ano, em breve sairão versões atualizadas, é só acompanhar.

Um bom tocador de MP3:

Após uns 6 meses calejando, comprei um MP3 da “Gradiente” com gravador de voz, comprei oficialmente, paguei caro mas valeu a pena (não que você precise pagar caro, apenas escolha um que tenha o gravador de voz e funcione a contento). Serviu muito para gravar eu próprio estudando as Leis e explicando para mim mesmo e depois ouvir naquelas horas que você está de saco cheio de ler, ou então na hora de dormir (acreditem, eu fiz isso sim, Pai desempregado e esposa desempregado com filha na escola e contas que não acabam mais, faz você virar um livro se precisar).

Local de estudo:

Este é um detalhe que assim como os outros é de grande importância.

O lugar onde pretende acorrentar-se deve ter silêncio, isso é fundamental, quanto menos for importunado melhor.

Aí vale o que disse na matéria anterior: o apoio da família é fundamental, eles têm de entender sua necessidade e apoiá-lo, caso não, terá seu estudo atrapalhado.

Irrelevante dizer aqui que isso ocorrerá vez ou outra, afinal, faz parte do processo.

Eu estudava no meu quarto, fechava a porta e mandava brasa nos estudos, um detalhe: eu não conseguia estudar sentado, por isso, estudava na cama, espalhava o material, selecionava o que era necessário naquele dia e partia para a luta.

Por isso, é importante salientar que cada um é cada um, você não deve se prender à forma como seu colega estudou, e sim, adaptar a sua melhor forma de aproveitamento.

Uma saída para quem não consegue estudar em casa, é fugir para uma biblioteca ou algo do gênero, logo se acostuma e passa a fazer parte da rotina, como se estivesse indo para a escola.

Considerando esta parte ultrapassada, continuaremos depois com “programando-se para o concurso”

Resumo da Ópera - Estudar para concursos, também exige despesas além dos sacrifícios, porém, não estamos falando de despesas e sim de investimentos. Com seu primeiro salário, tudo estará pago e com sobras.

Jorge Luiz Inácio continua sendo concurseiro apesar de já estar empossado em um cargo público.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Clipe do dia



"O voo da águia"

Não é só você que está puto da vida

Você está puto da vida por estar estudando muito seriamente para concursos públicos faz um tempão e a ainda não ter alcançado a sonhada posse em cargo público?

Você está puto por não conseguir resultados mais palpáveis que passar em concurso e apenas ficar aguardando a nomeação que nunca vem?

Você está puto com aquele pessoal que toda hora fica te perguntando coisas do tipo “você está estudando direito?”, “será que vale a pena você continuar insistindo?”, “quando você será empossado?” ou suas variações?

Então, coleguinha, você não está sozinho, porque eu também estou puto da vida com tudo isso!

Muita gente pensa que se o concurseiro é sério, não fica puto com essas coisas. Só que concurseiro sério não é santo, não, que aceita todas as agruras da vida com resignação e até um sorrisinho de contentamento porque acha que um pouco de sofrimento só torna a luta mais valorosa. Não, concurseiros estão longe disso, pelo menos a esmagadora maioria.

Ontem, lendo um tópico numa comunidade de concurseiros no Orkut, não pude deixar de me identificar com um concurseiro puto da vida com tanta luta e ainda nenhuma vitória palpável. Ele escreveu algo mais ou menos assim, “é muito ruim ver a vida passar, todo mundo progredir, comprar, ser feliz, enquanto eu pareço estar parado no mesmo lugar há tantos meses”. Sim, isso é muito ruim mesmo, sinto na pele de vez em quando, assim como todo concurseiro sério.

Quando comecei a estudar para concursos públicos li um artigo de um concurseiro que tinha obtido sua primeira vitória nessa guerra e o cara aconselhava os concurseiros novatos a terem muita paciência “porque a recompensa não vem rápido e muito menos sem muito esforço, suor e lágrimas”. Achei que o cara estava exagerando, mas já faz um bom tempo que descobri que não, ele estava dizendo é a mais pura verdade. Já passei em três concursos, porém fora do número de vagas, estou habilitado nos três e continuo na esperança de que me chamem. Uma hora vão me chamar, nos três, tenho certeza, mas não sei quando é essa hora e isso é angustiante.

Vocês já assistiram àquele filme com o Tom Hanks chamado “Náufrago”, em que ele é um funcionário da FedEx que vai parar numa ilha deserta depois que o avião da empresa cai no mar durante uma tempestade e então ele tem de aprender a se virar para sobreviver? (se você ainda não assistiu, assista, é muito bom). Então, costumo dizer que aquela ilha deserta, só que dotada de algumas comodidades modernas como forno de micro-ondas e Internet de banda larga, seria o local de estudo perfeito para qualquer concurseiro. Digo isso porque não conheço coisa pior nessa vida de concurseiro que gente enchendo o saco com perguntas pra lá de inconvenientes. Enfrentei isso na época em que estudava no vestibular, enfrento a mesma coisa agora. Fico pensando, será que esse pessoal não tem algo melhor para fazer ou para perguntar? Sei que tem gente que pergunta essas coisas para sacanear mesmo, para judiar da gente porque estamos por baixa nesse momento da vida, mas não é todo mundo que faz isso por esse motivo, mas mesmo assim fico puto da vida.

Não, gente, não estou frustrado, em crise, triste, deprimido ou algo assim. Com esse artigo que deixar claro que vocês não são os únicos concurseiros que se sentem putos com essa coisa. Isso porque concurseiro é um bicho pra lá de paranóico e também vítima da síndrome do “isso só acontece comigo”. Não, coleguinhas, essas coisas não acontecem somente com você, não, acontece comigo também e com todos os concurseiros sérios, todos.

Resumo da ópera – É como naquele filme “Tropa de Elite” (outro filme muito bom que se você ainda não assistiu, deve assistir), se não agüenta, “pede pra sair!”. Agora, se não quer pedir para sair, agüente o tranco com coragem, porque a recompensa será muito boa!

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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Clipe do dia



"Clipe do Oren Lavie na música chamada “Her Morning Elegance”, tudo em stop motion (quadro a quadro) muito bacana e bem diferente do que tem por aí. Vale a visita." (sugado do www.chongas.com.br)


Caneta preta transparente ... nada mais, nada menos

No final do ano passado fui prestar uma prova de concurso público que teve como banca a CESPE (ou o CESPE, como você preferir). Acostumado com essa banca, levei apenas uma garrafinha d´água, um chocolate e dentro do meu estojo velho companheiro de concursos públicos apenas duas canetas Bic Cristal pretas e um analgésico (para o caso de dor de cabeça).

Sentei-me no lugar que me foi destinado e passei a observar os colegas concurseiros que entravam na sala.

Só que algo não estava certo. Várias pessoas sentavam e passavam a organizar na mesa um monte de materiais, como canetas preta e azul, lápis, apontador, borracha, régua transparente.

Então uma menina que estava do meu lado me olhou como se eu fosse um marciano que havia pousado o disco voador ali do lado para concorrer a uma vaguinha de cargo público na Terra e me disse:

- Nossa, onde está seu kit de faze prova? Nossa, pede para sair que ainda dá para você comprar lá fora.

Perguntei do que ela estava falando e a menina respondeu ainda mais espantada se eu não havia visto e lido um dos diversos cartazes afixados pela banca organizadora do concurso nos muros e postes próximos da escola onde estávamos avisando do kit de material exigido para fazer prova.

Na hora saquei o que estava acontecendo. Já tinha ouvido falar disso de outros concurseiros em fóruns e comunidades sobre concursos públicos. Acontece o seguinte. Em todo concurso público sempre há uma porção de ambulantes nas proximidades da entrada do local de prova vendendo água, refrigerantes, doces e, principalmente, canetas para os concurseiros desavisados que vão fazer prova sem ao menos levar algo com que escrever. Não é que esse pessoal evoluiu! Isso mesmo. Em algum lugar eles tiveram a idéia de afixar nas paredes e postes próximos de onde vendem seus produtos cartazes que diz mais ou menos assim:

IMPORTANTE

Para fazer prova é obrigatório levar caneta azul, caneta preta, lápis, apontador, borracha branca e régua transparente.

Nome da banca organizadora do concurso

Muitos concurseiros lerdos e desavisados acreditam no que dizem esses cartazes e compram desses mesmo ambulantes o kit para fazer prova. E lá vão eles para suas salas sem ao menos desconfiarem que caíram num golpe, que pagaram caro por um material que não poderão usar.

Vocês não imaginam a cara de decepção da menina que falou comigo e de tantos outros concurseiros na mesma sala quando os fiscais de prova disseram que só poderia ficar sobre a mesa caneta preta transparente e documento de identidade. Teve gente que reclamou, teve gente que esbravejou, mas não adiantou nada.

Muitos culpam as bancas organizadoras por não fiscalizar as imediações do local de prova a fim de coibir os ambulantes de aplicarem tal golpe. As bancas rebatem dizendo que isso não é responsabilidade delas, mas da polícia militar. Eu, particularmente, acho que a culpa no final é dos próprios concurseiros que nem ao menos lêem o edital do concurso com um mínimo de atenção. Se lessem encontrariam isso:

7.9 O candidato deverá comparecer ao local designado para a realização das provas com antecedência mínima de uma hora do horário fixado para o seu início, munido somente de caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, do comprovante de inscrição ou do comprovante de pagamento da taxa de inscrição e do documento de identidade original. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira e/ou borracha durante a realização das provas. (Edital de prova da CESPE)

Resumo da ópera – Por isso que sempre digo e repito que concurseiro sério sempre lê com atenção o edital dos concursos que irá prestar ... melhor, lê, não, estuda o edital com atenção. Quem não faz isso se ferra, é feito de trouxa e compra a própria derrota na guerra dos concursos públicos.

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Clipe do dia



Para hoje pensei numa música mais tranquilinha, quase que romântica. Na voz de Jason Mraz, "I´m Yours".

Quando a monotonia aparece

MONÓTONO (mo. nó.to.no)
a.
1 Que é sempre no mesmo tom (voz/canção monótona).
2 Maçante, enfadonho por não variar (filme monótono; férias monótonas).

[F.: Do lat. monotonus, do gr. monótonos.]

Todo concurseiro sério que estuda em período integral e está na guerra dos concursos públicos a mais de um ano sabe muito bem a definição de “monótono”. Infelizmente a monotonia um dia aparece na vida do concurseiro e então é preciso muito jogo de cintura para fazê-la ir embora rapidinho.

Mas por que a monotonia aparece? Por conta da repetição, claro.

Estudar para concursos públicos com seriedade requer, basicamente, três coisas:

1 – Um bom material de estudo.

2 – Disciplina.

3 – Repetição.

A necessidade de estudar com um bom material dispensa comentários. A disciplina é necessária para se manter a rotina de estudo. A repetição é a mãe do aprendizado, queiram ou não os pedagogos modernos.

O problema é que a repetição de uma rotina acaba chamando a monotonia para uma visita. Não poderia ser diferente com o concurseiro estudando dia após dia as mesmas matérias, por semanas, meses, em alguns casos anos.

Ok, a monotonia apareceu para uma visita e com isso tornou o material de estudo chato, assim como a matéria estudada, está batendo forte na disciplina, que resiste bravamente mesmo dando sinais de fadiga, e torna a repetição da rotina de estudo uma tortura. Os sinais disso são claros, fisiológicos. O concurseiro passa a ter dificuldade de concentração, boceja com freqüência, tem a atenção desviada por qualquer coisinha (até pelo padrão de vôo de um mosquito), tem de reler várias vezes um mesmo parágrafo para se inteirar do que está acontecendo, quando chega no meio de uma página se desespera por não lembrar do que leu no começo.

Quando o assunto é monotonia, o mais interessante é que para evitar que ela venha visitá-lo e para fazer com que ela vá embora, são usadas as mesmas soluções. Melhor. É usada a mesma solução. Isso mesmo, apenas uma solução para resolver esse problema. Simples, prático, direto.

Do mesmo modo que a melhor maneira de evitar seqüestros é variar a rotina, ou seja, evitar ir de casa para o trabalho/estudo e de lá de volta para casa sempre usando o mesmo o mesmo trajeto, assim também é com a monotonia. Simplesmente evite manter a mesma rotina semanas a fio. Tudo bem que algumas rotinas de estudo funcionam melhores que outras, mas por melhores que sejam, não deve ser repetidas e repetidas e repetidas. Monte pelo menos três rotinas de estudo e vá revezando entre elas, mesmo que isso signifique ter de usar por algum tempo de uma rotina menos eficiente que outra, mas pelo menos você não será vitimado pela monotonia.

Resumo da ópera – São muitas as armadilhas que espreitam o concurseiro sério desavisado. Não podemos, nunca, nos preocupar apenas em estudar o melhor possível, e deixa de lado as medidas preventivas para essas armadilhas. Se dá trabalho evitar cair numa delas, pode ter certeza de que o trabalho é maior ainda para sair de uma delas depois que já se caiu.

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Para animar esse dia feio e chuvoso (pelo menos por aqui está assim), nada melhorque uma música bema nimada. Com Didier Sinclair feat Lidy V, "Do you speak?".

Vale a pena ouvir mp3 de aulas de cursinho?

Todos estão carecas de saber que o que mais tem na Internet atualmente é material de estudo para concursos públicos de qualidade duvidosa. São apostilas e simulados feitos Deus sabe por quem, apanhados de leis pouco confiáveis, aulas em vídeo e áudio de péssima qualidade.

O pior é que a grande maioria desse material traz erros uma infinidade de erros grosseiros, estão desatualizados, geralmente não estão 100% de acordo com os editais dos concursos para os quais são dirigidos, ou seja, não valem o tempo de analisar se prestam para alguma coisa que não serem descartados.

Agora, entre todos esses materiais, tem algo que prima pela pouca qualidade e pelo poder destruidor de tempo e paciência dos concurseiros, as famosas aulas gravadas em mp3 de aulas de cursinhos para concursos públicos. Sim, exatamente isso. Alguém que pagou para freqüentar aulas de algum cursinho leva um desses tocadores de mp3 e grava as aulas, para depois jogar isso na Internet.

Porque esse material é tão ruim? Sério que você não sabe por que? Vejamos então alguns motivos dentre vários.

1 – Quase sempre os aparelhos de mp3 usados para fazer essas gravações são daqueles baratinhos “made in China” de qualidade um pouco abaixo de inferior e que, portanto, oferece uma qualidade de gravação muito, mas muito ruim mesmo.

2 – Quase sempre quem faz essas gravações senta-se num lugar da sala de aulas que não é o mais indicado para fazer gravações e fica mexendo no aparelho ou fazendo comentários com o colega do lado, o que acaba misturando ruídos e murmúrios à gravação.

3 – Quase sempre as aulas começam a serem gravadas depois que já começaram, sofrem interrupções de longos minutos enquanto acontece e/ou o final da aula é cortado.

4 – Quase sempre faltam gravações de algumas aulas, a série de aulas não está completa.

5 – Quase sempre os professores fazem referência a alguma coisa que os alunos deveriam ver na apostila de apoio do curso ou em alguma coisa no quadro negro, que quem ouve a gravação, claro, não tem acesso.

Por essas razões, além de várias outras, é uma grande perda de tempo, em 99% dos casos, tentar estudar ouvindo gravações alheias de aulas de cursinhos para concursos públicos. Eu mesmo já tentei duas vezes ouvir aulas assim, que me foram repassadas por amigos com a garantia de serem “excelente, muito boa mesmo, imperdíveis”. Não preciso dizer que depois de meia hora de sofrimento com gravações horríveis, perdido em meio a aulas sem pé nem cabeça, tentando em vão entender o que estava acontecendo e o que estava sendo ensinado, desisti convencido de que esse tipo de material não vale o esforço de começar a ouvir.

Notem que a situação é diferente para quem fez a gravação. Para quem esteve de corpo presente na aula, a gravação servirá como um resumo ou anotações de aula, serão um instrumento para relembrar do que foi ensinado. É algo completamente diferente e, daí, sim, justificável e muito útil.

Resumo da ópera – Ponham de uma vez por todas na cabeça de que não é qualquer material encontrado na Internet que serve para ser usado como material de estudo. O concurseiro sério deve saber separar o material de boa qualidade do de má qualidade e apenas usar o primeiro tipo, claro. Assim, não perca seu precioso tempo tentando decifrar gravações de má qualidade de aulas gravadas em cursinhos, não vale a pena, vão por mim.

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Hoje trago para vocês um belo dueto do filme "Moulin Rouge - Amor em vermelho", cantado por Nicole Kidman e Ewan McGreggor, chamado "Elephant Love Medley".

A influência de depoimentos na vida dos concurseiros

Empatia - Experiência pela qual uma pessoa se identifica com outra, tendendo a compreender o que ela pensa e a sentir o que ela sente, ainda que nenhum dos dois o expressem de modo explícito ou objetivo.

Qual o concurseiro que não gosta de ler o relato de outro concurseiro que já alcançou a vitória, que já foi empossado, que diz o quanto é bom a nova vida como servidor público, que afirma com todas as letras que você também pode conseguir? Claro que existem alguns “espírito de porco” que não gostam, mas são casos raros, exceções, por que a maioria dos concurseiros gosta e muito de ler relatos desse tipo.

Esse gosto vem da empatia que sentimos por esses concurseiros. Como já diz a definição aí em cima, a empatia permite que nos identifiquemos com esses concurseiros vitoriosos, que compreendamos e sentimos alegria e realização que eles sentem, e, com isso, possamos antecipar um pouquinho da nossa própria alegria e realização quando da nossa própria vitória nessa guerra.

Esmiuçando melhor esse nosso gosto por ler depoimentos de concurceiros vitoriosos, vejo que procuramos três coisas ao fazer isso.

1ª coisa – Provas de que a vitória é possível, que vencer na guerra dos concursos públicos é algo real, viável, “alcançável”, não apenas uma miragem, um produto de nossas imaginações desesperadas.

2ª coisa – Garantia de que nosso esforço valerá a pena, de que o prêmio para os vencedores é mesmo tão bom que justifica todos os sacrifícios que estamos fazendo.

3ª coisa – A esperança de que em um desses depoimentos encontremos desvendado algum tipo de segredo misterioso que tornará nossa luta muito mais fácil, alguma fórmula mágica que será nossa chave para a vitória.

É algum pecado ler depoimentos vitoriosos procurando essas coisas? Claro que não. Se essas leituras e essas buscas nos ajudam a estudar melhor, ter mais tranqüilidade e paciência para lidar com a pressão de ser concurseiro, a acreditar mais na vitória, então é válido, sim.

Agora, quando disse que a maioria dos concurseiros gosta de ler depoimentos vitoriosos, excetos alguns “espíritos de porco”, estava me referindo àquelas pessoas que vêem nesses depoimentos não uma fonte de inspiração e motivação, mas motivo de inveja dura, fria e impiedosa. Sim, existem concurseiros assim. Esse pessoal não se alegra com a vitória de outros que prenuncia nossa própria vitória, ao contrário, se roem de inveja, se torturam desejando que fossem eles os vitoriosos e que estivessem em sua pele os autores dos depoimentos. Infelizmente existe gente assim.

Agora, há algumas coisas que muitos concurseiros ignoram quanto aos depoimentos vitoriosos encontrados por aí na Internet. Vejamos.

Nem tudo que se lê é verdade – Muito cuidado com o que você lê. Não acredite 100% nos depoimentos que você encontrar por aí. Infelizmente, há muita inverdade em muitos depoimentos. Alguns trazem apenas algumas mentirinhas, outros são tão verdadeiros quanto uma cédula de quinze reais. Portanto, leia desconfiando do que lê.

Pílulas douradas – Muitos “depoimentistas” tendem a glamurizar demais sua vitória, ou seja, a torná-la mais atraente, heróica e encantadora do que é na verdade. Tudo bem que nenhuma luta nessa guerra é fácil, mas também não são todas as lutas que são extremamente difíceis. Portanto, leia desconfiando do que lê.

Depois da vitória tudo parece mais fácil – Também temos de considerar que depois da vitória, a luta nos parece muito mais fácil do que na verdade foi, do mesmo modo que enquanto lutamos a luta parece muito mais dura do que na verdade é. É um tipo de “efeito halo” que altera nossas percepções. Portanto, leia desconfiando do que lê.

Resumo da ópera – Se você gosta de ler depoimentos de concurseiros vitoriosos ou mesmo de concurseiros que ainda lutam pela vitória como você e isso lhe faz bem, então continue lendo-os. Apenas faça isso com cuidado, para não comprar tudo o que tentam lhe vender. Como já diz aquele comercial famoso do filtro solar ...

“Tenha cuidado com as pessoas que lhe dão conselhos, mas seja paciente com elas. Conselho é uma forma de nostalgia. Dar conselho é uma forma de resgatar o passado da lata do lixo, limpá-lo, esconder as partes feias e reciclá-lo por um preço maior do que realmente vale.”

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"Filtro Solar"

Material demais, material de menos


Quando o assunto é material de estudo, os concurseiros se dividem ... para variar.

De um lado temos os defensores do “quanto mais material, melhor”, que não perdem a chance de adquirir algum novo livro ou apostila, adoram imprimir aulas e resumos encontrados na Internet, ficam extasiados quando conseguem por as mãos em alguma gravação em mp3 de aulas de cursinho e por aí vai. Claro que isso resulta numa grande coleção de material de estudos das mais diferentes matérias, coleção essa em crescimento constante.

De outro lado temos os defensores do oposto, do “quanto menos material,melhor”. Esses concurseiros estão sempre a procura do melhor material disponível, que quando encontrados significa o descarte do material anteriormente utilizado. Esse pessoal não presta a mínima atenção a materiais de menor qualidade, não estão nem aí para resumos e apostilas encontrados na Internet e nem querem saber de juntar um punhado de material que consideram inúteis.

Quem está certo? Qual é a melhor linha de ação? Qual dessas estratégias permite ao concurseiro se preparar o melhor possível para enfrentar a guerra dos concursos públicos?

Para “facilitar” a vida, ambas as estratégias tem um lado bom e um lado ruim, pontos positivos e negativos e nenhuma é a melhor em todos os aspectos.

Se de um lado ter muito material de estudo significa estar preparado para praticamente qualquer concurso público em termos de ter com o que estudar, por outro lado significa ter muito material de qualidade inferior, ultrapassado ou, pior, incorreto. Além disso, ter muito material de estudo acumulado significa a necessidade de ser organizado, muito organizado, e criar um método de arquivamento desse material. Não adianta nada ter uma tonelada de material de estudo todo misturado, pois se acabará perdendo mais tempo procurando algo do que realmente estudando. Para quem é organizado por natureza, isso não pode ser tão difícil, mas para quem é bagunceiro, bem, aí o bicho pega legal.

Ter pouco material, mas que esse material seja o melhor disponível, tem suas vantagens. Em primeiro lugar com pouco material de estudo o concurseiro não perderá tempo mantendo tudo devidamente organizado. Em segundo lugar o concurseiro não terá sua atenção desviada por qualquer material de estudo que encontrar, pois só de passar os olhos saberá se é melhor que o seu ou não. Em terceiro lugar, é muito bom estudar com a tranqüilidade de que se está usando um material de primeiríssima. São dois os principais pontos negativos dessa solução. Em primeiro lugar o concurseiro precisa ter um certo nível (alto) de conhecimento para poder discernir qual é o melhor material entre uma série de opções. Em segundo lugar, os melhores materiais custam caro ou não são assim tão fáceis de serem conseguidos sem custos, ou seja, pode levar algum tempo até o concurseiro conseguir tê-lo para estudar.

Particularmente adoto uma solução “meio muçarela, meio calabresa”. Não tenho material em demasia, mas também não uso o mínimo de material possível. Prefiro manter comigo os materiais, digamos, nota oito para cima. Com isso consigo cobrir uma grande área de conhecimentos concursídicos e, quase sempre, não deixar brechas em tópicos de editais de concursos, principalmente aqueles tópicos mais nebulosos quem nem todo material cobre descente ou mesmo superficialmente.

Resumo da ópera – Qual a melhor estratégia? Depende do seu nível de organização. Se você for uma pessoa muito organizada e não se importar de dedicar parte do seu tempo para manter como se deve sua pequena biblioteca de materiais de concurso, ótimo, pode ter muito material. Se você é muito desorganizado e se perde com facilidade em meio a muito material de estudo, seja minimalista. Agora, se você é como eu, não tão organizado, mas também não tão desorganizado, dá para adotar uma solução “mezzo a mezzo” sem maiores problemas.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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Como tem pouca gente disposta a ajudar

Fóruns, comunidades e listas de discussão de concursos, pelo menos na minha concepção, têm como uma das finalidades principais permitirem que concurseiros tirem dúvidas sobre pontos de editais, material de estudo, matérias que precisam ser estudadas, estilo de prova das bancas e por aí vai. A idéia básica desses pontos de encontro virtuais é de reunir um punhado de gente, com mais e menos experiência em concursos públicos, para permitir o intercâmbio gratuito e responsável de informações.

Infelizmente as coisas não funcionam exatamente como deviam quando o assunto é fóruns, comunidades e listas de discussão de concursos. Das várias que freqüento, noto que há muita gente perguntando, pouca gente respondendo e desse pouco que responde, pouquíssima que sabem do que estão falando, que não estão de brincadeira e que responder de boa vontade e de forma responsável.

Se estou sendo duro demais? Acho que não. Basta dar uma olhadinha no que temos por aí na nossa Internet (em português) para comprovar o que digo. O que mais tem são perguntas de um concurseiro, reforçadas por uma ou mais dezenas de outros concurseiros, várias respostas vagas, evasivas e/ou pouco sérias e, apenas, alguns “gatos pingados” que têm a paciência e boa vontade de responder com seriedade e boa vontade.

De modo igualmente infeliz, e muito longe de ser um alento, isso não acontece somente na seara dos concursos públicos. Sempre me impressionei como as os fóruns, comunidades e listas de discussão brasileiras são de modo geral vagas, vazias e superficiais, povoadas por muita gente ávida de conhecimento, mas de pouca gente disposta a realmente ajudar.

Comparando a disponibilidade das pessoas em ajudar outras que buscam orientação e informações no ambiente virtual, perdemos feio, mas muito feio mesmo, para norte-americanos e europeus, que dão um show de gentileza. Enquanto uma dúvida postada num fórum ou comunidade brasileira rende um punhado de mensagens de gente com a mesma dúvida, algumas respostas vagas, outras tantas brincadeirinhas e bobagens, mas apenas algumas respostas sérias, essas raramente completas e bem escritas, numa lista gringa rende um punhado de ótimas respostas, completas e bem estruturadas, quando, não raro, ótimas discussões sobre aspectos da questão, que enriquece todos os que participam dela e a acessam, mesmo anos depois de terminada.

Porque nos fóruns, comunidades e listas de discussão sobre concursos públicos não podemos ser como listas gringas, com respostas completas e bem estruturadas, discussões interessantes e didáticas sobre assuntos que interessam a todos os concurseiros e são figurinhas carimbadas em diversos concursos ao longo do ano? Acho que por dois motivos principais:

Preguiça – O primeiro motivo, claro, é a preguiça. Brasileiro é preguiçoso por natureza (perdão para os que discordam de mim). Muitas vezes o cara sabe a resposta, até pensa em responder, mas no final tem preguiça de gastar dez minutos escrevendo uma resposta completa e bem estruturada. Se tiver que pesquisar algum ponto do assunto para complementar a resposta, então, daí a preguiça não fala alto, grita.

Medo de “entregar o ouro para o bandido” – O segundo motivo é aquela paranóia imbecil de achar que respondendo a pergunta de alguém se estará “entregando o outro para o bandido”, ou seja, se estará divulgando algum conhecimento, que na cabeça paranóica do cara, só ele tem e que será o diferencial que garantirá sua aprovação em concurso público. Claro que isso é uma imbecilidade sem tamanho, além de ser muita ingenuidade pensar que tudo seria assim tão fácil.

Comodidade – Em terceiro, muita gente acha mais cômodo deixar que outros respondam e então, tranqüilamente e sem esforço, também ler a resposta. É uma variação da famosa “Lei de Gerson”, aquela lei do “a gente sempre quer levar vantagem em tudo”.

Resumo da ópera – Se você é um concurseiro que está longe de ser preguiçoso, não é idiota a ponto de achar que compartilhando seu conhecimento com outros concurseiros, de alguma forma, tornará sua vitória na guerra dos concursos públicos mais demorada, e não é cômodo como uma sanguessuga que só fica à espreita para sugar um sanguinho alheio, então participe mais de fóruns, comunidades e listas de discussão sobre concursos públicos. Pode acreditar que você só ganha fazendo isso, pois ao responder estará exercitando seus conhecimentos. E você pode começar isso hoje mesmo, participando efetivamente da comunidade do Concurseiro Solitário no Orkut (clique aqui).

Em tempo, alguns leitores do blog reclaram que nesse novo visual não há a data de postagem dos artigos. Infelizmente tem haver com a programação do template que estamos usando agora e como nenhum de nós entende nada desse tipo de programação, não temos como corrigir. De qualquer modo, os posts estão em ordem decrescente de data, o que já ajuda um pouco.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Clipe do dia



Uma música antiguinha, mas muito gostosa de ouvir. Um dos grande sucessos da banda The Outfield, do seu álgum Play Deep de 1985, "Your Love".

A idade ideal para ser concurseiro

Ontem, no bate-papo semanal do blog, estava conversando com uma concurseira de Brasília sobre um assunto muito comentado aos sussurros entre concurseiros, muito temido por muitos, mas muito pouco discutido abertamente, sobre a idade certa para ser concurseiro. Será que existe idade certa para isso? Quem leva mais vantagem, concurseiros mais novos ou mais velhos?

Essas questão de idade ainda é um tabu em nossa sociedade. Ok que já teve maiores proporções e foi mais contundente no passado, mas ainda hoje a idade é causa de preconceito. Algumas vezes a pouca idade é que é o problema, outras vezes é a muita idade que é o problema.

Quando falamos de concursos públicos, já foi a época em que a maioria dos concurseiros tinha mais de 35 anos de idade. Acredite, já foi assim apenas alguns anos atrás. Agora está tudo muito mudado, encontramos concurseiros de 18 a 60 anos, todos ávidos para abocanhar uma vaga na carreira pública, conquistar uma boa remuneração e a tão sonhada estabilidade na função.

Para variar, as coisas não são tão simplistas quando o assunto é idade do concurseiro, assim como não é com tantas outras coisas nessa guerra. Isso acontece porque não há uma homogeneidade de níveis de conhecimento, de experiência, de técnicas de estudo, de disposição, vontade de estudar, motivação e por aí vai.

Pessoalmente, vejo essa questão de idade como tendo uma distribuição estatística próxima a famosa “curva normal”:

- Numa ponta temos o candidatos mais jovens, entre 18 e 22 anos de idade, que por terem pouco conhecimento além do que aprenderam na escola de nível médio, no geral encontram grande dificuldade para estudar matérias complexas como Direito Administrativo ou peculiares como Raciocínio Lógico. É rabo de foguete encarar um estudo sério para concursos públicos quando não se sabe praticamente nada de nada, quando é preciso estudar com um dicionário de lado porque não se conhece muitas das palavras presentes, principalmente, nas matérias de Direito. Por outro lado têm a vantagem de já ter uma rotina de estudos, precisando apenas aperfeiçoá-la e intensificá-la.

- Entre os 22 e os 29 anos temos o pessoal que, geralmente, já terminou uma faculdade e está encontrando dificuldade para se firmar no mercado de trabalho. Para quem está nessa faixa de idade, dois são os principais problemas no tocante a estudar para concursos públicos. O primeiro é encontrar tempo e disposição para estudar com qualidade, o que não é fácil saindo tarde do trabalho, cansado, depois de achar que após a faculdade nunca mais se precisaria estudar a noite como um condenado. O segundo é que aquele sonho de “após a faculdade minha vida vai deslanchar, vou subir na carreira, ganhar dinheiro, fazer sucesso, ser feliz” agoniza, mas ainda não morreu, e isso é uma barreira para que o cara realmente abrace com seriedade os estudos.

- Na faixa dos 30 aos 39 anos temos os frustrados com a iniciativa privada, o pessoal que não deu tão certo na carreira que escolheram abraçar, que já descobriu que as empresas e patrões querem apenas explorar o máximo possível dando em troca o mínimo necessário. Esse pessoal estuda ferozmente por saber que o tempo passa rápido e muito dele já foi perdido dando cabeçada na iniciativa privada, por ainda quererem fazer, viajar e comprar muito, mas para isso é preciso estar empossado e ganhando bem. O maior problema enfrentado por esses concurseiros é ter de se manter e, na maioria dos casos, ter de manter uma família, enquanto estuda.

- Entre os 40 e os 50 anos temos o pessoal que já vê no horizonte o fim de sua carreira na iniciativa privada, pois é sabido que para o mercado de trabalho brasileiro ter mais de 50 anos é não ter mais chance de colocação, só que o cara sabe que ainda tem muita conta para pagar e que não dá, apesar de intimamente querer que fosse possível, se aposentar nessa idade. Então os concursos públicos surge com um empregador muito generoso, que oferece ótima remuneração, muitas vantagens e não está nem aí para a idade do candidato. O que pega para esse pessoal é ter de voltar a estudar com muita seriedade, algo que a maioria já não faz há décadas, e somente que está nessa situação sabe como é difícil retomar uma rotina de estudos.

- Acima dos 50 anos temos o pessoal que sabe que ainda tem muito gás, muita disposição e vontade de trabalhar para simplesmente aceitar que a vida acabou, que é hora de aposentar e ficar na praça jogando damas ou fazendo tricô. Esse pessoal tem tempo para estudar, tem vontade de provar que não são tão velhos que não possam disputar uma vaga no serviço público em condições de igualdade com os concurseiros mais novos. Como na faixa anterior, o problema será retomar uma rotina de estudos deixada de lado há décadas, mas levam a vantagem de ter mais tempo e menos preocupações.

Resumo da ópera – Não acredito que existe uma melhor idade para ser concurseiro. Cada faixa etária tem suas vantagens e desvantagens, o que torna o concurso público muito justo. Se você tem 20, 30, 40 ou 50 anos, isso não importa, pois o que determinará suas chances de aprovação será apenas o quanto e quão seriamente você estudou, nada mais.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Clipe do dia



Uma de minhas bandas favoritas é a alemã De Phazz, uma das melhores no gênero de downtempo jazz. A música "The Mambo Craze" é um de seus maiores sucessos, uma música muito agradável de ouvir.

Zum zum zum que não acaba mais

Concurseiro é um bicho ansioso por natureza, isso é fato. Ficamos ansiosos para começar a estudar, enquanto estudamos, antes de alguma prova, durante a prova, depois da prova.Acho que não há um momento na vida do concurseiro, enquanto concurseiro, em que não se esteja ansioso em menor ou maior grau.

Existem algumas coisas que diminuem e outras que aumentam a ansiedade. Entre as que aumentam, acho que a principal causa é o famoso “zum zum zum”, aquele ruído de fundo que existe no universo dos concursos públicos, gerado por um sem fim de concurseiros, sérios e não tão sérios assim, além de professores de cursinho, servidores públicos e um punhado mais de gente. Trocando em miúdos, esse “zum zum zum” são as fofocas, comentários, desinformação, suposições, chutes, especulações e por aí vai.

Estou estudando desde o começo do mês para o concurso do TRE-MG, que acontecerá em março. Por conta disso, freqüento dois fóruns e duas comunidades dedicadas ao concurso. Fico boquiaberto de ver que mais da metade das mensagens postadas nesses lugares têm haver com zum zum zum em torno do número de candidatos, do nível da concorrência, de como a banca (CESPE) irá cobrar tal ou tal matéria. Isso mesmo, muita gente está perdendo tempo precioso discutindo assuntos que não têm importância nesse momento para os inscritos nesse concurso ou que mesmo nunca terão.

Também estou aguardando o resultado final de um concurso que prestei em dezembro de 2007 e que até hoje não foi divulgado. O problema é que alguns PNE (portadores de necessidades especiais) que não foram assim reconhecidos pelo órgão que promoveu o concurso quando da perícia médica, resolveram entrar na Justiça contra essa decisão. Ao longo de todo o ano o que não faltou foi zum zum zum no fórum e na comunidade que reúne quem prestou esse concurso. Já saiu de tudo, de teorias conspiratórias a teorias alarmistas, a última foi de que o concurso está próximo do fim da validade, por isso não dará tempo de terminarem todo o processo de que vai da homologação do concurso à nomeação.

Agora, o que não falta é zum zum zum acerca de concursos muito aguardados que ainda não tiveram data marcada para acontecer. Esse terreno é muito fértil para zum zum zum de todos os tipos, desde aqueles supostos “amigo do primo do tio da irmão da namorada do amante da irmã de um servidor” que disse de primeira mão e confidencialmente que um concurso terá tantas vagas, cobrará tal matéria e que a banca será tal, até garantias “de pé junto” que tal concurso não acontecerá esse ano.

Gente, zum zum zum serve apenas para um coisa, para ser ignorado. Não é preciso ser gênio, apenas usar o discernimento para saber que 95% do zum zum zum que envolve concursos públicos não tem qualquer fundamente, carece de verdade e é totalmente inútil. Não vale a pena perder o sono, a tranqüilidade e, principalmente, tempo precioso, para dar ouvido a tudo o que dizem por aí, ficar checando informações, sofrendo por antecipação diante de notícias catastróficas.

Porque existe o zum zum zum? Simples, por que existe gente que se diverte criando todo esse ruído e vendo um punhado de gente ficar desesperada, também tem gente que isso desestabiliza a concorrência e torna sua vitória na guerra dos concursos públicos mais fácil e próxima, como também tem gente que faz isso justamente por que está ansiosa e acaba dando asas a imaginação. Não conheço um concurseiro ou pessoa envolvida com concursos públicos que sejam sérios e estejam metidos com zum zum zum, nenhuma, e duvido que exista.

O bom de concursos públicos é que vale o que é publicado em edital e ponto final. Só sabemos das matérias que serão cobradas em prova, do número de vagas ou da banca organizadora com 100% de certeza quando o edital é publicado. Vale a nomeação quando a mesma é publicada em edital. Se é assim, bobagem ficar perdendo tempo e tranqüilidade com zum zum zum, basta esperar os editais serem publicados e pronto.

Resumo da ópera – A tranqüilidade do concurseiro vale ouro, é muito mais valiosa que qualquer dica meio furada que possa ser dada com a pretensão de tornar a prova mais fácil ou o concurseiro mais preparado. Um concurseiro tranqüilo estuda melhor, faz uma prova melhor e espera melhor o resultado do concurso. Um concurseiro tranqüilo vale por um punhado de concurseiros desesperados. Como se consegue ser um concurseiro tranqüilo? O primeiro passo é não dar ouvido ao zum zum zum do universo dos concursos públicos.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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NÃO PERCA, É HOJE


Bate-papo do Concurseiro Solitário
(Hoje, a partir das 20:00)

Para participar vá ao chat do IG (http://batepapo.ig.com.br)

Escolha nas opções de salas o Afinidades.

Escolha o canal Atualidades.

O bate-papo será na Sala 1.

Quando a coisa aperta e não dá só para estudar

Dias atrás recebi um email de uma concurseira onde ela pedia alguma orientação de como resolver a vida dela, que se encontra numa encruzilhada.

Essa concurseira tem 23 anos, ainda não cursou o superior, solteira, até o final de 2007 trabalhava em uma floricultur, mas decidida a não ficar a melhorar de vida, começou a estudar sério para concursos públicos enquanto seu pai bancava suas despesas, pois trabalhava como engenheiro em uma grande multinacional. No começo a menina teve muitas dificuldades, pois nunca tinha estudado matérias de direito, sabia pouco de informática, mas com muita persistência, paciência, determinação e longas HBCE (horas de bunda na cadeira estudando), ela foi pegando o jeito das matérias, foi aprendendo.

Ao longo de 2009 essa colega concurseira prestou vários concursos, na maioria não foi bem, mas em alguns conseguiu ficar entre os habilitados para assumir uma vaga, porém em uma posição para o final da lista, o que não é garantia de nomeação, pelo menos antes da proximidade de final de validade desses concursos. No entanto esses concursos lhe serviram de indicador de que ela está no caminho certo, que se continuar estudando com muita seriedade e determinação, até o final desse ano, com toda certeza, estará empossada em um cargo público.

Em dezembro, com a chegada da ressaca da crise internacional ao Brasil, o pai dessa concurseira foi demitido juntamente com outros quase trezentos funcionários. De uma hora para outra a situação dessa família passou de confortável para em situação de emergência. Até a festa de quinze anos da filha mais nova que estava sendo planejada e aconteceria em março foi cancelada. “Nessa situação tenho que encontrar um emprego. Não sei como conciliar o estudo com o trabalho. Será que vale a pena continuar estudando em ritmo mais lento? Será que isso não será frustrante? Não sei o que fazer".

É, gente, essas coisas acontecem com os melhores concurseiros. Parece até enredo de novela das oito, mas acontece no mundo real, com muito mais freqüência do que imaginamos ou do que qualquer pessoa gostaria. Ainda mais nessa fase de crise econômica-financeira mundial em que o fantasma do desemprego anda nervoso, milhares de concurseiros estão correndo o mesmo risco que essa concurseira.

O conselho que dou para essa concurseira é para ela fazer o melhor que puder em meio a essa situação. Se precisar procurar um emprego, que o faça com a mesma seriedade com que vem estudando, sem deixar de estudar enquanto isso. Assim que ela arrumar um trabalho, deverá então conciliar seus estudos com ele também da melhor forma possível, abrindo mão de tudo o que puder para ter tempo de estudar.

Claro que trabalhar e estudar ao mesmo tempo não é fácil. Só quem vive essa realidade sabe como é bravo abrir um livro para estudar depois de um dia inteiro de trabalho. Sei que é difícil porque fiz faculdade a noite e desde o segundo ano de curso fiz estágio e participei de programas de trainee. Mas se não tem outro jeito, o negócio é “pegar o touro a unha” ... ou então desistir de estudar.

É muito óbvio o que estou dizendo, mas é a verdade, a única resposta para essa questão. Se trabalha apenas, abandonando o estudo, ou se concilia os dois, já que só estudar não é mais uma opção viável. Agora, como fazer essa conciliação dependerá de muitas coisas, como do tipo de trabalho, do perfil do concurseiro, do tempo disponível e por aí vai. Não há uma “receita de bolo” que valha para todo mundo, nada disso, cada um nessa situação terá de encontrar sua própria resposta.

Resumo da ópera – Para essa concurseira em momento difícil digo apenas que “não desista, continue lutando que a recompensa valerá a pena”.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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Bate-papo do Concurseiro Solitário
(Quinta-Feira, a partir das 20:00)

Para participar vá ao chat do IG (http://batepapo.ig.com.br)

Escolha nas opções de salas o Afinidades.

Escolha o canal Atualidades.

O bate-papo será na Sala 1.

E a luta continua

O tempo passa muito rápido mesmo. Não faz mais de dois meses que escrevi uma semana inteira aqui no blog quando a galera tirou férias. Vejam agora, já estamos em um novo ano, ou melhor, estamos quase no segundo mês de 2009 e até já ouço a barulhada do carnaval.

Nesse meio tempo muita coisa acontece. Graças a Deus, foram coisas muito boas. A melhor de tudo é que depois de muita luta recebi a primeira recompensa, em dezembro fui nomeado para um cargo público estadual de um concurso que havia ficado entre os habilitados no começo do ano. Sinceramente eu não esperava ser nomeado nesse concurso, mas a surpresa foi muito boa e veio em boa hora. Ainda na primeira semana de janeiro tomei posse e entrei em exercício.

Moro agora em uma cidadezinha do interior, daquelas bem pequenas, com uma praça e igreja no centro da cidade, meia dúzia de ruas principais e vida tranqüila tipicamente caipira. Por um lado isso é muito bom, por que aqui o custo de vida é baixíssimo. Moro em um apartamento num predinho de três andares a um quarteirão da repartição onde trabalho e gasto ridículos R$300 de aluguel, mais R$300 para uma senhora muito boazinha que faz a limpeza e arrumação diária do apartamento (exceto nos domingos), lava e passa minha roupa, e até deixa bolo de fubá prontinho sobre forno a cada dois dias. Almoço e janto num restaurante muito simpático com comida gostosa e preço pra lá de honesto, outros R$300 para comer o mês todo com direito a refrigerante e sobremesa.

Meu horário de trabalho é do meio-dia às 18:00 e passo a maior parte do tempo organizando documentos, revendo a organização de documentos feita por outros servidores, carimbando alguma papelada, ou seja, serviço totalmente burocrático e manual que mais desestressa do que cansa. Isso vem muito a calhar, já que não estou no cargo que quero, não tenho ainda a remuneração que desejo e apesar de toda simpatia e baixo custo da cidadezinha do interior, quero voltar o quanto antes para a capital, pelo menos para uma cidade grande com poluição, shopping center e uma boa balada.

Lendo o artigo publicado pela Flavia no domingo, onde ela falava na dificuldade de continuar estudando após a primeira posse, me vi obrigado a discordar. Acho que ela se sente assim por estar trabalhando e morando na cidade do Rio de Janeiro, uma metrópole com mil e duas opções de diversão e entretenimento. Agora, para quem está na mesma situação que eu, o que mais sobra é tempo para estudar. Não há lugares para sair, não há cinema na cidade, livraria ou qualquer coisa assim. Graças ao bom Deus pelo menos a Internet de banda larga já chegou por aqui!

Quando tomei posse já tinha tudo organizado para morar aqui, já que fiz o dever de casa em dezembro logo após a nomeação. Isso me permitiu que já na quarta-feira da primeira semana nessa nova vida eu já pudesse emendar na vida antiga. Desde então minha rotina tem sido a mesma. Acordo às 6 da manhã e às 6:30, depois de um banho e do café da manhã rápido já estou estudando. Dou uma paradinha de 15 minutos às 9 da manhã para comer alguma coisa e relaxar um pouco e então vou até às 11 horas estudando. Daí me arrumo para o trabalho, saio para almoçar e ao meio-dia estou assumindo meu posto de trabalho. À noite somente estudo por uma hora, lendo algum resumo feito durante a manhã.

Não vou dizer que está sendo difícil manter essa rotina, por que não está. Aqui não há nada para fazer além de estudar e estou comprometido com o objetivo de passar em um concurso melhor e poder sair daqui o quanto antes.

Resumo da ópera - Não pensem que estou recriminando a Flavia, por que não é isso, estou apenas mostrando que para diferentes concurseiros empossados existem realidades diferentes. Também sei que quando for empossado em uma capital ou cidade grande terei muito mais coisas interessantes para fazer do que estudar para concursos públicos e daí, com quase toda a certeza do mundo, enfrentarei o que a Flavia está enfrentando hoje. É, amigos concurseiros, não pensem que com a primeira posse todos os seus problemas vão acabar, por que o que vai acontecer é que alguns vão ser resolvidos, mas outros novos tomarão seu lugar.

El Bigodón é um concurseiro como a gente, mas tímido não quer que seu verdadeiro nome seja revelado, por enquanto.

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Promoção "Eu quero esses livros"


Promoção "Eu quero esses livros"

Para comemorar o lançamento da seção de resenhas do blog, em parceria com a Livraria Última Instância e com as editoras Ímpetus e Foco Jurídico, agora parceiros do blog, preparamos para vocês, concurseiros leitores, uma promoção muito legal.

É o seguinte. Montamos duas "cestas" de livros para estudar para concursos públicos, cada uma com uma dezena de títulos, coma s quais iremos premiar 02 (dois) leitores sortudos.

É isso mesmo, serão sorteados dois leitores, os quais ganharão cada uma uma cesta com mais de dez livros para estudar para concursos! O valor de cada uma dessas cestas de livros, em valor de mercado, ultrapassa R$800,00! E o melhor, os ganhadores receberão os livros diretamente da Última Instância e das editoras!

Agora, digam-me uma coisa ... qual outro site ou blog de concursos públicos já fez uma promoção desse tipo? Que eu saiba, nenhum. Pense bem, ganhar uma dezena de livros não é pouca coisa, não, é algo que pode catapultar o concurseiro sério em direção à posse em um bom cargo público. Não duvido que quem ganhar esse livros e estudá-los com seriedade diminuirá em, pelo menos, uns quatro meses o tempo necessário para passar em um bom concurso público dentro do número de vagas do edital, afinal de contas, estudar com o melhor matérial dá uma grande vantagens competitiva.

Com participar da promoção

UMA CESTA sortearemos entre nossos seguidores do Twitter (www.twitter.com/concurseirosoli) e da nossa comunidade no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=47422105).

Quem for nosso seguidor no Twitter deverá nos enviar um tweet (mensagem direta) dizendo "Eu quero ganhar esses livros". Quem fizer parte de nossa comunidade do Orkut deverá responder ao tópico que criamos sobre a promoção dizendo também "Eu quero ganhar esses livros". Daí faremos um apanhado de quem fez isso e sortearemos entre essas pessoas a cesta de livros.

OUTRA CESTA será sorteada entre quem enviar um email para concurseirosolitario@gmail.com tendo no campo do assunto a frase ""Eu quero ganhar esses livros".

Simples assim, gente. E pode enviar email, tweet e responder a pergunta no Orkut para ter mais chances de ganhar? Claro que pode. Entaõ se você ainda não é nosso seguidor no Tweeter ou faz parte de nossa comunidade do Orkut, demorou, vá fazer parte agora mesmo e aumente suas chance de ganhar uma dessas super cestas de livros!

IMPORTANTE

1 - A data final para se inscrever nessa promoção é 31/01/2010;

2 - Essa promoção não tem nada a ver com aquela da pergunta para o William Douglas, que já foi encerrada e que logo publicaremos o resultado.
Apoio:


Acredite! É hora de vencer!

Olá pessoal!

Primeiramente gostaria de desejar um Feliz 2009 a todos os amigos dessa imensa família que é o Concurseiro Solitário.

Esse é o ano das nossas realizações! Podem escrever! Maktub? Que nada! É que quando nós plantamos, uma hora temos que colher, e esse é o ano da nossa colheita!

Passei um final de ano muito triste com a enormidade de fraudes nos concursos. Realmente agora elas estão transparecendo, porque infelizmente, desde que o mundo é mundo, as fraudes ocorrem.

Não toquei num livro técnico, uma apostila desde o início das minhas férias. Apenas levei um livro de compilado de artigos jurídicos que eu queria ler, mas nunca tinha tempo. Em três anos de estudos, essa foi a primeira vez que não levei um Vade Mecum pra praia (risos).

É impressionante que quando precisamos de uma mão amiga, ela sempre aparece. Não importa como, nem aonde, mas independentemente de religião ou credo, um Ser Supremo, que eu chamo de Deus, sempre traz o alento que nós sempre precisamos.

Essa semana um colega concurseiro, de um coração enorme, me brindou com um vídeo lindo do You Tube que eu quero compartilhar com vocês, queridos leitores. Ele diz simplesmente isso, ACREDITE! É HORA DE VENCER! ESSA FORÇA VEM DE DENTRO DE VOCÊ!

(Nesse momento veja o vídeo abaixo até o fim, senão o texto abaixo não fará nenhum sentido para você. Participe dessa experiência! Você vai adorar!!!)



Mas como conquistar o Impossível? O Impossível? O que seria? Coloque uma Meta. Pode ser o concurso dos seus sonhos, um emprego almejado, e como estamos em época de vestibulares, a vaga para o curso de sua predileção.

Você já tomou o primeiro passo, a Escolha! Focou. A vida é feita de escolhas. Faça a sua! Na vida só duas coisas são certas, o nascimento e a morte. O que acontece nesse meio tempo, são nossas escolhas.

Está focado, agora vem o combustível: o Desejo. Deseje de coração, com toda a sua força e sua alma o que você quer. Sem combustível não se vai a lugar algum. Essa é a energia que manterá a sua caminhada, porque as dificuldades virão. Tenha sempre muita Perseverança, e Determinação. Estabelecendo Metas e disciplina, não há nada que não se conquiste!

Superação! Supere seus próprios limites, pois a Pressão virá de todos os lados. Sempre haverá aquele que diga que você não pode, não tem capacidade. Para essas pessoas, mostre toda a sua Força de vontade, pois a Decepção poderá aparecer sem prévio aviso. Não podemos desistir! É o sentimento que temos quando estamos quase lá. Devemos seguir em
frente na nossa meta. Não se desespere! Acredite! A vitória já está perto!

É nesse momento de crise que uma Explosão de idéias acontece e criamos novos caminhos É o Recomeço que nos levará ao nosso Objetivo inicial, que nada mais é que a nossa VITÓRIA!!!

Resumo da Ópera - Não existe nada que seja impossível de conquistar. Nada que não se consiga com disciplina, escolhas e força de vontade. Seja bem-vindo ao ano 2009, o Ano das suas Realizações!

Fabiana Pacheco, direto da Cidade do Por do Sol mais lindo do Brasil.

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